Servidora lança livro autobiográfico sobre bipolaridade

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Após ser diagnosticada com Transtorno Bipolar de Humor, a servidora aposentada da Justiça do Trabalho, Beatriz Quadros, não se entregou ao desânimo, mesmo com o impacto da notícia. “Abracei a hipótese da recuperação. Reavaliei o acervo mental. ‘O que se aproveita na labilidade?’ A facilidade de passar de um polo ao outro, a labilidade intelectual”, afirmou.

Com a aposentadoria, Beatriz se mudou de Brasília para Foz do Iguaçú, no Paraná, e encarou um novo desafio: iniciou o estudo da consciência, em 2011, quando conheceu o Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC). “Tornei-me pesquisadora independente. Lancei o blog Sustentabilidade Bipolar a fim de trocar conhecimentos com quem experimenta o transtorno.”

Para Beatriz, “a criatividade facilita a escrita e impulsiona o autoconhecimento. O ser humano atilado, maduro e consciente procura prestar esclarecimentos aos que mais precisam. Seleciona um tema útil, condizente com suas habilidades, ou escreve sobre as dificuldades superadas. Já sabe que não vai agradar a todos. O objetivo é sempre a interassistência. Deixando papel e caneta por todos os cantos da casa, tem meios de anotar as ideias, os insights que surgem do nada e podem levar a tudo. Com o foco em ajudar e contribuir, o livro tende a se destacar e ser apreciado pela sociedade”, disse. 

“Bipolar é a vovozinha” é o título do livro autobiográfico da escritora, lançado no dia 15/11, na “A Página Livraria”, em Foz do Iguaçú. De acordo com a servidora, a ideia da obra material, não mais virtual, surgiu após a decisão de “aumentar o alcance das pesquisas em prol da saúde e disponibilizá-las a um número maior de pessoas através da escrita de um livro. Nesta obra autobiográfica relato minha experiência desde o diagnóstico até a recuperação e o equilíbrio”.

Sobre o livro

A obra é organizada de forma a acolher pacientes, desmistificar a doença e encorajar pessoas com sintomas de bipolaridade a consultarem um especialista na área. “O livro tem por objetivo facilitar o reconhecimento, ultrapassar o preconceito e desmistificar o tratamento do Transtorno Bipolar (TB). Traz recomendações claras de como vencer o estigma da bipolaridade e reagir de forma positiva ao prognóstico. É possível ser uma pessoa bem-humorada e feliz. Afinal, a bipolaridade pode ser uma útil e incomparável oportunidade evolutiva”, destacou.

“O título ‘Bipolar é a vovozinha’ tem dois viéses. 1 – Sim, vovozinha porque a bipolaridade cursa na família, tanto para cima, pais e avós, quanto para baixo da árvore genealógica, filhos e netos. 2 – ‘Bipolar é a vovozinha’ porque não aceitamos sermos taxados pejorativamente. Estamos fazendo uma força danada para nos equilibrar e nos tornar o gene mutante do grupo evolutivo.”

O livro “Bipolar é a vovozinha” está à venda pelo site da Giostri Editora  e na loja física da “A Página Livraria”. Para entrar em contato com a escritora Beatriz Quadros envie e-mail para: quadrosbia@gmail.com ou mande uma mensagem para o perfil da servidora na rede social Facebook. 

Confira a seguir o registro do lançamento do livro e leia trechos do livro “Bipolar é a vovozinha”:

“Procurando a soberania da razão, do bom senso, torna-se inevitável o autoenfrentamento. Mas não basta enxergar um problema emocional para que ele desapareça. Para resolvê-lo, temos que agir. A balança do humor depende do que indagamos, aceitamos e modificamos. Podemos proteger a saúde; não precisamos continuar deprimidos ou surtados eternamente. Permanecer ou não bipolar depende da vontade e do nível de lucidez do ser humano. Cada indivíduo avalia e decide se já é hora de se levar a sério, de se reinventar.” 

“Gratidão é um antídoto contra a tristeza. Fazendo lista e mantendo o foco em coisas positivas – as lembranças diárias – construímos um livro mental de acolhimento e encorajamento. Uma caixa de lembranças úteis nos momentos de baixa energia mental ou emocional.” 

“Testemunho. Numa audiência trabalhista em Angra dos Reis, um senhor muito bem vestido declarou ter vindo do Rio de Janeiro sobrevoando a orla marítima; que a viagem em seu helicóptero particular tinha sido magnífica; que seria um prazer fazê-la outras vezes, razão pela qual não tinha a menor intenção de pagar qualquer importância; nem de fazer acordo com o ex-empregado do seu iate de 150 pés. A postura do patrão e sua fala calaram a humilde plateia, formada na maioria por pescadores e funcionários de pousadas locais. 
Vindicando haveres decorrentes da extinção do contrato, do outro lado da mesa, estava o seu ex-marinheiro. Neste ponto da leitura, qual pensamento vem à mente do leitor? Baseados na arraigada crença de que o trabalhador, apenas por ser o elo mais fraco, tem razão, apostamos na crença do coitadinho do marinheiro. Mas se o leitor pensou que o arrogante patrão devia qualquer verba trabalhista, errou. O caso não tinha nada a ver com “justiça” (em ser justo, em respeitar o direito dos outros, dando a cada um aquilo que lhe pertence), mas sim com a “lei” (provas e testemunhas trazidas a juízo, que determinam direitos e responsabilidades das partes). Afinal, todos os cidadãos são iguais perante a lei.
Além de rico e estiloso, o patrão era também generoso. Provou que o marinheiro foi regiamente pago, teve oportunidade de conhecer toda a costa da América do Sul e de visitar lugares nunca antes imaginados. Na verdade, o ex-empregado tinha vivido por tantos anos no luxo do patrão, que havia perdido o senso de realidade. A causa foi julgada improcedente. Todos estavam errados da crença da presunção de culpa do patrão, opinião açodada, superficial e sem fundamento.
Desse caso, guarde a lição: quanto mais emoção, menos razão. Melhor que ideia fixa limitante, preconcebida, é a técnica dos advogados. Se lhes pedem uma opinião jurídica, eles perguntam: você está no caso por que parte, do autor ou do réu? Só depois de esclarecer este ponto, tecem comentários. Há sempre defesa para ambos os lados. 
Enfim, para nos desligarmos das crenças, é necessária uma combinação de coisas: mais curiosidade, menos ideia fixa, menos medo e nenhuma doutrina forte. Esvaziando a cabeça, fazemos lugar para novos pensamentos. Que há de errado em usar sua própria cabeça?” 

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