Associados economizam mais de R$ 14 mi em compras de medicamentos
Número recorde supera 2023, que teve R$ 12 mi em descontos na compra de…
Só com a ação dos Quintos, um valor expressivo de recursos foi pago a mais de 12 mil associados e, em 2025, mais de R$ 30 milhões devem ser pagos no processo de RRA de Outras Verbas.
A ação dos Quintos, a de RRA de Quintos e a de RRA de Outras Verbas devolveram milhões aos servidores associados nos últimos 15 anos, sendo o valor maior no processo de incorporação de Quintos.
Na ação dos RRA de Quintos mais de 8 mil servidores perceberam os valores da restituição do Imposto de Renda retido a maior e na de RRA de Outras Verbas, até o final da execução da demanda, o valor que será devolvido supera os R$ 65 milhões.
“É muito gratificante ver merecidos direitos dos associados serem pagos. É o coroamento de um trabalho para que importâncias correspondentes a direitos suprimidos ou valores descontados a maior sejam quitados aos seus devidos donos, os associados. Assim como ocorreu nas ações da FC Cheia, diferenças dos Quintos, imposto de renda dos processos do RRA, devolução do PSSS para o TRT2 e reajuste da URV 11,98%”, aponta o presidente da associação, Antônio Carlos Parente.
Para ele, essas vitórias ilustram o grande trabalho que a entidade realiza no campo judicial. “Nestes 23 anos de atuação da ANAJUSTRA Federal, trabalhamos muito e seriamente. Essas conquistas mostram que estamos concretizando nossa maior missão que é defender e garantir aos servidores seus direitos e interesses”, diz.
O presidente lembra que outros processos da entidade têm chances reais de vitória. “A ação de reajuste dos Quintos é uma delas”, lembra Parente. Ele também evidencia a expectativa favorável no processo do reajuste dos 13,23%.
“Não podemos estimar um prazo, mas confiamos que, demonstrando e comprovando no STF a licitude e justiça desse direito, a Suprema Corte poderá reconhecer os 13,23% para os nossos associados. Isso, com certeza, será um feito histórico que propiciará a correção de uma injustiça e ganhos ainda mais expressivos que o dos Quintos, pois atingirá toda a categoria.”
O Recurso Extraordinário da ANAJUSTRA Federal no processo dos 13,23%, autuado como RE 1406607, tem como relator o ministro Luiz Fux e aguarda inclusão em pauta para julgamento há dois anos.
Em agosto de 2022, a desembargadora federal, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Ângela Catão, em juízo de retratação, admitiu a remessa do RE ao Supremo, acolhendo o agravo interno interposto pela associação e dando aos servidores a esperança de um desfecho positivo do tema.
A ação coletiva foi distribuída perante o juízo da 2ª Vara Federal Cível de Brasília/DF em 11/12/2007. O pedido foi julgado procedente na 1ª instância em 4/12/2008. O recurso de apelação interposto pela União rejeitado em 22/6/2012, assim como os embargos de declaração opostos por ela, em 22/2/2013.
A União interpôs recurso especial e extraordinário, que tiveram a admissibilidade negada pela vice-presidência do TRF1 na época. Foi interposto agravo em recurso especial (AREsp nº 506742/DF) ao STJ, que foi conhecido e não provido.
Os autos foram remetidos ao STF para julgar o agravo em recurso extraordinário, onde foi negado seguimento e transitou em julgado em 10/12/2014, tendo sido determinada a baixa dos autos à origem.
Contudo, após o julgamento da Reclamação 14.872 no STF, de relatoria do ministro Gilmar Mendes, o processo foi remetido à 1ª Turma do TRF1 para prolação de novo acórdão, diante da suposta violação às súmulas vinculantes nº 10 e 37 do STF.
A assessoria jurídica da entidade juntou petição no dia 21/9/2017 para modular os efeitos da nova jurisprudência do STF (RE 573.232) a fim de resguardar o direito dos servidores que sejam associados, ainda que em data posterior ao ajuizamento da demanda, conforme havia sido determinado na decisão proferida no (AGA 0038066-59.2015.4.01.0000, desembargadora Gilda Sigmaringa Seixas, TRF1 – Primeira Turma, e-DJF1 16/02/2017).
Enquanto isso, tramitava na Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pedido de uniformização de Interpretação de Lei (PUIL) nº 60. No dia 24/10/2018, contrariando a jurisprudência da Corte, o ministro relator Gurgel de Faria, proferiu o voto desfavorável ao pleito, julgando improcedente o pedido de uniformização. Na mesma ocasião, o ministro Napoleão Nunes pediu vista dos autos.
No prosseguimento do julgamento, o pedido de uniformização foi julgado improcedente, à unanimidade, pela Primeira Seção do STJ em 11/9/2019.
Após sucessivos adiamentos, através de acórdão publicado em 19/12/2019, a Primeira Turma do TRF1, à unanimidade, deu provimento à apelação da União e julgou prejudicada a apelação da parte autora, seguindo a mais recente decisão do Superior Tribunal de justiça no PUIL nº 60 pela aplicação da súmula vinculante nº 37 do Supremo Tribunal Federal.
Em seguida, nossos advogados interpuseram recurso extraordinário, com data de juntada em 8/10/2020 e o processo foi remetido para o gabinete da vice-presidência do TRF1 em 4/12/2020 e restou concluso para decisão em 2/3/2021.
O processo havia sido incluído na pauta do dia 21/7/2022 para apreciação do recurso de agravo, contudo, no dia 25/7/2022 foi deliberada em sessão a retirada dos autos de pauta.
O recurso de agravo interno foi acolhido, em juízo de retratação, pela desembargadora federal vice-presidente do TRF1 em 17/8/2022, determinando a remessa dos autos para apreciação do recurso extraordinário pelo Supremo Tribunal Federal.
Siga-nos na sua rede ou canal favorito e fique por dentro de tudo o que acontece por aqui!
Redes sociais
Instagram @anajustra
Facebook @anajustra
Canais
WhatsApp
Telegram
Youtube
Comunidade
WhatsApp
Acessos: 2570