ENCONTRO NACIONAL

Fachin diz que Judiciário deve manter integridade e credibilidade social

Evento acontece nesta segunda (1º/12) e terça-feira (2/12), em Florianópolis (SC).

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Foto: Rômulo Serpa e Luiz Silveira/CNJ

“Ao Judiciário cabe proteger direitos fundamentais, resguardar a democracia constitucional e assegurar uma Justiça eficiente”. Com essa afirmação, o ministro Edson Fachin, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), deu início ao 19.º Encontro Nacional do Poder Judiciário. Na abertura do 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, o ministro destacou o papel do Judiciário na manutenção da paz, na inclusão social e na defesa do Estado Democrático de Direito. 

O evento, que acontece nesta segunda (1º/12) e terça-feira (2/12), em Florianópolis (SC), reúne os presidentes dos tribunais, além de representantes da magistratura brasileira. Durante o discurso de abertura, Fachin destacou que, durante o biênio de sua gestão (2025-2027), as ações devem ser seguir seis eixos fundamentais.  

Trata-se da promoção da justiça, segurança jurídica e eficiência; do fortalecimento da estrutura, inovação e transparência. A atuação também está voltada à proteção dos direitos humanos e ao diálogo interamericano; ao compromisso com sustentabilidade ambiental e social; além da afirmação dos direitos sociais, do trabalho decente, da dignidade e da vida em sua integralidade.  

O presidente do CNJ também destacou que os próximos dois anos serão voltados à centralidade da infância, da juventude e da proteção das famílias, especialmente das mulheres, que têm sido alvo dos crescentes casos de feminicídios no país. “Não vamos cruzar os braços. Somos guardiões da esperança — e a esperança não é passividade”, afirmou. 

O ministro ressaltou que o Judiciário deve enfrentar desafios concretos no período – com destaque para a defesa do Estado de Direito democrático e para a manutenção das bases do Poder Judiciário como instituição republicana e independente. “Seguiremos coesos, abertos a diálogos republicanos e ciosos do respeito institucional e de nossos deveres, especialmente de transparência. Nosso horizonte é simples e firme: integridade e transparência. Estes são os pilares da confiança da República na sua magistratura”. 

Para Fachin, nesse contexto, o Judiciário também tem a missão de levar a Constituição a todas as brasileiras e brasileiros, especialmente àqueles que a história relegou à margem. Para ele, o compromisso com a inclusão não é opcional, mas imperativo ético, constitucional e interamericano. “Somos guardiães do pluralismo e da dignidade da pessoa humana, e isso significa enfrentar todas as desigualdades”. 

Já a revolução tecnológica é considerada, por ele, o maior desafio contemporâneo do Judiciário. Segundo o ministro, inteligência artificial, automação e novas plataformas de interação social transformam o modo de viver, de trabalhar e de se informar. “Nosso trabalho não se mede pelo culto à vaidade, pelo espetáculo midiático ou pelo ruído das redes sociais, mas pela técnica, pela transparência, pela ética republicana — e pelo respeito à dignidade da função jurisdicional”. Fachin destacou ainda que a Justiça se fortalece longe dos holofotes e no dia a dia das comarcas, varas e subseções onde a vida real dos cidadãos acontece. 

Políticas públicas 

Ao destacar o trabalho desenvolvido pelo CNJ, ele frisou o dever de formular as políticas públicas judiciárias. “Tem o Conselho orgulho e compromisso com sua história e obrigações com o presente e com o futuro”, disse. 

Para tanto, disse Fachin, o CNJ estimula a renovação dos propósitos e valores do Judiciário, com a defesa intransigente da independência judicial; o compromisso com a transparência, a ética, a probidade e os direitos fundamentais. “Temos a responsabilidade de entregar ao povo brasileiro um Judiciário mais acessível, mais moderno e verdadeiramente efetivo”, afirmou. 

O anfitrião do 19.º ENPJ, o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Francisco Oliveira Neto, agradeceu a presença dos participantes e destacou que o evento tem a missão de traçar as diretrizes do Poder Judiciário. Ele afirmou ainda que cada edição é uma trajetória de amadurecimento do Judiciário. “Temos diferentes atribuições e competências, mas fazemos parte da mesma estrutura e, por isso podemos pensar juntos a renovação, os compromissos e avanços”. 

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A Black Friday chegou e, com ela, uma enxurrada de ofertas que mexem com nossos gatilhos emocionais.

No artigo do assessor de finanças da ANAJUSTRA Federal, José Carlos Dorte, você entende como o cérebro reage aos estímulos de consumo, o que podemos, ou não, controlar e quais cuidados tomar antes de apertar o “comprar”.

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Hoje foi um dia histórico para os servidores do Poder Judiciário da União!

O Senado aprovou o reajuste salarial em três parcelas (2026, 2027 e 2028) e também as novas regras do Adicional de Qualificação (AQ) — dois avanços que fortalecem a carreira e valorizam quem faz a Justiça acontecer todos os dias.

Agora, os projetos seguem para sanção presidencial.

Seguimos juntos — por mais conquistas, mais reconhecimento e mais futuro para os servidores do Judiciário. 💪✨

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🚨 APROVADOS NA CCJ!
Os servidores do Poder Judiciário deram mais um passo rumo à valorização da carreira.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou hoje:

🔹 PL 4750/2025 – Reajuste salarial em 3 parcelas
🔹 PL 3084/2025 – Novas regras do Adicional de Qualificação (AQ)

Ambos receberam parecer favorável e agora seguem para votação em Plenário.

A ANAJUSTRA Federal acompanha cada movimento das matérias — e segue na defesa de um Judiciário mais forte e valorizado.

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