Encontro foi articulado pela Frente Parlamentar do Serviço Público.
Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), a estabilidade é inegociável. "É parte da natureza do Estado. Governos passam e o servidor fica. Não é um contrato temporário, é uma opção de vida perene", pontuou. Já o deputado Rogério Correia (PT-MG) mostrou preocupação com a possível judicialização da proposta e lembrou o discurso de participantes das audiências públicas que alertaram sobre as inconstitucionalidades da proposta.
Apesar da solicitação dos líderes sindicais e parlamentares contrários à PEC para estender os debates sobre a proposta, Maia disse que pretende atender o pedido do presidente da Casa, Arthur Lira, e apresentará seu relatório no final de agosto. Disse ainda que o documento apresentará critérios para a estabilidade e a definição sobre as carreiras típicas de Estado. A última audiência pública na comissão especial está agendada para o dia 25 de agosto.
Mobilização
Mesmo com os pedidos de líderes sindicais e parlamentares para ampliar o debate sobre a reforma administrativa, o relator se mostrou irredutível. Com isso, a mobilização deve se intensificar nos próximos dias, principalmente com o ato agendado para o próximo dia 18 de agosto. A data é apontada como o Dia Nacional de Lutas com paralisações, assembleias, panfletagens e protestos em todo o Brasil.
Manifesto
Maia recebeu das mãos de deputados da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, centrais sindicais e entidades representativas de servidores federais, estaduais e municipais um manifesto conjunto contra a proposta de reforma administrativa.