Entre mandados e telas, oficial de justiça de Batatais se dedica à justiça e à arte

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A Vara do Trabalho (VT) de Batatais, em São Paulo, recebeu em maio deste ano o Grupo Móvel da Presidência de Atenção às Unidades de Primeira Instância (GMP), criado pelo presidente do TRT-15, desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper, para ser um canal direto de comunicação entre o 1º grau e a Presidência da Corte. A VT atende também as cidades de Altinópolis, Brodowski e Santo Antônio da Alegria. No total, a jurisdição da unidade possui aproximadamente 105 mil habitantes.

Uma das missões do GMP é dar aos servidores da 15ª Região a oportunidade de conhecerem uns aos outros. A proposta é mostrar quem são e como vivem esses profissionais, que, espalhados por mais de cem cidades do Estado de São Paulo, somando os do próprio quadro do Regional com os cedidos por outros órgãos públicos.

Um desses servidores é o oficial de justiça Fabiano de Barros, nascido em Franca. Sua carreira na Justiça Trabalhista começou em 6 de setembro de 1990, em Araçatuba, onde ficou apenas três meses. Trabalhou depois nas VTs de Itanhaém (sete meses) e Caraguatatuba (quase um ano e meio), para “realizar o sonho de morar na praia”. Sua mudança para a VT de Batatais coincide com a inauguração da unidade.

Antes da JT, no entanto, Fabiano foi servidor da Justiça Estadual de São Paulo por 10 anos, como escrevente e oficial de justiça. “Cumpri diligências em casos como ações de despejo, separação de corpos, guarda dos filhos. Fiz muita intimação de réu preso, cara a cara na carceragem. Por sorte, nunca me vi em meio a uma rebelião ou coisa do tipo.”

Em tempos de ferramentas on-line de execução, como o BacenJud, que permite penhorar via internet valores em contas correntes ou aplicações financeiras de titularidade do devedor, Fabiano lembra do início da carreira, em 1980, aos 18 anos, como secretário de audiências na Justiça Estadual. “O papel entrava na máquina de escrever completamente em branco. Era preciso datilografar muito rápido. O estresse era grande.”

Curiosamente, Fabiano domina o ofício de fazer próteses dentárias. “Meu pai, Jaime, falecido em 1985, era protético. Trabalhei com ele na adolescência e ainda sei fazer uma dentadura ou uma ponte móvel, por exemplo.” Seus irmãos, Marcelo e Jaime Júnior, seguiram a carreira do pai, inclusive. Por sua vez, a mãe, Valdete, já aposentada, foi servidora da Receita Federal e acabou influenciando Fabiano a seguir carreira no serviço público.

Reproduzindo os mestres

Quando não está cumprindo mandados, o oficial de justiça se dedica aos filhos e a uma paixão que entrou “por acaso” em sua vida, como ele mesmo conta: a pintura. Tornou-se aluno de Roberto Bérgamo, artista plástico radicado em Batatais, autor de várias obras que ornamentam a Igreja Matriz da cidade. Com ele, Fabiano aprendeu a técnica de desenhar valendo-se do lado direito do cérebro. “Eu não olho a figura em si, mas sim o seu contorno. Num rosto, por exemplo, procuro ver os contornos, os contrastes de luz e sombra”, explica o servidor.

Depois de seis meses, porém, resolveu deixar as aulas e seguir seu próprio caminho, como autodidata. Gosta particularmente de fazer reproduções, inclusive daquele que, para muitos, é o maior pintor que já existiu, Vincent van Gogh.

Mas não há compromisso com fidelidade absoluta. Em cada trabalho, Fabiano dá o seu “toque pessoal”, adicionando elementos ou mesmo excluindo algo da obra original. O “Pesca na Primavera”, por exemplo, um óleo sobre tela que o gênio holandês pintou em 1887, Fabiano reproduziu sem a figura do pescador. “No momento em que sinto que o quadro já me agradou, eu paro, independentemente de faltar ou não alguma coisa a reproduzir. É preciso saber parar. Uma pincelada fora do contexto pode me levar a mexer no quadro inteiro”, teoriza.

Já são mais de cem quadros concluídos, inspirados nas mais diversas fontes. “O que me atrai são as texturas, um rosto. Posso começar um quadro a partir de uma imagem de revista, por exemplo.”

Fonte: TRT15

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Uma das missões do GMP é dar aos servidores da 15ª Região a oportunidade de conhecerem uns aos outros. A proposta é mostrar quem são e como vivem esses profissionais, que, espalhados por mais de cem cidades do Estado de São Paulo, somando os do próprio quadro do Regional com os cedidos por outros órgãos públicos.

