Servidora ‘contadora de histórias’ faz sucesso em redes sociais
Maria do Carmo Guimarães Rodrigues, servidora lotada no TRT2, sempre escreveu, mas foi em maio deste ano que resolveu tornar pública suas impressões, anseios, emoções, dúvidas e, o mais comum, as trapalhadas em que costuma se envolver. Com 54 anos de vida e prestes a completar 33 anos dedicados ao serviço público federal, Maria do Carmo se lançou na carreira de escritora e já conta com mais de 2 mil fãs em sua página no Facebook.
“Sempre escrevi, a vida toda. Mas eram mais materiais acadêmicos. Escrevia apenas para meu prazer mesmo, minha satisfação. É uma catarse. Estou me aposentando e comecei por um hobby com essa página do Facebook. E isso me entusiasmou, me incentivou a tirar da gaveta alguns textos. De 26 de maio para cá, criei essa página e me surpreendi com a aceitação”, relatou.
Além do facebook, Maria do Carmo diz ter começado a se aventurar também na ferramenta Wattpad, uma biblioteca digital gratuita dedicada à literatura, onde obras das mais diversas naturezas são postadas. “Lá estou contando, em capítulos, sob o mesmo pseudônimo que adotei no facebook, Téia Camargo, ‘As aventuras de Maya, a cadelinha filha única’. Vale a pena conhecer, se divertir e se emocionar com as peripécias do início de vida dessa filhotinha do barulho”, explicou.
Apesar do recente ‘lançamento’ como escritora, a servidora contou que uma editora já a procurou para lançar duas de suas obras, e a previsão é de que dois nomes sejam lançados até o final do ano. Uma delas é sobre o Mal de Alzheimer e a outra é “entretenimento”, como diz a escritora.
“Aos poucos vou tomando coragem, vou conhecendo melhor o nosso universo literário e me dedicando ao projeto de lançar, em breve, Deus permita, os primeiros dois títulos que estão sendo preparados. Romances românticos, romances baseados em fatos reais, com uma pitada de fantasia, ficções nem tão fictícias assim, serão meus pontos de partida”, contou.
Para Maria do Carmo, a escrita é uma forma de extravasar. Segundo ela, divulgar seu trabalho é uma forma também de incentivar outros colegas servidores a tomarem a coragem de se expor, de mostrar seu talento, seu dom.
“Podemos escrever por satisfação e em momentos de crise também. Você pode ter a fuga da crise pela arte. Tem muita coisa assim de talentos reprimidos e ocultos. E a nossa vida, o trabalho junto à arte, são coisas que podem ser dedicadas concomitantemente. Dedique uma horinha do seu dia. Porque a gente desperdiça muito tempo também. Se a gente se coloca como prioridade, a coisa flui. Você tem que se dedicar às coisas”, ponderou Maria do Carmo que deve se aposentar em janeiro próximo.
Quem sou – por Maria do Carmo Guimarães Rodrigues
Maria do Carmo Guimarães Rodrigues, carioca da gema, com contornos paulista(no), adquiridos no convívio com a gente e as coisas da Grande SP, para onde vim, em 2001, vivenciar minha maior e melhor aventura: a vida a dois com o homem que amo, meu marido Luiz Camargo.
Trouxe, junto com a bagagem, mais do que a esperança, a certeza de uma escolha consciente e madura e a mãe octogenária, que hoje já não se encontra mais junto de nós. Passados esses 13 anos e faltando poucos meses para me aposentar, após mais de 33 anos como servidora pública federal – antes no Executivo e a partir de 1994 no TRT/RJ, de onde continuo a pertencer ao quadro efetivo, embora removida para o TRT/SP – tomei a decisão de me lançar à carreira de Escritora, movida mais pela audácia e pela total falta de bom senso, do que pelo talento para tanto.
CENAS DA VIDA! – por Téia Camargo
Se a vida é um grande teatro,
onde em um hora somos atores,
e na outra hora espectadores,
mas todos dramaturgos,
autores do nosso próprio roteiro,
escolham comédia em lugar da tragédia,
joguem fora as máscaras, por mais bonitas e atraentes que sejam,
iluminem os palcos e encham de cores os cenários,
façam da atuação para as plateias, um belo legado,
digno de ser admirado, seguido e lembrado.
Porque, não importa o que tenham representado,
papeis principais, coadjuvantes ou figurantes,
atores consagrados ou canastrões inveterados,
a cortina, um dia, se cerrará,
mas o espetáculo da vida,
esse, haverá de continuar.
