O deleite de escrever um livro: servidor lança obra de crônicas do cotidiano

Servidor do TRT12, Carlos Nogueira, busca inspiração em suas memórias e no dia a dia para falar de temas que afetam a todos.

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Os escritores usam suas experiências cotidianas e a maneira como pensam e sentem para capturar perfeitamente as emoções em suas obras. Eles não têm medo de explorar seus sentimentos e expressar verdadeiramente como estão se sentindo.

Há quem sinta, ainda, uma satisfação tão intensa a ponto de não conseguir imaginar sua vida sem a escrita. A trajetória do servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT12), Carlos Nogueira, nos mostra esse sentimento de saborear o processo da feitura de um livro.

Carlos é angolano-brasileiro, filho de uma angolana e pai cearense, nascido em Aracaju (SE). Trabalha na secretaria de comunicação do TRT de Santa Catarina e tanto como funcionário público quanto como escritor, escreve diariamente. “São dois tipos de linguagens diferentes, a que emprego na literatura e no Tribunal, mas elas convergem quando se trata do cuidado que tenho em transmitir da melhor maneira possível a mensagem, pensando no leitor”, explica.

O interesse pela leitura e escrita surgiu muito cedo, antes dos dez anos de idade, com influência, principalmente, do patriarca da família, músico profissional e leitor assíduo. “Primeiro com os livros de xadrez, esporte com o qual me envolvi precocemente. Conto mais detalhes sobre esse envolvimento em uma das crônicas do livro, inclusive”, pontua.

Mais tarde, na adolescência, Carlos teve contato com a literatura e as artes de maneira geral, companhia que não o abandonou nunca mais. “Eu era vocalista e compositor de uma banda de rock, e tinha nas palavras uma importante forma de expressão”, recorda.

Atualmente, ele está em período de divulgação de sua segunda obra de crônicas, “Deslocamentos”. O livro surgiu de uma iniciativa no ano passado, quando ele se comprometeu a publicar, semanalmente, crônicas em seu Instagram (@carlosnogueira88). “Peguei gosto pela atividade e muitas pessoas que me acompanham desde o meu primeiro livro [Amar sem advérbios], sugeriram que aquele material também se tornasse livro algum dia. Aceitei a ideia”, lembra.

“Deslocamentos” é uma coletânea de 38 narrativas curtas, divididas em 94 páginas. Elas convidam o leitor para saborear as nuances do cotidiano, em cenários como as cidades de Sobral (CE), Luanda (Angola), Goiânia (GO) e Florianópolis (SC). “As crônicas refletem muito sobre a questão da ancestralidade, fundamental em minha vida, por isso acontecem em diversos locais. Parto das minhas memórias, ou de visões do dia a dia, para falar de coisas que afetam a todos nós. O livro trata de alguns temas sérios, mas também é leve e bem-humorado, quando possível”, detalha.

Alguns trechos das suas crônicas e poemas estão disponíveis em seu Instagram. Já a obra pode ser adquirida no site da editora Penalux.

Confira abaixo um trecho de uma das crônicas do livro:

“E antes de trancar aquela porta pela última vez, lembrei de todas as mudanças que já enfrentei. Não só as de apartamento, que somam várias, mas também as de emprego; de cidade; de país. Me dei conta de que, além da tensão envolvida, elas quase sempre têm algo em comum: criam saudade do que passou. E a saudade é isto: o arranhão que a vida deixa na gente quando algo importante se move de lugar.”

Trecho da crônica Arranhões

Mais sobre Carlos Nogueira

Carlos Nogueira nasceu em Sergipe, em 1988. Mudou-se aos dois anos de idade para Luanda, na Angola, onde viveu até os cinco. De volta ao Brasil, morou em Goiás e, desde 2015, reside em Santa Catarina. Ele é graduado em Comunicação Social pela UFG e especialista em Literatura, Cultura e História Afro-Brasileira e Indígena pela UniCesumar. Estreou na literatura em 2018, com o livro de poemas Amar sem advérbios (Tripous).

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Atendendo a pedido da ANAJUSTRA, o Conselho da Justiça Federal (CJF) reconheceu o direito dos servidores da Justiça Federal (JF) receberem as parcelas da Vantagem Pecuniária Individual (VPI) suprimidas entre 1º/6/2016 e 1º/1/2019.

Na decisão, o desembargador Fernando Braga Damasceno, destacou que “consoante bem observado pela entidade de classe”, diversos órgãos do Poder Judiciário da União, já reconheceram esse direito. “De fato, não se mostra razoável que os servidores da Justiça Federal recebam tratamento desigual, em desatenção ao princípio da isonomia”, sublinhou.

“A associação protocolou o mesmo requerimento em outros órgãos do Judiciário Federal, e agora nossa atuação é coroada com o alcance dessa vitória para a JF também”, comemorou o presidente da entidade, Antônio Carlos Parente.

Leia mais no site https://anajustrafederal.org.br/

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