Pix terá novas regras de segurança a partir de 1º de novembro
Limites de transferência, cadastro prévio e pix automático estão entre as…
Assim como os estilosos talões de cheques foram deixando de existir, os cartões de crédito também caminham para esse fim e, ainda que isso demore alguns anos para acontecer, essa realidade é inevitável.
Vivemos na era da digitalização, onde a economia está passando por uma revolução nas formas de pagamento. Um exemplo notável disso é o PIX, que acelerou significativamente esse processo no Brasil.
Com ele, os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia e sem taxas. Quem imaginaria, até alguns poucos anos, pagar um cafezinho pelo celular?
Essa inovação foi amplamente aceita pela sociedade e está transformando a forma como realizamos transações financeiras. Não apenas o Brasil, mas países como Reino Unido, União Europeia e Índia também já utilizam serviços similares, mostrando que a digitalização é uma tendência global.
Além do PIX, os pagamentos por aproximação via NFC (do inglês Near Field Communication) também têm contribuído para a independência do cartão plástico. Embora ainda haja receios em relação à segurança, essa tecnologia tem sido testada em larga escala e aprimorada para evitar qualquer risco de fraudes ou roubo de dados. A tecnologia, utilizada também em smartphones, garantem segurança, uma vez que os detalhes do cartão de crédito não são compartilhados com o lojista, sendo gerado um código único para cada transação.
Apesar da inevitável digitalização, os cartões de crédito ainda têm grande volume movimentado, demonstrando sua relevância atual. De março de 2022 a março de 2023, foram gastos mais de R$ 2,2 trilhões em modalidades de débito e crédito, de acordo com dados da Associação Brasileira de Cartões de Crédito (ABECS).
Para se ter uma ideia, os cartões de crédito têm presença constante no endividamento do brasileiro. Segundo pesquisa de 2022 da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), eles representam 26% na composição do endividamento das famílias.
Com a economia cada vez mais digitalizada, o que podemos esperar é que esse montante movimentado deva aumentar. Isso porque com a digitalização, todo o processo de compra é mais fácil e rápido. Basta ver o produto na loja on-line, gostar, clicar e pagar.
E como toda inovação, é preciso ficar atento aos hábitos. Com tamanha facilidade e segurança, há sempre o risco de endividamento. As oportunidades são vastas, mas é essencial equilibrar a comodidade oferecida pelas inovações com a importância de uma gestão financeira consciente para o bem-estar de todas as famílias brasileiras.
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