13/08/2014
Confira mais publicações de Téia Camargo no Facebook e no Wattpad.
Maria do Carmo Guimarães Rodrigues, servidora lotada no TRT2, sempre escreveu, mas foi em maio deste ano que resolveu tornar pública suas impressões, anseios, emoções, dúvidas e, o mais comum, as trapalhadas em que costuma se envolver. Com 54 anos de vida e prestes a completar 33 anos dedicados ao serviço público federal, Maria do Carmo se lançou na carreira de escritora e já conta com mais de 2 mil fãs em sua página no Facebook.
“Sempre escrevi, a vida toda. Mas eram mais materiais acadêmicos. Escrevia apenas para meu prazer mesmo, minha satisfação. É uma catarse. Estou me aposentando e comecei por um hobby com essa página do Facebook. E isso me entusiasmou, me incentivou a tirar da gaveta alguns textos. De 26 de maio para cá, criei essa página e me surpreendi com a aceitação”, relatou.
Além do facebook, Maria do Carmo diz ter começado a se aventurar também na ferramenta Wattpad, uma biblioteca digital gratuita dedicada à literatura, onde obras das mais diversas naturezas são postadas. “Lá estou contando, em capítulos, sob o mesmo pseudônimo que adotei no facebook, Téia Camargo, ‘As aventuras de Maya, a cadelinha filha única’. Vale a pena conhecer, se divertir e se emocionar com as peripécias do início de vida dessa filhotinha do barulho”, explicou.
Apesar do recente ‘lançamento’ como escritora, a servidora contou que uma editora já a procurou para lançar duas de suas obras, e a previsão é de que dois nomes sejam lançados até o final do ano. Uma delas é sobre o Mal de Alzheimer e a outra é “entretenimento”, como diz a escritora.
“Aos poucos vou tomando coragem, vou conhecendo melhor o nosso universo literário e me dedicando ao projeto de lançar, em breve, Deus permita, os primeiros dois títulos que estão sendo preparados. Romances românticos, romances baseados em fatos reais, com uma pitada de fantasia, ficções nem tão fictícias assim, serão meus pontos de partida”, contou.
Para Maria do Carmo, a escrita é uma forma de extravasar. Segundo ela, divulgar seu trabalho é uma forma também de incentivar outros colegas servidores a tomarem a coragem de se expor, de mostrar seu talento, seu dom.
“Podemos escrever por satisfação e em momentos de crise também. Você pode ter a fuga da crise pela arte. Tem muita coisa assim de talentos reprimidos e ocultos. E a nossa vida, o trabalho junto à arte, são coisas que podem ser dedicadas concomitantemente. Dedique uma horinha do seu dia. Porque a gente desperdiça muito tempo também. Se a gente se coloca como prioridade, a coisa flui. Você tem que se dedicar às coisas”, ponderou Maria do Carmo que deve se aposentar em janeiro próximo.
Quem sou – por Maria do Carmo Guimarães Rodrigues
Maria do Carmo Guimarães Rodrigues, carioca da gema, com contornos paulista(no), adquiridos no convívio com a gente e as coisas da Grande SP, para onde vim, em 2001, vivenciar minha maior e melhor aventura: a vida a dois com o homem que amo, meu marido Luiz Camargo.
Trouxe, junto com a bagagem, mais do que a esperança, a certeza de uma escolha consciente e madura e a mãe octogenária, que hoje já não se encontra mais junto de nós. Passados esses 13 anos e faltando poucos meses para me aposentar, após mais de 33 anos como servidora pública federal – antes no Executivo e a partir de 1994 no TRT/RJ, de onde continuo a pertencer ao quadro efetivo, embora removida para o TRT/SP – tomei a decisão de me lançar à carreira de Escritora, movida mais pela audácia e pela total falta de bom senso, do que pelo talento para tanto.
CENAS DA VIDA! – por Téia Camargo
Se a vida é um grande teatro,
onde em um hora somos atores,
e na outra hora espectadores,
mas todos dramaturgos,
autores do nosso próprio roteiro,
escolham comédia em lugar da tragédia,
joguem fora as máscaras, por mais bonitas e atraentes que sejam,
iluminem os palcos e encham de cores os cenários,
façam da atuação para as plateias, um belo legado,
digno de ser admirado, seguido e lembrado.
Porque, não importa o que tenham representado,
papeis principais, coadjuvantes ou figurantes,
atores consagrados ou canastrões inveterados,
a cortina, um dia, se cerrará,
mas o espetáculo da vida,
esse, haverá de continuar.
13/08/2014
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