Adriana Varejão interpreta o contemporâneo

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Aos 21 anos, a carioca Adriana Varejão fez sua primeira exposição individual no Brasil. Três anos depois, em 1986, ganhou o primeiro Salão Nacional. Em 2011, entrou para o seleto grupo de artistas plásticas brasileiras que tiveram uma de suas peças arrematadas por mais de um milhão de libras esterlinas, que correspondia a R$2,72 milhões, em 2011, no leilão de arte contemporânea da Christie’s, em Londres.

Parede com incisões à La Fontana foi leiloada em Londes, em 2011

Provocativa, visceral, subversiva, multicultural são alguns dos adjetivos utilizados por críticos e especialistas para tentar definir a artista que prefere utilizar a pintura como a principal técnica, sem ser tradicionalista, já que insere elementos “alienígenas” como alumínio, poliuretano, gesso e outros materiais menos tradicionais. O resultado é um enigma, ao primeiro olhar, que deve ser desvendado aos poucos, tanto pelo que está visível quanto pela temática ao qual a obra se relaciona.

Um dos exemplos é a tela adquirida pelo museu Tate Modern, de Londres, em 2001, e finalizada um ano antes, “Azulejaria verde em carne viva”, que traz duas temáticas “tradicionais” na trajetória de Adriana: os azulejos que remetem ao barroco e a “carne”. O barroco invadiu a vida da artista durante uma viagem ao interior de Minas Gerais, quando ela ainda definia os estilos de sua pintura. “Eu costumava pintar com uma camada muito espessa de tinta. Quando eu entrei pela primeira vez em uma igreja barroca em Ouro Preto me identifiquei com o excesso e com a volúpia da materialidade barroca”, explica, em uma entrevista concedida à Oi Futuro, no ano passado. 

Tela Azulejaria verde em carne viva foi adquirida pelo museu britânico Tate Modern, em 2001

Os azulejos, apesar da semelhança com os “originais”, são pintados e simulam a azulejaria do universo barroco, herança portuguesa que foi incorporada na arquitetura brasileira e carioca. Mas a narrativa foi modificada, outras histórias inseridas tendo a percepção do azulejo como a “pele do edifício” culminando numa releitura ou reinterpretação de elementos visuais que remetem ao período colonial e a forma como o Brasil foi “submetido” ao processo.

Para Adriana, a carne exposta, literalmente, deve ser compreendida como “exaltação de uma pulsão de vida” e não de morte, além de contrapor à assepsia e pureza definida como tendência não só no mundo da arte, mas no cotidiano que cria um distanciamento entre o corpo, a vida e a morte. “A parede é habitada, viva. O rasgo ali é para mostrar que a casa, a parede são extensões do nosso corpo. A gente tende a entrar numa casa e pintar, apagar os vestígios de tudo o que passou por ali. Tenho uma tendência a resgatar isso”, afirma, em entrevista publicada no site do ateliê.   

O corpo inserido na arte também é o tema da exposição atual de Adriana, a primeira individual nos Estados Unidos, denominada “Polvo”, de 2014, em cartaz até o mês de abril de 2015, no Institute of Contemporary Art, em Boston. Nela, 33 autorretratos dela são pintados com algumas cores declaradas por brasileiros, em uma pesquisa realizada em 1976, que questiona a cor da pele. O nome da série é inspirado em uma prática espanhola dos séculos XVII e XVIII que mapeava o país, de acordo com o tom da pele e a etnia dos povos. A série vai além, ao trazer questionamentos sobre a “história” da identidade racial brasileira que se demonstra múltipla e complexa, mais do que demonstrar a diversidade dos tons dos brasileiros, sejam os “sapecados”, “café com leite” ou “queimados de sol”. 

A série “Polvo”, de 2014, protagoniza a primeira exposição individual da artista plástica nos EUA

No Brasil, é possível conhecer um pouco da extensa produção artística de Adriana Varejão visitando o Instituto Inhotim, localizado no município de Brumadinho, próximo à capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. Lá, desde 2008, seis obras da artista são expostas em caráter permanente, entre elas, a “Celacanto Provoca Maremotos”, pintura feita à óleo e gesso sobre tela. 

