Só 7 milhões: por que o governo trava o PL que isenta IR para doenças graves?
A coluna deste mês traz as últimas novidades do andamento do PL 722/23.
Confira como tomar decisões inteligentes.
A indústria de fundos e opções de investimentos financeiros tem sido um grande desafio, tanto para os criadores quanto aos gestores e investidores. Não muito distante tínhamos poucas opções e na maioria conhecida de qualquer cidadão comum. Nossa vida financeira girava em torno da poupança, CDB, Letras de Câmbio, ações etc. Nem vou falar do famoso overnight em época de inflação, uma verdadeira loucura.
Passados os anos, as instituições financeiras tiveram que sofisticar em busca de novas formas de trazer receitas em suas tesourarias, que anteriormente eram maiores em investimentos na mesa de operação do que em operações de crédito.
Com a inflação mais controlada e as taxas de juros Selic girando em média de 12% ao ano, houve uma corrida para criar fundos de investimentos, o que tornou esse universo muito sofisticado, ultrapassando a capacidade do cidadão comum de escolher onde investir. Hoje temos fundos de investimentos em energia, bancos, commodities, petróleo e gás, imobiliário, ouro, moedas estrangeiras, criptomoedas, ações das mais variadas empresas e por aí vai.
Por isso, temos que ter alguns parâmetros para não nos perdermos nesse mar de opções, ficando a mercê de alguns especialistas. Hoje, existem até influenciadores de investimentos, fazendo propaganda de determinados tipos de investimentos que arrastam multidões.
Todos os operadores nas instituições financeiras são obrigados a ter certificados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), são elas: CPA-10, CPA-20, CEA (Certificação Especialista Anbima). Qualquer cidadão poderá fazer o curso e obter estas certificações que dará pleno conhecimento de navegar neste mundo dos investimentos. Ter uma mínima noção poderá ser uma barreira para não colocar seu dinheiro em risco ou cair em contos do vigário.
Existem diversos tipos de fundos de investimento, cada um com objetivos e estratégias específicas definidas em seu regulamento, visando maximizar o capital dos investidores. Ao escolher um fundo para investir, é essencial conhecer os ativos que compõem sua carteira e avaliar a relação entre risco e retorno, ajustando o investimento ao seu perfil de risco.
Fundos que investem em ativos de renda fixa oferecem maior previsibilidade de retorno, pois o rendimento esperado é conhecido no momento da contratação. Em contrapartida, fundos que investem em ativos de renda variável têm uma expectativa de retorno incerta, uma vez que seu desempenho depende do comportamento dos ativos ou de outros ativos reais subjacentes. Portanto, é crucial compreender o perfil do fundo de investimento e seu apetite ao risco em relação ao portfólio de ativos assumido.
Confira a cartilha da ANBIMA sobre classificações de fundos.
Nossa assessoria financeira poderá ajudá-lo nas tomadas de decisão, entretanto, é importante conhecer seu apetite para riscos. O seu perfil do investidor é a primeira estratégia a ser definida: conservador, moderado, dinâmico Descubra entrando em contato pelo e-mail: financas@anajustrafederal.org.br.
Desejo a todos bons investimentos!
José Carlos Dorte
Consultor Financeiro da ANAJUSTRA Federal
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