INADIMPLÊNCIA

Uma reflexão sobre o endividamento do brasileiro  

José Carlos Dorte, consultor financeiro da ANAJUSTRA Federal, expõe drama do funcionalismo. 

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Um levantamento publicado pelo jornal Valor Econômico nesta semana acendeu mais uma vez o alerta sobre a crise financeira que atinge milhões de brasileiros: quase metade da população adulta está inadimplente. Segundo os dados, o Brasil registra atualmente cerca de 72 milhões de pessoas com contas em atraso, o equivalente a quase 45% da população adulta. Esse índice atinge recordes históricos e se mantém em patamares elevados desde 2023. 

Cerca de 70% dos servidores públicos ativos no Brasil enfrentam algum tipo de endividamento.

Entre os principais fatores apontados na matéria estão o alto custo de vida, a estagnação da renda e a facilidade de crédito com juros elevados, que acabam se tornando armadilhas para o consumidor. A matéria também mostra que o endividamento não é mais apenas uma questão de consumo impulsivo, mas está relacionado à tentativa de sobreviver: muitas famílias estão usando o crédito para pagar contas básicas. 

Por trás destes números frios, há realidades dramáticas como as dos servidores públicos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), aproximadamente 70% dos servidores públicos ativos no Brasil enfrentam algum tipo de endividamento.  

Há anos o servidor do Judiciário não tem reajuste real das suas remunerações, enquanto tudo aumenta: conta de luz, água, telefone, colégio, mercado, combustível e remédios. A inflação acumulada e a ausência de políticas de recomposição salarial tem levado muitos servidores a uma situação crítica de desequilíbrio financeiro, sem margem para emergências e com dificuldade até para manter o básico.  

O servidor não tem outra fonte de renda, e isso dificulta muito a vida. Além disso, a pressão no trabalho, a cobrança por produtividade e os problemas financeiros elevam os níveis de estresse e adoecimento mental. 

O cenário traçado pelos números e pelos relatos revela mais do que uma crise pontual: expõe a fragilidade estrutural da renda média do trabalhador brasileiro, especialmente dos servidores públicos que enfrentam congelamento salarial há anos. O endividamento, portanto, não pode ser tratado apenas como irresponsabilidade individual, mas como consequência direta de políticas públicas ineficazes, inflação acumulada e ausência de suporte à saúde mental e financeira. 

Medidas para enfrentar o problema 

A Lei do Superendividamento foi criada para auxiliar consumidores, incluindo servidores públicos, a renegociar e pagar suas dívidas de forma mais justa. A legislação estabelece a obrigatoriedade de orientação e acompanhamento dos devedores por parte das instituições financeiras e órgãos de defesa do consumidor. 

Além disso, mais do que nunca, é urgente discutir educação financeira, apoio psicológico e medidas concretas de valorização dos servidores. O Brasil não pode continuar ignorando que, enquanto a inadimplência sobe, cresce também o sofrimento silencioso de quem carrega o peso de manter os serviços públicos funcionando — muitas vezes à custa da própria saúde. 

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