Servidor do TRT15 divulga seu primeiro romance
João, Maria Clara e Vicente são os protagonistas do romance “Enquanto durmo”, escrito pelo servidor do TRT15, Pedro Henrike Bueno. O romance de estreia foi publicado pela editora portuguesa Chiado Books e lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no mês de agosto.
“Desde a adolescência gosto de escrever histórias e criar personagens. Não saberia dizer quando exatamente tal ato surgiu em minha vida. Mas, desde o momento em que escrevi a minha primeira história, apaixonei-me pela palavra escrita.”
Mesmo sem ter um método definido para escrever, para Pedro, a inspiração pode surgir a partir de uma frase ouvida durante o dia, por exemplo. “Qualquer acontecimento pode inspirar uma narrativa. Sempre começo minhas histórias pelo fim. O último capítulo é sempre o primeiro a ser escrito. Com o fim da história pronto, fico a imaginar o percurso dos personagens até aquele momento”, disse.
Como leitor, Pedro Henrike cita alguns escritores favoritos, entre eles, Gabriel García Márquez, Geraldine Brooks e Florbela Espanca. “Gosto também de ler clássicos e obras indicadas por amigos – ainda que o autor seja desconhecido. Li recentemente o livro ‘Mãe dos Fiéis. Um romance sobre o nascimento do Islã’, de Kamran Pasha e o recomendo a todos.”
Enquanto escritor, Pedro acredita que o maior objetivo é provocar emoções. “Difere-se quem consegue despertá-las em seus leitores. É claro que uma boa divulgação do trabalho pode ajudar o romance a ganhar espaço no mercado”, afirmou.
O primeiro livro de Pedro Henrike, “Enquanto durmo”, pode ser adquirido diretamente com o autor pelo e-mail: ikebueno@hotmail.com ou WhatsApp 12-981243700. Pode ser encontrado no site da editora Chiado (versões física – R$ 36,00 e digital – R$ 14,00), nas livrarias físicas e virtuais da Cultura e Saraiva.
Confira a sinopse do livro.
“Enquanto durmo” – “Trata-se de uma obra dinâmica, ambientada no interior, num vilarejo, inicialmente, e depois numa cidade grande, cujos problemas humanos vão se tornando insolúveis. Os protagonistas, João, Maria Clara e Vicente, experimentam, desde cedo, desditas familiares e fogem do ambiente até acolhedor em que viviam, em relação ao meio natural, e se envolvem na podridão de uma urbe que trata o menor e o dependente químico pior do que o faria com irracionais. Aí, os garotos se degradam, perdem a dignidade e afundam no atoleiro dos vícios (droga e sexo), menos um deles, Vicente, que retorna ao ambiente familiar primitivo, confessando-se aos pais, condição favorável ao perdão. João e Maria Clara contaminam-se pelos vícios, ele é morto por um dos chefes do tráfico de droga e ela busca a saída na prostituição.
A narrativa algumas vezes dialoga com o mundo da poesia, quer nas descrições, quer na descoberta de uma ave, um pombo, em meio a um mundo degradado, como a criar pequeno parêntese de leveza. E, ao narrar a agonia de João, o narrador dinamiza a linguagem, como a registrar os entrecortados suspiros do pequeno anti-herói em sua despedida da vida terrena.”
Manoel Cardoso – Escritor e Professor
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