Sebastião Salgado: fotógrafo do humano
Sebastião Ribeiro Salgado é um fotógrafo mineiro, nascido em Aimorés, em 1944. Mais que isso, é um artista preocupado com as pessoas e sua situação no mundo. A utilização da fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo levou Salgado a se tornar um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Formado em economia, foi durante uma viagem em 1970, em Angola, na África, que descobriu a fotografia como forma de retratar a realidade econômica de diversos locais do mundo.
Com a união da fotografia e seu envolvimento com trabalhos humanitários, Salgado passou por países da África, Europa e América Latina. Um deles ocorreu na década de 1980, quando trabalhou por 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras percorrendo a região do Sahel, na África, e registrando a devastação causada pela seca.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias. Entre elas estão o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Atualmente, apoia um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais.
Além de ter sido eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência nos Estados Unidos, constam na carreira do artista 11 prêmios e a publicação de vários livros nos quais reúne fotos. São eles “Trabalhadores” (1996), “Terra” (1997), “Serra Pelada” (1999), “Outras Américas” (1999), “Retrato de Crianças do Êxodo” (2000), “Êxodos” (2000), “O Fim do Pólio” (2003), “Um incerto Estado de Graça” (2004) e “O Berço da Desigualdade” (2005).
O trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela técnica do “momento decisivo”, que consiste em fotos diretas disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desse modo, busca transmitir em apenas um disparo todo o drama e impacto da situação observada. Ainda, o trabalho de Salgado é realizado em preto e branco, para que o foco fique mais concentrado na clareza da situação retratada, no contexto, na observação da situação em si, e não em um ou mais elementos da foto. Mais, enfatizar o drama da situação retratada, a dor e o desespero da condição em que as pessoas vivem.
Exposição
A exposição Genesis, de Sebastião Salgado, está aberta no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. São 245 fotografias de 32 viagens feitas entre 2004 e 2011, divididas em cinco seções geográficas, que revelam montanhas, desertos, florestas, tribos, aldeias e animais. A inovação do artista, em mostrar a natureza dispõe também do trabalho de denúncia.
Com as imagens, o artista quer mostrar que o homem faz parte da natureza e, por mais que se esqueça, para sobreviver precisará se lembrar disso.
A exposição fica aberta até 20 de outubro.
Sebastião Ribeiro Salgado é um fotógrafo mineiro, nascido em Aimorés, em 1944. Mais que isso, é um artista preocupado com as pessoas e sua situação no mundo. A utilização da fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo levou Salgado a se tornar um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Formado em economia, foi durante uma viagem em 1970, em Angola, na África, que descobriu a fotografia como forma de retratar a realidade econômica de diversos locais do mundo.
Com a união da fotografia e seu envolvimento com trabalhos humanitários, Salgado passou por países da África, Europa e América Latina. Um deles ocorreu na década de 1980, quando trabalhou por 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras percorrendo a região do Sahel, na África, e registrando a devastação causada pela seca.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias. Entre elas estão o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Atualmente, apoia um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais.
Além de ter sido eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência nos Estados Unidos, constam na carreira do artista 11 prêmios e a publicação de vários livros nos quais reúne fotos. São eles “Trabalhadores” (1996), “Terra” (1997), “Serra Pelada” (1999), “Outras Américas” (1999), “Retrato de Crianças do Êxodo” (2000), “Êxodos” (2000), “O Fim do Pólio” (2003), “Um incerto Estado de Graça” (2004) e “O Berço da Desigualdade” (2005).
O trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela técnica do “momento decisivo”, que consiste em fotos diretas disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desse modo, busca transmitir em apenas um disparo todo o drama e impacto da situação observada. Ainda, o trabalho de Salgado é realizado em preto e branco, para que o foco fique mais concentrado na clareza da situação retratada, no contexto, na observação da situação em si, e não em um ou mais elementos da foto. Mais, enfatizar o drama da situação retratada, a dor e o desespero da condição em que as pessoas vivem.
Exposição
A exposição Genesis, de Sebastião Salgado, está aberta no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. São 245 fotografias de 32 viagens feitas entre 2004 e 2011, divididas em cinco seções geográficas, que revelam montanhas, desertos, florestas, tribos, aldeias e animais. A inovação do artista, em mostrar a natureza dispõe também do trabalho de denúncia.
Com as imagens, o artista quer mostrar que o homem faz parte da natureza e, por mais que se esqueça, para sobreviver precisará se lembrar disso.
A exposição fica aberta até 20 de outubro.
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