Corrente do bem

Leia a crônica de Natal escrita por J.C. Ramos Filho.

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O poeta J.C. Ramos Filho, associado aposentado pelo TRT12, escreveu uma crônica especial para celebrar o Natal. Intitulado “Corrente do Bem”, o texto conta a história de uma menina que encontrou o Papai Noel na véspera da noite mais esperada do ano por algumas pessoas. Para J.C., a corrente do bem deve ser praticada o ano todo.

Confira a crônica:

Corrente do Bem, por J.C. Ramos Filho

Certo dia uma menininha, ao descobrir um pacote endereçado a ela, tendo como remetente o Papai Noel, ficou muito feliz ao ver que era uma boneca Barbie, usada mais em perfeito estado. Faltavam-lhe apenas os sapatinhos, mas a menina nem ligou para o detalhe, pois ela mesma andava sempre descalça para que não gastasse a única sandalinha com a qual ia à escola. Uau!! Uau! Era o meu sonho! Ela não parava de sorrir e de levantar as mãozinhas para o céu, agradecendo ao Papai Noel.
– Obrigada Papai Noel! Como faço para lhe agradecer pessoalmente?
Ela queria porque queria encontrar o Papai Noel. Mas como fazer para alcançar essa graça? Ela passou o dia todo a se perguntar.
Chegara a noite de Natal!
Na humilde ceia em sua casa havia café com leite, aipim, doce de abóbora que ela tanto adorava e um panetone que a sua mãe ganhara da família onde trabalhava como empregada doméstica. O panetone foi disputadíssimo por ela e seus irmãos. O pedaço que lhe coube ela resolveu presentear o Papai Noel. Pensava assim:
– Se eu guardar esse pedaço de panetone para o Papai Noel, ele vai ficar feliz ao saber que eu separei algo que eu gosto tanto para ele. Possivelmente ele vai considerar um presente e vem até minha casa para buscá-lo.
Assim, ela colocou o pedaço do bolo em um pote vazio de margarina e o levou para a cama que dividia com os dois irmãos, Yago e Felipe.
Esperou os irmãos dormirem e colocou o potinho de margarina quase junto à sua cabeça. Fez uma pequena oração, pedindo a Deus que a mantivesse acordada até a vinda do Papai Noel.
Dois minutos depois ela já estava dormindo.
Então, Papai do Céu fez com que a menina sonhasse…
Em seu sonho, tudo era muito perfeito e real.
Ela, que se chamava Isabela Yasmin, ouviu uma leve batida na janela e uma voz suave a chamou: – Bela! Bela! Sou eu, o Papai Noel! Jesus me mandou aqui. Parece que você guardou algo para mim.
Ela levantou da cama bem devagarzinho para não acordar os irmãos, ao mesmo tempo em que escutava o sino da igrejinha tocar doze badaladas. Abriu rapidamente a janela e se deslumbrou ao ver a carruagem e as seis renas paradas ali, bem em frente aos seus olhos. Tudo era muito brilhante e de uma perfeição fora do comum. Uma magia só!
Papai Noel, que já havia voltado para a carruagem com medo de um resfriado, pois ventava muito naquela noite, disse: – Venha, Isabela! Nós temos um último pacote desta noite para entregar. Você pode vir conosco.
– Um minuto, Papai Noel… vou pegar o seu presente. Ela rapidamente pegou a embalagem de margarina e entregou, radiante, ao Papai Noel.
Ele a abraçou e agradeceu muitas vezes aquele pedaço de panetone, que comia, lambendo os dedos e fazendo Ooô! Ooô! E disse: – Que coisa boa, minha menina! Isso é que é presente! Isabela quase não acreditava que Papai Noel estava em sua casa.
Papai Noel, todo agradecido, falou: – Vamos lá entregar a nossa última encomenda da noite, porque eu e as renas estamos muito cansados, apesar de toda a felicidade e alegria que vimos no olhar das crianças ao receberem os seus presentes.
Ao chegarem ao endereço, Papai Noel foi até a chaminé e despejou dois pacotes médios. De uma tela mágica que havia na carruagem, Isabela Yasmin acompanhava tudo. Via as crianças abrirem os seus pacotes… um era um carrinho sem rodas, endereçado a Joãozinho, e o outro, uma bonequinha sem cabeça, endereçada a Mariazinha, irmã dele.
Isabela ficou estupefata com a alegria e felicidades daquelas crianças e só depois percebeu que o carinho não tinha rodas e a bonequinha não tinha cabeça. Logo as crianças foram até uma espécie de depósito e trouxeram várias rodas de carrinhos e diversas cabeças de bonecas. E começaram a se divertir, tentando montar carrinhos e bonecas.
Isabela, feliz e iluminada, falou: – Papai Noel, o seu trabalho é mágico!
– Adeus, Isabela!
Ele já ia saindo quando a menina lhe deu um grande abraço e chorou emocionada, agradecendo a sua linda Barbie e a felicidade de ter recebido Papai Noel em sua casa, inteirinho para ela!
Antes de ele sair, ela perguntou: – Papai Noel, é verdade que o Senhor só entrega pacote de bondade? Pacote cujo conteúdo faz as pessoas felizes?
– Sim, Isabela.
– Mas por que, Papai Noel?
– Primeiro porque eu sou o Papai Noel. Segundo porque sou da corrente do bem e esses pacotes usam, em suas embalagens, materiais que não se rompem nunca até chegar ao seu destinatário. São materiais constituídos de amor, carinho, ternura e espírito de Natal.
– Papai Noel, e os pacotes de maldades? Quem é que os faz? Do que é constituída as suas embalagens?
– Ah, Isabela! Desses eu não sei praticamente nada. Só sei que são feitos pela corrente do mal e suas embalagens são feitas de material corrosivo que vaza com muita facilidade: inveja, maldade, ódio, desamor e infelicidade. Por causa da fragilidade desses materiais, o pacote de maldade é tão vulnerável que, ao romper-se, derrama, e esses materiais acabam atingindo a todos que, de uma forma ou de outra, entram em contato com eles. E geralmente o mais prejudicado é o entregador, que muitas vezes se cansa do mal e vem trabalhar na corrente do bem como aprendiz de Papai Noel.
– Papai Noel?
– Isabela Yasmim, por hoje você já obteve muita informação para os seus seis aninhos. Continue acreditando em seu Papai Noel! E mais uma vez obrigado pelo presente.
– Obrigada também Papai Noel!
Quando Isabela Yasmin acordou, seus irmãos estavam brincando com um potinho de margarina como se fosse uma peteca!
Em 2021, seja integrante da corrente do bem e faça alguém feliz!

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