Dicionário recém-lançado sobre o samba desconstrói preconceitos e fica entre os mais vendidos na categoria “Música”

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O Zé Carioca, personagem criado pela Disney, reúne diversos estereótipos sobre os habitantes do Rio de Janeiro, especialmente os adeptos do samba, considerado por muito tempo o ritmo que atraía a “malandragem”.

Para desconstruir figuras como essa, Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, escritores e sambistas publicaram o livro recém-lançado pela Editora Civilização Brasileira, “Dicionário da história social do samba”, que já está no topo da lista dos livros mais vendidos no site da Livraria Travessa na categoria “Música”.

A opção pela história social como norteadora do tema visa fornecer informações sobre o samba de forma crítica destacando o ritmo como um processo que extrapola os sons do pandeiro e se relaciona com a memória cultural do país. Se o samba surgiu na Bahia ou no Rio de Janeiro não interessa tanto para os autores porque eles preferem retratar outros marcos como a ambígua inserção dessa cultura musical na sociedade de consumo e a participação dos negros na criação e fixação do samba.

No livro, os autores utilizam os verbetes para apresentar paralelos entre a música, a dança, a culinária e a vestimenta, os personagens famosos e anônimos, a relação com governos e a indústria cultural, entre outros temas. Em formato de trama, os verbetes destacam a repressão explícita aos sambistas do início do século XX, identificados com a malandragem, como o personagem da Disney; as escolas de samba, os pagodes e rodas como núcleos de resistência, além dos subgêneros que surgiram ao longo do século passado.

Acesse o site da Livraria Travessa para adquirir o livro no valor de R$43,45 e confira abaixo os resumos de alguns verbetes:

Literatura

Traça um painel do samba na ficção que inclui de José Lins do Rego a Paulo Lins, com destaque para Marques Rebelo e Rubem Fonseca, que em “José” dedica oito páginas e meia à bateria do samba.

Machismo

Percebe como esse comportamento se manifesta no samba, com exemplos como “Oito mulheres” (“Pode chorar se quiser/ Mas o homem não pode/ Viver somente com uma mulher”).

DIP

O Departamento de Imprensa e Propaganda, criado no Estado Novo de Getúlio Vargas, pressionava sambistas a alterar letras, valorizando a ideia do trabalho e evitando a romantização da malandragem.

Condição Feminina

Cita pioneiras como Carmelita Brasil (primeira compositora de samba-enredo, na Unidos da Ponte) e Dagmar (primeira mulher a participar de uma bateria, na Portela).

Natal

Fala da relação entre a festa de 25 de dezembro e o samba, que rendeu composições como “Patinete no morro”, gravado por Marlene, e “Véspera de Natal”, de Adoniran Barbosa.

Cachaça

Nota o racismo que liga o negro à cachaça, ao mesmo tempo em que lembra um vasto cancioneiro do samba que a cita, como “Maria fumaça”, de Noel Rosa, e “Quem mandou você beber”, de Bide.

Churrasco

Destacando um anúncio de um supermercado popular que aproveita o Dia do Samba para vender produtos para churrasco, os autores notam que a “tradição” da batucada com carne é recente, dos anos 1980.

Ufologia

Lembra Carlinhos Sideral, compositor da Imperatriz Leopoldinense, que escreveu, entre outros “Brasil, flor amorosa de três raças” (1969). No material de divulgação de seus sambas, ele incluía instruções de como se comportar em caso de contato com extraterrestres.

Globalização

Olhar crítico sobre o termo, chamado de “denominação eufemística”. E aponta que, devido a ela, o samba é pressionado, cada vez mais, a “se diluir em padrões uniformes da música pop”.

Preconceito

Cita a fala de Rui Barbosa contra o “Corta-jaca”, de Chiquinha Gonzaga, acusando a música de baixa, grosseira e “irmã gêmea (…) do samba”. E traz outros textos que atacam o gênero (“purido eczematoso do morro”).

*Com informações do jornal O Globo

O Zé Carioca, personagem criado pela Disney, reúne diversos estereótipos sobre os habitantes do Rio de Janeiro, especialmente os adeptos do samba, considerado por muito tempo o ritmo que atraía a “malandragem”.

