Literatura: associado Claudio Cesar Barros publica textos inéditos

Confira as reflexões do servidor do TRT22 sobre diferentes temas como fé, espiritualidade, questões socioeconômicas, tecnologia e luto.

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O Espaço Cultural dessa semana tem a honra de contar, mais uma vez, com o servidor do TRT22 Claudio César de Oliveira Barros. Amante das palavras, o associado se encontrou na arte da escrita e concretiza ideias e reflexões sobre diversos assuntos contemporâneos. 

No novo texto “Nada de Adeus, e sim, Até Breve”, Barros destaca a importância da fé e do conhecimento espiritual para amenizar a angústia da perda. Já em “A Cruz de Jesus”, Barros discorre sobre fé e desperta uma reflexão sobre a crucificação de Jesus e a representação da vida espiritual 

Questões socioeconômicas não ficam de fora das novas reflexões. Com o “Hierarquia e Desigualdade Salarial”, o associado reflete sobre produtividade, disciplina e paz social. E a dialética homem versus máquina é abordada por um ângulo singular em “Tecnologia e Sentimentos”. 

A escrita de Cláudio César de Oliveira Barros é um convite à reflexão e ao conhecimento, uma oportunidade de expandir horizontes e descobrir diferentes maneiras de enxergar o mundo.

Confira os últimos textos abaixo: 

A Cruz de Jesus

Jesus, este nobre ser que esteve aqui na Terra conosco ensinando a todos o melhor modo de proceder com o seu semelhante, deu exemplo de humildade, caridade e perdão, no entanto, não foi compreendido e nem ouvido por muitos, sendo injustamente julgado, torturado e morto pelos líderes religiosos da época e acobertado pelo governo romano.

A crucificação de Jesus não se traduz por salvação da humanidade, pois o destino de cada ser humano é de sua inteira responsabilidade, afinal, colhemos aquilo que plantamos, ou seja; se plantarmos manga não colheremos caju, se plantarmos maldade não colheremos bondade, portanto, o perdão total e incondicional como num passe de mágica não cabe na crucificação de Jesus, pois para isso existem as leis divinas de justiça através do processo de causa e efeito, por sinal muito bem traduzido pelo Cristo na frase: “a cada um segundo as suas obras”.

Por outro lado, prezados (as), como devemos lembrar  dos nossos entes queridos que já se foram, que saíram do plano material e entraram para a vida espiritual? Devemos lembrar dos bons momentos convividos, das brincadeiras e alegrias ou devemos dedicar as nossas lembranças a lamentações sem fim, revivendo as imagens e as formas pelas quais partiram, muitas vezes trágicas e inesperadas?

Creio que devemos lembrar das pessoas queridas através dos bons momentos de alegrias no convívio terrestre e não da forma como ocorreu o seu desencarne, assim também deveria ser em relação ao nosso mestre Jesus, que deveria ser lembrado mais em seus momentos de preces e ensinamentos nas montanhas abençoando o povo, do que da forma pela qual desencarnou, ou seja, pregado em uma cruz.

Sobre o que falei acima vou dar exemplos. Desculpem-me a franqueza, mas digo isto porque quando as pessoas morrem em um acidente de carro ou através do suicídio, por exemplo, os que aqui ficam não carregam consigo a figura de um automóvel destroçado ou uma cordinha de forca como pingente em um cordão de ouro pendurados no pescoço, isto para lembrar dos seus entes queridos. E a saudade não seria pra isso.

Ora, se não fazemos isto com nossos entes queridos, mesmo porque seria sem nexo, injusto e doloroso demais, então porque se faz com Jesus Cristo, o Governador da Terra, exemplo de bondade e o nosso maior guia espiritual, que foi enviado diretamente para aquela grande missão pelo nosso pai supremo?

Desde quando discordei de algumas coisas em algumas crenças, e também por não achar que Jesus veio para salvar a humanidade, pois o objetivo era outro, como já descrito acima, eu nunca entendi a razão das pessoas terem Jesus pregado na cruz como enfeite, amuleto pessoal ou fixado em paredes de casas e estabelecimentos públicos ou privados.

Lógico que coloquei apenas o meu ponto de vista e fiz uma analogia com os outros seres humanos que já desencarnaram, mas não no intuito de ofender ninguém e nem as suas crenças, mas apenas com a intenção de oferecer uma visão diferenciada sobre o assunto a fim de despertar uma reflexão.