Celacanto provoca maremoto é uma das obras expostas na galeria de Adriana Varejão, em Inhotim

Para conhecer mais detalhes sobre a produção, acesse o site do Ateliê a coleção permanente da galeria, em Inhotim (MG).

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Parede com incisões à La Fontana foi leiloada em Londes, em 2011

Provocativa, visceral, subversiva, multicultural são alguns dos adjetivos utilizados por críticos e especialistas para tentar definir a artista que prefere utilizar a pintura como a principal técnica, sem ser tradicionalista, já que insere elementos “alienígenas” como alumínio, poliuretano, gesso e outros materiais menos tradicionais. O resultado é um enigma, ao primeiro olhar, que deve ser desvendado aos poucos, tanto pelo que está visível quanto pela temática ao qual a obra se relaciona.

Um dos exemplos é a tela adquirida pelo museu Tate Modern, de Londres, em 2001, e finalizada um ano antes, “Azulejaria verde em carne viva”, que traz duas temáticas “tradicionais” na trajetória de Adriana: os azulejos que remetem ao barroco e a “carne”. O barroco invadiu a vida da artista durante uma viagem ao interior de Minas Gerais, quando ela ainda definia os estilos de sua pintura. “Eu costumava pintar com uma camada muito espessa de tinta. Quando eu entrei pela primeira vez em uma igreja barroca em Ouro Preto me identifiquei com o excesso e com a volúpia da materialidade barroca”, explica, em uma entrevista concedida à Oi Futuro, no ano passado. 

Tela Azulejaria verde em carne viva foi adquirida pelo museu britânico Tate Modern, em 2001

Os azulejos, apesar da semelhança com os “originais”, são pintados e simulam a azulejaria do universo barroco, herança portuguesa que foi incorporada na arquitetura brasileira e carioca. Mas a narrativa foi modificada, outras histórias inseridas tendo a percepção do azulejo como a “pele do edifício” culminando numa releitura ou reinterpretação de elementos visuais que remetem ao período colonial e a forma como o Brasil foi “submetido” ao processo.

Para Adriana, a carne exposta, literalmente, deve ser compreendida como “exaltação de uma pulsão de vida” e não de morte, além de contrapor à assepsia e pureza definida como tendência não só no mundo da arte, mas no cotidiano que cria um distanciamento entre o corpo, a vida e a morte. “A parede é habitada, viva. O rasgo ali é para mostrar que a casa, a parede são extensões do nosso corpo. A gente tende a entrar numa casa e pintar, apagar os vestígios de tudo o que passou por ali. Tenho uma tendência a resgatar isso”, afirma, em entrevista publicada no site do ateliê.   

O corpo inserido na arte também é o tema da exposição atual de Adriana, a primeira individual nos Estados Unidos, denominada “Polvo”, de 2014, em cartaz até o mês de abril de 2015, no Institute of Contemporary Art, em Boston. Nela, 33 autorretratos dela são pintados com algumas cores declaradas por brasileiros, em uma pesquisa realizada em 1976, que questiona a cor da pele. O nome da série é inspirado em uma prática espanhola dos séculos XVII e XVIII que mapeava o país, de acordo com o tom da pele e a etnia dos povos. A série vai além, ao trazer questionamentos sobre a “história” da identidade racial brasileira que se demonstra múltipla e complexa, mais do que demonstrar a diversidade dos tons dos brasileiros, sejam os “sapecados”, “café com leite” ou “queimados de sol”. 

A série “Polvo”, de 2014, protagoniza a primeira exposição individual da artista plástica nos EUA

No Brasil, é possível conhecer um pouco da extensa produção artística de Adriana Varejão visitando o Instituto Inhotim, localizado no município de Brumadinho, próximo à capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. Lá, desde 2008, seis obras da artista são expostas em caráter permanente, entre elas, a “Celacanto Provoca Maremotos”, pintura feita à óleo e gesso sobre tela. 

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Sílvia Pérola Teixeira Costa tem mais de quatro décadas de experiência no Direito do Trabalho. Atuou por 30 anos no TST, em cargos estratégicos como assessora de ministros e chefe de gabinete, além de ser advogada sênior com atuação nos tribunais superiores.

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