Vida nos palcos: a história de um servidor no teatro
Os atores têm personalidades distintas. Eles tendem a ser indivíduos artísticos, o que significa que são criativos, intuitivos, sensíveis, articulados e expressivos. Eles são originais e inovadores. Alguns deles também são empreendedores, o que leva a crer que são aventureiros, ambiciosos, assertivos, extrovertidos, enérgicos, entusiasmados e confiantes.
E ainda existem aqueles que são apaixonados pelo teatro, mas optaram por seguir outros caminhos ao longo da vida. Esse é o caso do servidor do TRT12 (de Santa Catarina), Denilson Gadzinowski. A história do analista judiciário nos palcos começou ainda na escola com apresentações teatrais para as disciplinas de artes, português, história e até mesmo inglês. “Depois, já no segundo grau, havia uma semana artística por ano, em que todas as turmas se apresentavam para a escola inteira, na qual escrevi, dirigi e me apresentei em todas as três vezes (em 1994, 1995 e 1996)”, conta orgulhoso.
Já na primeira faculdade que cursou, de Administração e Comércio Exterior, Denilson se apresentou com um grupo de teatro da instituição nos últimos dois anos antes de se formar, fazendo apresentações em eventos e em excursões patrocinadas em feiras. “Depois, vida e trabalho me afastaram até passar no concurso para analista judiciário, me forçando a fazer o curso de Direito, no qual me apresentei na semana jurídica, mas apenas, no primeiro ano (em 2006). Depois, não consegui mais devido às atividades e a rotina no trabalho”, revela.
Denilson lembra ainda um episódio no qual ele foi convidado para ser figurante em uma novela. “Ganhei uma vaga para trabalhar como figurante (de graça, sem salário ou cachê) em uma cena da novela da época, “Quintos dos Infernos”, mas tinha que ir para o Rio de Janeiro. Tinha que viajar para lá por minhas expensas (com todos os gastos da formatura no ano e mais os custos de estadia. Não pensei meia vez, deixei para lá (risos). Outro ator foi para o Quinto dos Infernos no meu lugar, e nós dois ficamos felizes”, relembra.
O servidor conta ainda que o Direito nunca foi seu forte, mas se sente realizado em trabalhar no Judiciário. “Digo que caí por acidente na área jurídica [único concurso e aprovado]. Mas é legal, porque me possibilita usar tecnologias (videoconferência, PJE, etc.), das quais sou fascinado.”
Atualmente, devido à pandemia e especializações que cursa, Denilson não se apresenta mais, mas o trabalho dele como ator pode ser visto nesta apresentação que ele participou quando ainda estava na faculdade.
Confira o vídeo de uma das apresentações
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