Nada de adeus, e sim, até breve

É sempre muito difícil lidar com a separação momentânea de um ente querido, mas que, infelizmente, não podemos evitar, e uma hora teremos que experimentar esta angústia.

Quando este sofrimento bate em nossa porta, o melhor remédio é a busca do consolo da fé e a clareza do conhecimento espiritual.

Se as pessoas pudessem ter em mente a certeza de que os laços afetivos continuam após a morte física, e que há apenas uma pequena separação efêmera vivenciada em mundos diferentes, muitas lamentações e angústias poderiam ser amenizadas, afinal, quando existe amor, não existe tempo e nem espaço, porque os laços afetivos continuam após o desencarne.

Para aqueles que têm fé e a convicção da existência da vida após a morte, os dolorosos momentos da separação se tornam mais fáceis de suportar, pois sabem que o desencontro é temporário, e faz parte de uma escala de progresso, sendo o início de outra etapa evolutiva para aquele que partiu.

Por outro lado, sabemos que é muito difícil para alguns suportar a dor da separação, mas quando acontece o desencarne de um ente querido, o melhor que podemos fazer por eles e por nós mesmos, alem de orar e desejar que sejam felizes nesta nova jornada da vida, é viver a nossa vida do jeito que eles gostariam que vivêssemos, ou seja: plenamente, saudável, em busca das nossas realizações e da nossa felicidade, ao mesmo tempo buscando o equilíbrio das nossas emoções e sempre confiantes em um futuro e saudoso reencontro, afinal, ninguém perde ninguém de verdade.

Muitas vezes a pessoa acredita que a desencarnação do ser querido poderia ter sido evitada por ela, arrependendo-se de alguma coisa que fez ou deixou de fazer com relação ao ser amado, no entanto, a pessoa tem que perceber que ela é humana, que tem direito de chorar e de sentir saudade e que não é infalível, e que muitas vezes a morte foge das suas capacidades, pois faz parte de um planejamento espiritual além da sua compreensão.

Existe pessoa que não aceita a morte de um familiar ou até mesmo a sua própria, não querendo nem sequer falar no assunto, sendo muito ruim o desajuste quando chega o momento da separação do corpo e espírito.

A pessoa não deve se revoltar e nem se desesperar, mas deve ter pensamentos positivos e se dedicar ao bem, evitando a melancolia e a depressão, afinal, muitas vezes, o ente querido não tem culpa de ter partido sem avisar e o egoísmo dos que ficam, com suas lamentações infinitas, prejudicam a caminhada em busca da evolução espiritual daqueles que já se foram e denotam a falta de fé e revolta contra as vontades de Deus.

A oração para ambos é o melhor remédio, e a pessoa tem que saber que aquele que saiu deste plano físico continua vivendo e sentindo as mesmas coisas, ou seja, se amou, continua amando, se odiou, permanece odiando. Ninguém se modifica como num passe de mágica por causa da morte, por isso a oração e pensamentos positivos e elevados são tão importantes para os de cá como para os de lá, sempre no intuito de melhorias físicas e espirituais.

Outro momento de desespero e revolta se aplica quando a morte ceifa a vida de uma pessoa jovem ao invés de outra mais velha, levando a vida de uma que ainda teria muito a contribuir em detrimento de outra que, aparentemente, já muito contribuiu e que já se espera o seu desencarne. Este pensamento é puro egoísmo, falta de fé e revolta quanto aos desígnios do criador.

Para o coração de uma mãe é muito difícil de consentir a dor pela morte de um filho amado, mas aquela pessoa que desencarna em tenra idade muitas vezes não é vítima do acaso, de uma fatalidade, mas Deus, com sua sabedoria e bondade, arrebata da Terra aquela pessoa que já cumpriu a sua missão e que ele julga não ser mais útil a sua permanência por mais tempo neste globo, evitando o sofrimento atual desta pessoa ou a aflição que ela poderia passar em breve, além de evitar futuras angústias e decepções pelas quais provavelmente passaria no decorrer de uma vida prolongada.

Tudo na vida tem uma finalidade divina, inclusive a morte, portanto, não devemos nos deixar envolver em questionamentos revoltosos e infinitos, pedindo contas ao pai maior, Deus, por suas decisões pelas quais não compreendemos o propósito.

