TRT18 realiza seminário sobre violência e assédio no trabalho

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O auditório de 150 lugares do Tribunal Pleno ficou lotado na última sexta-feira, 10 de maio, para conferir o 7º Seminário sobre Trabalho Seguro: Violência e Assédio no Trabalho, organizado pela Escola Judicial do TRT-18 em parceria com seu comitê regional de Trabalho Seguro. Foi preciso utilizar um outro auditório, da sala de sessões das turmas, para transmitir o evento e comportar os presentes. Os demais magistrados e servidores interessados também puderam assistir à palestra por meio de transmissão ao vivo online, realizada pela Comunicação Social em parceria com a STI.

O juiz Platon Teixeira de Azevedo Neto, em nome do diretor da Escola Judicial, desembargador Eugênio Cesário Rosa, agradeceu a todos os presentes e destacou que a palestra faz parte de uma ação nacional coordenada pelo TST e CSJT em parceria com instituições públicas e privadas. Em seguida, o desembargador Welington Peixoto, lembrou da recente edição da Resolução CSJT nº 237, de 23/04/2019, que instituiu a Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral na Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, e exibiu a série de quatro vídeos produzidos pelo TST/CSJT que fazem parte da campanha “Pare e Repare – Por um Ambiente de Trabalho Mais Positivo”.

O desembargador-presidente do TRT-18, Paulo Pimenta, também falou aos presentes e ressaltou a importância da reflexão sobre o assunto, pois ao se adotarem as medidas preventivas, o assédio moral não acontece. O desembargador também refletiu sobre as cobranças da sociedade atual ao dizer que “não adianta darmos de ombros às metas, é importante cumpri-las”, mas completou dizendo que as metas não podem ser uma obsessão. “O cumprimento da meta é decorrência do nosso t

rabalho e também ferramenta de gestão. Construir um ambiente de trabalho saudável vai redundar na melhora de rendimento e produtividade, com reflexos no atendimento à sociedade e para o clima da unidade”, concluiu o presidente.

Palestras

A advogada e doutoranda em psicologia social Carla Carneiro iniciou sua palestra argumentando que cada um de nós é uma pessoa diferente, com princípios, traumas, vivências distintas e que, na dúvida, é melhor tratar a todos com respeito, não fazer determinada brincadeira. “A gente não sabe o que está no coração do outro”, alertou Carla.

A palestrante aduziu que metas no trabalho não deixarão de ser cobradas, a diferença está em como cobrar, devendo ser “da forma mais humanizada, ou seja, colocando-se no lugar do outro”, explicou. Em seguida, Carneiro contou alguns exemplos e passou a expor os tipos de violência existentes no meio laboral, ressaltando que “o alvo do assédio é a autoestima da pessoa” e que “geralmente o alvo do assédio é aquele que se destaca”. Carneiro chamou a atenção dos presentes para os cuidados que temos que tomar para nos blindar, sempre cuidando de si, da autoestima, se fortalecendo. Afinal, tem-se como um dos efeitos do assédio moral o fato da pessoa passar a não acreditar em si mesma.

Carneiro citou o especialista em medicina do trabalho, o psiquiatra e psicanalista francês Cristophe Dejours, ao dizer que o assédio moral é tão antigo quanto o trabalho. O que há de novo então, pergunta Carla, que responde em seguida: o que há de novo são as práticas neoliberais que visam quebrar os vínculos de cooperação e solidariedade no trabalho. Na sequência, a palestrante afirmou não existir qualidade total, pois quando isso ocorre, é porque alguém está manipulando dados. Para ela, a avaliação individual do trabalho é um mau método de gestão, devendo a avaliação ser feita de forma ampla e conjunta.

A psicóloga, coach e doutoranda em psicologia Rose Helen Shimabuku foi a segunda palestrante do dia. Ela iniciou realizando uma dinâmica em duplas com todos os presentes, que gerou descontração e a percepção de que cada um reage de forma diferente à pressão, já que a palestrante cada vez solicitava reações mais rápidas das duplas. Com isso, Rose demonstrou que o autoconhecimento é a chave para o alcance de sucesso no trabalho e para a saúde mental, pois assim cada um passa a saber o que funciona como estímulo e quais são os próprios limites.

A psicóloga explicou que vivemos hoje no cenário do mundo “VUCA”, que em inglês possui as iniciais de “volátil, incerto, complexo e ambíguo”. Nesse cenário, ressalta-se o imediatismo que impera entre trabalhadores, que perguntam “acabei de entrar na instituição, quando serei promovido?”, além de excesso de conectividade, ansiedade, falta de planejamento, depressão e foco no problema.

Rose Helen lembrou da fala de Carneiro ao trazer a pergunta que algumas vítimas de assédio moral escutam: “por que você não reage?”. A resposta, segundo ela, está nos severos impactos sofridos na autoestima: “trabalhadores, por melhores que sejam tecnicamente, acabam sendo impactados no seu desempenho quando vítimas de violência”, elucidou, complementando que ocorre impacto negativo também para o grupo, com uma constante sensação de tensão.

E no caminho das possibilidades estão as organizações saudáveis, que, segundo explicou a psicóloga, são aquelas que possuem a capacidade de desenvolver altos níveis de adaptabilidade e flexibilidade às demandas externas e ainda desenvolver alto grau de integração entre os empregados e suas equipes de trabalho”. Rose também destacou a importância de um outro fator nas relações de trabalho ao explicitar que “há quem diga que é a depressão, mas as falhas de comunicação são o mal do século”. A comunicação, portanto, pode representar um grande risco para o trabalho, devendo ser bem trabalhada juntamente à empatia e às técnicas de inteligência emocional, para que seja ferramenta de construção de um saudável ambiente de trabalho.

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