Um desses servidores é o oficial de justiça Fabiano de Barros, nascido em Franca. Sua carreira na Justiça Trabalhista começou em 6 de setembro de 1990, em Araçatuba, onde ficou apenas três meses. Trabalhou depois nas VTs de Itanhaém (sete meses) e Caraguatatuba (quase um ano e meio), para “realizar o sonho de morar na praia”. Sua mudança para a VT de Batatais coincide com a inauguração da unidade.

Antes da JT, no entanto, Fabiano foi servidor da Justiça Estadual de São Paulo por 10 anos, como escrevente e oficial de justiça. “Cumpri diligências em casos como ações de despejo, separação de corpos, guarda dos filhos. Fiz muita intimação de réu preso, cara a cara na carceragem. Por sorte, nunca me vi em meio a uma rebelião ou coisa do tipo.”

Em tempos de ferramentas on-line de execução, como o BacenJud, que permite penhorar via internet valores em contas correntes ou aplicações financeiras de titularidade do devedor, Fabiano lembra do início da carreira, em 1980, aos 18 anos, como secretário de audiências na Justiça Estadual. “O papel entrava na máquina de escrever completamente em branco. Era preciso datilografar muito rápido. O estresse era grande.”

Curiosamente, Fabiano domina o ofício de fazer próteses dentárias. “Meu pai, Jaime, falecido em 1985, era protético. Trabalhei com ele na adolescência e ainda sei fazer uma dentadura ou uma ponte móvel, por exemplo.” Seus irmãos, Marcelo e Jaime Júnior, seguiram a carreira do pai, inclusive. Por sua vez, a mãe, Valdete, já aposentada, foi servidora da Receita Federal e acabou influenciando Fabiano a seguir carreira no serviço público.

Reproduzindo os mestres

Quando não está cumprindo mandados, o oficial de justiça se dedica aos filhos e a uma paixão que entrou “por acaso” em sua vida, como ele mesmo conta: a pintura. Tornou-se aluno de Roberto Bérgamo, artista plástico radicado em Batatais, autor de várias obras que ornamentam a Igreja Matriz da cidade. Com ele, Fabiano aprendeu a técnica de desenhar valendo-se do lado direito do cérebro. “Eu não olho a figura em si, mas sim o seu contorno. Num rosto, por exemplo, procuro ver os contornos, os contrastes de luz e sombra”, explica o servidor.

Depois de seis meses, porém, resolveu deixar as aulas e seguir seu próprio caminho, como autodidata. Gosta particularmente de fazer reproduções, inclusive daquele que, para muitos, é o maior pintor que já existiu, Vincent van Gogh.

Mas não há compromisso com fidelidade absoluta. Em cada trabalho, Fabiano dá o seu “toque pessoal”, adicionando elementos ou mesmo excluindo algo da obra original. O “Pesca na Primavera”, por exemplo, um óleo sobre tela que o gênio holandês pintou em 1887, Fabiano reproduziu sem a figura do pescador. “No momento em que sinto que o quadro já me agradou, eu paro, independentemente de faltar ou não alguma coisa a reproduzir. É preciso saber parar. Uma pincelada fora do contexto pode me levar a mexer no quadro inteiro”, teoriza.

Já são mais de cem quadros concluídos, inspirados nas mais diversas fontes. “O que me atrai são as texturas, um rosto. Posso começar um quadro a partir de uma imagem de revista, por exemplo.”

Fonte: TRT15

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Vamos de vídeo novo sobre os processos judiciais da ANAJUSTRA Federal e o tema da vez é Quintos. ⚖️

Quem tem essa parcela incorporada ao vencimento pode aderir à duas novas ações da entidade. Nesta entrevista, o advogado Marlúcio Lustosa Bonfim chama atenção dos servidores para essa necessidade. 

👉Ele fala também dos precatórios que foram devolvidos ao Tesouro Nacional, enfatizando que os valores serão atualizados. 

Na primeira conversa dessa série ele tratou dos 13,23%. Para assistir, volte quatro posts!

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⚖️Por dentro da Ação dos 13,23%

📹 Em entrevista à ANAJUSTRA Federal, o advogado Marlúcio Lustosa Bonfim explicou como a ação dos 13,23% começou e o que está por trás do processo até hoje. Ele se mostrou confiante em uma decisão positiva e destacou: “Já temos ação em execução e é fundamental sensibilizar o ministro Fux sobre a necessidade dos associados da ANAJUSTRA Federal.”

Além disso, o advogado revelou que a entidade já pediu uma audiência com o ministro Luiz Fux, relator do processo no STF, que deve acontecer até fevereiro.

Assista a conversa na íntegra.

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