Para desconstruir figuras como essa, Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, escritores e sambistas publicaram o livro recém-lançado pela Editora Civilização Brasileira, “Dicionário da história social do samba”, que já está no topo da lista dos livros mais vendidos no site da Livraria Travessa na categoria “Música”.

A opção pela história social como norteadora do tema visa fornecer informações sobre o samba de forma crítica destacando o ritmo como um processo que extrapola os sons do pandeiro e se relaciona com a memória cultural do país. Se o samba surgiu na Bahia ou no Rio de Janeiro não interessa tanto para os autores porque eles preferem retratar outros marcos como a ambígua inserção dessa cultura musical na sociedade de consumo e a participação dos negros na criação e fixação do samba.

No livro, os autores utilizam os verbetes para apresentar paralelos entre a música, a dança, a culinária e a vestimenta, os personagens famosos e anônimos, a relação com governos e a indústria cultural, entre outros temas. Em formato de trama, os verbetes destacam a repressão explícita aos sambistas do início do século XX, identificados com a malandragem, como o personagem da Disney; as escolas de samba, os pagodes e rodas como núcleos de resistência, além dos subgêneros que surgiram ao longo do século passado.

Acesse o site da Livraria Travessa para adquirir o livro no valor de R$43,45 e confira abaixo os resumos de alguns verbetes:

Literatura

Traça um painel do samba na ficção que inclui de José Lins do Rego a Paulo Lins, com destaque para Marques Rebelo e Rubem Fonseca, que em “José” dedica oito páginas e meia à bateria do samba.

Machismo

Percebe como esse comportamento se manifesta no samba, com exemplos como “Oito mulheres” (“Pode chorar se quiser/ Mas o homem não pode/ Viver somente com uma mulher”).

DIP

O Departamento de Imprensa e Propaganda, criado no Estado Novo de Getúlio Vargas, pressionava sambistas a alterar letras, valorizando a ideia do trabalho e evitando a romantização da malandragem.

Condição Feminina

Cita pioneiras como Carmelita Brasil (primeira compositora de samba-enredo, na Unidos da Ponte) e Dagmar (primeira mulher a participar de uma bateria, na Portela).

Natal

Fala da relação entre a festa de 25 de dezembro e o samba, que rendeu composições como “Patinete no morro”, gravado por Marlene, e “Véspera de Natal”, de Adoniran Barbosa.

Cachaça

Nota o racismo que liga o negro à cachaça, ao mesmo tempo em que lembra um vasto cancioneiro do samba que a cita, como “Maria fumaça”, de Noel Rosa, e “Quem mandou você beber”, de Bide.

Churrasco

Destacando um anúncio de um supermercado popular que aproveita o Dia do Samba para vender produtos para churrasco, os autores notam que a “tradição” da batucada com carne é recente, dos anos 1980.

Ufologia

Lembra Carlinhos Sideral, compositor da Imperatriz Leopoldinense, que escreveu, entre outros “Brasil, flor amorosa de três raças” (1969). No material de divulgação de seus sambas, ele incluía instruções de como se comportar em caso de contato com extraterrestres.

Globalização

Olhar crítico sobre o termo, chamado de “denominação eufemística”. E aponta que, devido a ela, o samba é pressionado, cada vez mais, a “se diluir em padrões uniformes da música pop”.

Preconceito

Cita a fala de Rui Barbosa contra o “Corta-jaca”, de Chiquinha Gonzaga, acusando a música de baixa, grosseira e “irmã gêmea (…) do samba”. E traz outros textos que atacam o gênero (“purido eczematoso do morro”).

*Com informações do jornal O Globo

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📣 RECURSO DE REVISTA – O Caminho das Pedras
com Sílvia Pérola

Você sabe mesmo o que acontece com o seu recurso quando ele chega ao TST? Na próxima quinta-feira (26/6), às 19h, a gente te mostra o caminho das pedras.

A live especial com Sílvia Pérola vai revelar os bastidores da admissibilidade de recursos no Tribunal Superior do Trabalho — e também os detalhes de um treinamento que tem transformado a atuação de quem milita na Justiça do Trabalho.

🎁 E tem mais: associados que se inscreverem antecipadamente no site participam do sorteio de uma vaga gratuita no curso presencial!

⚖️ Quer entender o que realmente faz diferença na hora da análise do seu recurso? Então já ativa o lembrete e vem com a gente!