Deus é bom para todos e ele não condena ninguém a penas eternas, mesmo aquele ser mais irracional e perverso, mas permite que o mesmo retorne e passe por provas e expiações que possam despertar o lado bom do ser humano, proporcionando a sua reforma íntima.

Toda ação tem uma reação e a volta a vida terrena é o meio mais racional e compreensivo para entender as várias deficiências físicas inatas nas pessoas e as diferenças sociais, que muitos por não compreenderem, revoltam-se e se rebelam contra o criador, achando equivocadamente que estas diferenças permitidas por Deus são formas de castigos e injustiças.

Pelo exposto acima, devemos compreender que a morte faz parte da vida e não é privilégio de ninguém, portanto, todos nós passaremos por isso, a grande diferença é saber como controlar as emoções para que não prejudiquem aos que se foram e nem a nós mesmos, transformando estas emoções desesperadas, revoltosas e choros infinitos em sentimentos de paz, serenidade, lembranças de momentos felizes com seu familiar e mantendo sempre a chama esperançosa do reencontro, sabendo que a vida do ente querido que se foi continua plenamente ativa e com o seu espírito mais livre para interagir com os que aqui ficaram, além de buscar o conhecimento e a evolução espiritual.

Tecnologia e Sentimentos

O ser humano é uma máquina de carne equipada para viver neste globo terrestre em suas mais nobres sensações e sentimentos que se caracterizam por expressões corporais e faciais.

Embora o ser humano seja dotado de inteligência, muitas vezes ele não consegue sequer curar a sua própria dor, por isso a tecnologia veio para ficar e para suprir muitas destas necessidades do seu humano, com aparelhos e maquinários médicos, desenvolvendo curas e abrandando a dor física.

No entanto, mesmo com a evolução tecnológica, os sentimentos extracorpóreos do ser humano não são atingidos por estes equipamentos físicos, e que muitas vezes apenas abrandam a dor corporal, mas que não curam a dor da alma.

A tecnologia é bem vinda e não podemos mais nos separar dela, hoje e também no futuro, contudo, os sentimentos humanos que são inatos ao espírito não se podem igualar, pois máquina nenhuma, por mais desenvolvida, avançada e atual que seja, não resolve e nem abranda o choro de fome de uma criança, nem a saudade dos esquecidos e muito menos a dor de uma mãe.

Hierarquia e Desigualdade Salarial

Imagine se a distribuição da renda mundial fosse igualitária, ou seja, todas as pessoas recebendo o mesmo salário mensal, independente da profissão, qualificação profissional ou carga horária trabalhada, seria o caos total, e, ao invés de se fazer justiça, com salários iguais, afinal todo trabalho é digno e gratificante, estaria instalada a insurgência generalizada na sociedade.

Caso isto acontecesse, a desmotivação de muitos para os estudos iria afetar drasticamente o seu nível de conhecimento intelectual, e o planeta Terra seria uma grande massa de apedeutas e semiletrados, pois egoistamente muitos iriam se perguntar: Pra que vou estudar, sabendo que vou ganhar o mesmo do que o outro que nada estudou?

A medicina perderia com pesquisas, a tecnologia ficaria estagnada, entre outras profissões que teriam dificuldades nas suas atribuições e desempenho, sem falar que seria prejudicada a especialização e qualificação dos nossos maiores mestres, os reis dos reis do ensino e da erudição, ou seja, os professores (as).

Afinal, quem iria se dispor a fazer aqueles trabalhos mais penosos, sofridos, insalubres e perigosos, como no caso da limpeza pública ou quebrar pedra para pavimentar as ruas e estradas, entre outras tantas profissões importantes e necessárias, no mínimo, isto causaria desavença e renitência por parte do trabalhador, já que seu salário seria igual a de qualquer outro obreiro, independente da profissão.

A hierarquia profissional e a diferença de salários, além de necessárias, são primordiais para o equilíbrio da máquina trabalhadora e produtiva de qualquer país, pois caso contrário, como obrigar, com profissionalismo e respeito ao próximo, o trabalhador a realizar o seu mister, com proficuidade, produtividade e excelência, sem que o mesmo haja com desleixo, desídia e irresignação.

Mais do que questão de justiça e caridade popular, a isonomia salarial seria um cancro social irreversível, enquanto que a hierarquia e a desigualdade salarial mantêm acesa a chama do conhecimento, afloram o interesse da ambição moderada, disciplinam os trabalhadores e promovem a paz social. 

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