“A poesia foi a minha salvação”, afirma servidora do TRT2

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Scheilla Brevidelli é autora do livro de poemas “Flores que Voam”.

“A escrita é uma atividade importante para mim desde criança, eu já levava muito a sério o momento de redigir redações e até fui escolhida para escrever o discurso de formatura do colegial no Colégio Mackenzie.”

Apesar da escrita fazer parte do cotidiano de Scheilla Brevidelli, inclusive nas funções desempenhadas no TRT2, a poesia “surgiu como atividade quase involuntária em 1995, quando a inspiração vinha e eu tinha que sair correndo, pegar um papel e redigir, abrir espaço para essa voz que precisava se expressar. Como diz Octávio Paz, é um misto de mistério e problema psicológico: é como se não fosse a voz do próprio poeta. O motivo para escrever sempre foi elaborar conteúdos internos de minha própria vida e experiência. Repetindo Octávio Paz: a poesia foi a minha salvação!”.

Scheilla encontrou uma maneira de fazer fluir o processo criativo poético. “Preciso me desligar do mundo cotidiano e dos problemas e descobri que a música consegue ser esse elo da comunhão com a leveza e a criatividade e por conta disso há vários poemas que falam sobre esse movimento. Reflito sobre um tema, e me concentro ouvindo música e então começo a escrever. Outras vezes o tema surge involuntariamente, mas percorro o mesmo caminho da música como facilitadora do processo.”

Além da música, a poeta se inspira em outras criações de brasileiros e estrangeiros, feitas em prosa ou verso. “Uma referência muito importante para mim foi a prosa poética de Guimarães Rosa. Grande Sertão Veredas foi um marco em minha vida, como exemplo da prosa criativa, sonora e fecunda. Outro marco foi o livro ‘Relembramentos: João Guimarães Rosa, meu pai’, um livro que fala muito da vida de João Guimarães Rosa através dos olhos de uma filha amorosa, Vilma Guimarães Rosa K. Reeves, e como ela eu me identifiquei com meu pai funcionário público e poeta. Também me chamaram muito a atenção os poemas fortes de Maiakovisk, os expressivos poemas de Pablo Neruda, a narrativa de Milan Kundera, de Albert Camus, dentre outros.”

O primeiro livro

O sonho de lançar um livro autoral foi materializado pela Desconcerto Editora, que se propõe a publicar obras de autores iniciantes ou veteranos. Para Scheilla: “Todos que escrevem tem uma voz e o importante é que ela seja ouvida e entendida pelo maior número possível de leitores. O diferencial para mim é ter uma escrita autêntica, autobiográfica e analítica, num mundo marcado pela superficialidade e falta de sentimentos sinceros”.

A primeira obra da escritora carrega tudo que ela valoriza: “Flores que Voam tem uma escrita autoral e autobiográfica, uma verdadeira reflexão sobre minha vida, meu relacionamento com as pessoas e um mergulho em meus sentimentos”, diz.

O poema que intitula o livro foi escrito por Scheilla em homenagem ao pai e a relação entre os dois, repleta de poesia, desde a infância.

Flores que voam

“As borboletas parecem flores que voam”

Das lembranças da infância as palavras ecoam

E assim papai me descobriu poeta

E eu sem entender, com cara de pateta

Tão pequenininha, fiquei atordoada

Por que tanta alegria? Eu não atinava

Hoje as flores voam e eu lembro tudo

Tínhamos o mesmo olhar: eu e o papai Hugo

Entrelaçando amor, cor e poesia

Víamos beleza onde ninguém via

Além da publicação de uma seleção de poemas no livro, Scheilla compartilha outras criações em um blog, especialmente no formato de crônicas: https://umaprosaboa.wordpress.com. Para entrar em contato com a escritora, envie mensagem para um dos perfis nas redes sociais Instagram ou Facebook.

O livro “Flores que Voam”  está à venda pelo site da Desconcerto Editora e custa R$ 35,00.

Confira a seguir mais um poema escrito por Scheilla sobre a importância da música em sua rotina.

 

Elo perdido…

 A Antonio Dias,

o “cara” que me lembrou da importância da música

 

Minha cabeça estremece e pensa

Num turbilhão interno, me vejo tensa

Mas é só ouvir a música e tudo para

O mundo não existe, e em mim ninguém repara

Num giro inverso e profundo

Mergulho nas cores e na magia de um outro mundo

Um mundo de paz e de harmonia

E nele me embalo em suave alegria

E com ele me descubro humana

Vibrando numa escala não mundana

Em que o ódio, o medo e a tristeza se dissolve

Numa teia em que a luz e o amor me envolve

Pois é na música que é possível a comunhão

Tão esquecida nesse mundo de ilusão

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Atendendo a pedido da ANAJUSTRA, o Conselho da Justiça Federal (CJF) reconheceu o direito dos servidores da Justiça Federal (JF) receberem as parcelas da Vantagem Pecuniária Individual (VPI) suprimidas entre 1º/6/2016 e 1º/1/2019.

Na decisão, o desembargador Fernando Braga Damasceno, destacou que “consoante bem observado pela entidade de classe”, diversos órgãos do Poder Judiciário da União, já reconheceram esse direito. “De fato, não se mostra razoável que os servidores da Justiça Federal recebam tratamento desigual, em desatenção ao princípio da isonomia”, sublinhou.

“A associação protocolou o mesmo requerimento em outros órgãos do Judiciário Federal, e agora nossa atuação é coroada com o alcance dessa vitória para a JF também”, comemorou o presidente da entidade, Antônio Carlos Parente.

Leia mais no site https://anajustrafederal.org.br/

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