A extinção da contemplação
Prestar atenção ao que nos rodeia, valorizar o que a natureza nos oferece, cuidar das mais variadas espécies de fauna e flora, contemplar as mais belas paisagens e muito mais pode ser considerado quando falamos da natureza.
Aos homens que parecem não perceber essa importância, o servidor do TRT 2, José Argemiro, entona: “Quanto mais progresso egoisticamente vinculado à busca da própria supremacia, mais crescem os riscos pela exposição irracional aos fenômenos naturais controladores da sobrevivência seletiva”.
O artista servidor classifica sua produção como um “poema de cunho ecológico em que, sob a temática da humana danação cíclica, randômica e compulsória, cada nação parece reproduzir a fatalidade natural reservada às plantas lenhosas”.
CADA ÁRVORE, CADA NAÇÃO
Na floresta em extinção crepitante
da humana danação,
a cada árvore corresponde um para-raios
e, a cada raio, um talho incandescente.
À medida que se distende e cresce
nos contrafortes do remanescente,
cada árvore mais se expõe ao corte
e aproxima seus galhos indefesos
dos raios acesos
da morte.
CADA ÁRVORE, CADA NAÇÃO
Na floresta em extinção crepitante
da humana danação,
a cada árvore corresponde um para-raios
e, a cada raio, um talho incandescente.
À medida que se distende e cresce
nos contrafortes do remanescente,
cada árvore mais se expõe ao corte
e aproxima seus galhos indefesos
dos raios acesos
da morte.
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