GOLPE 4.0

O lado obscuro da inovação financeira 

Ser um consumidor cauteloso e informado é questão de sobrevivência financeira.

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Nos últimos dez anos, os consumidores digitais brasileiros aprenderam — muitas vezes na prática — a se proteger de golpes virtuais. Quem não se lembra das armadilhas mais comuns, como phishing, sites e aplicativos falsos, engenharia social (com golpistas se passando por funcionários de bancos), a clonagem de chip (SIM Swap), os malwares bancários, aplicativos espiões, o famigerado boleto falso e até mesmo a troca de cartões em caixas eletrônicos? 

Essas práticas, infelizmente, continuam a existir. Mas, recentemente, um novo cenário tem preocupado especialistas: os golpes 4.0, que exploram a popularização das fintechs. 

Fintechs: inovação que virou alvo dos criminosos 

As fintechs — empresas que unem finanças e tecnologia — revolucionaram o mercado ao oferecerem serviços como meios de pagamento, crédito, investimentos e seguros de forma 100% digital, sem burocracia e com custos menores do que os bancos tradicionais. No Brasil, nomes como Nubank se tornaram símbolos de conveniência e inovação, seguidos por dezenas de outras instituições autorizadas pelo Banco Central a operar. 

Esse avanço, no entanto, trouxe também os chamados “banditechs” — criminosos que se aproveitam do ambiente regulado e da confiança gerada pela inovação para aplicar verdadeiros “cavalos de Troia” digitais, enganando pessoas que buscam praticidade e custos menores. 

Segundo a Febraban (2023), apenas os golpes ligados ao PIX movimentaram ilegalmente mais de R$ 2,5 bilhões em um ano. Além disso, a CVM e a Polícia Federal têm investigado diversas empresas de fachada que, sob o rótulo de fintechs ou corretoras, desviaram centenas de milhões de reais em esquemas de investimentos falsos. 

O consumidor no centro da vulnerabilidade 

Os novos golpes não atingem apenas usuários comuns. Empresas de grande porte e até mesmo bancos tradicionais, que contratam prestadores de serviço terceirizados, já foram vítimas. A sofisticação dessas fraudes é tanta que até especialistas do setor financeiro se dizem impressionados. 

Ou seja, não se trata mais de um problema restrito a consumidores desatentos ou sem conhecimento digital. Hoje, qualquer pessoa pode ser alvo. 

Como se proteger no cenário 4.0 

Apesar da crescente sofisticação, algumas regras básicas continuam válidas e podem evitar dores de cabeça: 

  • Prefira instituições consolidadas: evite abrir contas ou investir em bancos digitais ou corretoras desconhecidas. 
  • Desconfie de promessas irreais: retornos de 5% ao mês ou ganhos fáceis raramente são legítimos. Como regra, investimentos sérios no Brasil giram em torno do CDI, com variações de até 140% em casos mais arrojados. 
  • Cuidado com influenciadores e celebridades: o uso de artistas famosos para atrair clientes foi comum em empresas de apostas (bets) e hoje também é visto em fintechs suspeitas. Nem sempre os artistas sabem quem estão promovendo. 
  • Proteja seus documentos: nunca envie selfies com documentos fora de ambientes oficiais. Esse recurso pode ser usado em fraudes de identidade. 
  • Mantenha o hábito da checagem: consulte familiares, amigos de confiança e, se necessário, entre em contato com entidades como a ANAJUSTRA Federal para confirmar a legitimidade de propostas financeiras. 

O Golpe 4.0 representa a face obscura da inovação. Assim como a tecnologia abriu portas para inclusão e praticidade no mercado financeiro, também deu aos criminosos ferramentas mais sofisticadas. A diferença é que agora não são apenas compras falsas em sites inexistentes ou boletos adulterados: estamos diante de esquemas milionários, que exploram brechas regulatórias e a confiança das pessoas. 

Neste contexto, ser um consumidor cauteloso e informado é mais do que prudência — é questão de sobrevivência financeira. 

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