👩‍⚖️ Sobre a convidada:
Com mais de 40 anos de trajetória no Direito do Trabalho, Sílvia Pérola Teixeira Costa passou por cargos estratégicos no TST, como assessora de ministros e chefe de gabinete. Hoje, comanda o Instituto Pérola e compartilha seu conhecimento com quem quer ir além da teoria.

📍Quinta-feira, 26/6 – 19h
📍Ao vivo no Instagram da ANAJUSTRA Federal

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CLUBE DE VANTAGENS | CHEVROLET

🚗 Oportunidade para quem pensa em trocar de carro com vantagem.

Associados da ANAJUSTRA Federal que participam do Programa Amigos Chevrolet podem aproveitar bônus ampliados neste mês de junho.

O convênio está oferecendo um UP nas condições, com destaque para a liberação de cota extra: mesmo quem já utilizou uma carta nos últimos 12 meses pode emitir uma nova agora.

📅 Mas atenção: a oferta é válida somente até 1º de julho.

Acesse a plataforma do programa em anajustrabeneficios.com.br e confira os modelos disponíveis com condições especiais. 
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💸 Superendividamento e Educação Financeira 

Esse é o tema da palestra que a ANAJUSTRA Federal, a Funpresp-Jud e o TRT de Campinas vão promover na próxima quinta-feira, na Escola Judicial.

Jurandir Sell (@jurandirsell), doutor em Finanças Comportamentais, é quem vai comandá-la.

Já fez sua inscrição?
O Tribunal divulgou o link internamente.

Não esqueça

📅 Dia 26/6, às 10h45
📍 Escola Judicial do TRTMG

E tem mais! 
Confira a programação da tarde:

🕒 14h - Benefícios da ANAJUSTRA Federal, com Alexandre Saes
🕝 14h30 - Governança da Funpresp-Jud, com Amarildo Vieira
🕓 15h40 - Plano de previdência, com Edmilson Enedino
🕔 17h - Investimentos, com Rodrigo Almeida

📍 Também haverá atendimento presencial 
✔️ Tire suas dúvidas com a equipe da Funpresp-Jud e ANAJUSTRA Federal!
🗓️Dias 26 e 27/6
⏰ Das 10h às 17h

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JUSÁUDE | ANAJUSTRA CORRETORA

🩺 Cuidar da saúde com qualidade e segurança é essencial — e a ANAJUSTRA Federal ajuda você nessa missão.

Por meio do programa JUSaúde, oferecemos planos de saúde com cobertura nacional ou regional, atendendo servidores em 21 estados, e mais o Distrito Federal.

👨‍⚖️👩‍⚖️ Mais de 20 mil associados e dependentes já aderiram à nossa rede de saúde!

Confira algumas das operadoras parceiras: ✅ Unimed Fesp

✅ Unimed Goiânia
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✅ SulAmérica (presente em 17 estados!)
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🧭 Onde você estiver, a gente cuida de você.
👉 Conheça as opções disponíveis e veja como aderir em anajustracorretora.com.br.

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📣 Vem aí uma live imperdível com Sílvia Pérola, criadora do treinamento “O Caminho das Pedras para a Admissibilidade de Recursos para o TST”.

📆 Dia 26/6, às 19h, no Instagram da ANAJUSTRA Federal

🎁 Associados que estiverem presentes vão concorrer ao sorteio de uma vaga gratuita no treinamento!

Durante o encontro, Sílvia vai falar sobre os bastidores da admissibilidade de recursos no TST e apresentar detalhes dessa formação presencial e prática que já transformou a atuação de muitos profissionais da área.

⚖️ Quer atuar com mais segurança nos Tribunais Superiores? Então essa oportunidade é sua!

👩‍⚖️ Conheça a mente por trás do Instituto Pérola:
Sílvia Pérola Teixeira Costa tem mais de quatro décadas de experiência no Direito do Trabalho. Atuou por 30 anos no TST, em cargos estratégicos como assessora de ministros e chefe de gabinete, além de ser advogada sênior com atuação nos tribunais superiores.

Criadora do treinamento “O Caminho das Pedras”, Sílvia alia técnica refinada, prática forense e um olhar sensível para a formação de profissionais mais preparados e seguros na advocacia trabalhista.

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