O teatro da arte de Taciana Fernandes
A vida como um teatro itinerante, onde cada um é um personagem que constrói uma história e várias ao mesmo tempo. Assim é definida a arte de escrever por Taciana Tomaim Fernandes, servidora do TRT15.
“Se me inspiro é porque o assunto pode avivar o espírito de consulta ao belo, à capacidade de entrever o inesperado”, diz.
“Quatro patas e sua carta de amor” é a poesia que Taciana divide no Espaço Cultural, embelezando simples momentos, enchendo a história de rimas e simplicidade.
Quatro patas e sua carta de amor
Se eu pudesse, querida
ser o escolhido entre tantos
nessas horas em que em bando
tentamos nos destacar
como o mais perfeito e bonito
que serve para te acasalar
logicamente, eu seria
pelo breve momento em que estamos
juntos, unidos, trabalhando
na construção de outras vidas
eu seria sim, muito feliz
em ser seu escolhido
pois uma dama que enxergue em mim
atributos fortes o bastante
para assim… de repente..
num trejeito bem faceiro
me escolher de repente,
seria uma vitória berrante
diante de um rebanho tão trande
a competir, neste empreito.
Pois que felicidade existe
para nós, seres errantes
mesmo que considerados, neste ato
a demonstração do profano
que semeia na mente
desses insensíveis humanos
o que eles fazem simplesmente
entre suas quatro paredes
e nós, só porque expostos ao mundo
do lado de fora, na rua
somos a beleza nua e crua
que ao sabor do vento
e não pouco amor de um momento
escancaramos frente à lua
fazendo brilhar mais, na noite escura
a estrela do amor
que guia nosssos passos
pelo firmamento.
Quatro patas e sua carta de amor
Se eu pudesse, querida
ser o escolhido entre tantos
nessas horas em que em bando
tentamos nos destacar
como o mais perfeito e bonito
que serve para te acasalar
logicamente, eu seria
pelo breve momento em que estamos
juntos, unidos, trabalhando
na construção de outras vidas
eu seria sim, muito feliz
em ser seu escolhido
pois uma dama que enxergue em mim
atributos fortes o bastante
para assim… de repente..
num trejeito bem faceiro
me escolher de repente,
seria uma vitória berrante
diante de um rebanho tão trande
a competir, neste empreito.
Pois que felicidade existe
para nós, seres errantes
mesmo que considerados, neste ato
a demonstração do profano
que semeia na mente
desses insensíveis humanos
o que eles fazem simplesmente
entre suas quatro paredes
e nós, só porque expostos ao mundo
do lado de fora, na rua
somos a beleza nua e crua
que ao sabor do vento
e não pouco amor de um momento
escancaramos frente à lua
fazendo brilhar mais, na noite escura
a estrela do amor
que guia nosssos passos
pelo firmamento.
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