O que é o Open Banking e como ele afeta sua vida

Cliente passa a ser o centro do mercado financeiro. Competitividade entre instituições financeiras tende a aumentar.

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Ilustração - Reprodução Infomoney

Ilustração – Reprodução Infomoney

Imagine que você frequenta um restaurante há anos e ele tem um histórico da quantidade de pedidos que você fez, como pagou e o que comeu. Agora imagine que ele fosse obrigado a disponibilizar essas informações para os restaurantes concorrentes para que eles pudessem ter acesso às suas preferências e fizessem ofertas de pratos para você com preços melhores. Troque os pratos por produtos financeiros, como empréstimos e investimentos. De forma simplista é assim que funciona o Open Banking.

Para você entender essa revolução no mercado financeiro, preparamos uma matéria especial sobre o tema. Como o Open Banking irá impactar a sua vida, quais seus benefícios e implicações são alguns pontos importantes a serem explorados.

Mas afinal, o que é Open Banking?

De acordo com o Banco Central do Brasil, “o Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente”.

O Open Banking não é um aplicativo ou um produto específico, ele é um conjunto de regras de tecnologia que vai permitir o compartilhamento de seus dados como cliente de um banco com outras instituições financeiras mediante sua autorização. Ou seja, o cliente passa a ser o centro do mercado financeiro, dono dos seus próprios dados. Apenas as instituições reguladas pelo Banco Central podem participar do compartilhamento.

O compartilhamento de dados estimula a concorrência entre as instituições financeiras. Ficará mais fácil adquirir produtos e serviços financeiros com taxas mais atrativas em diferentes instituições a partir do histórico que você possui atualmente no seu banco.

Ilustração - Banco Central do Brasil

Ilustração – Banco Central do Brasil

Na prática

Os usuários poderão compartilhar alguns tipos de dados cadastrais como nome, CPF, CNPJ, telefone, dados transacionais como informações sobre o faturamento no caso das empresas, produtos e serviços que o cliente usa como empréstimos pessoais e financiamentos.

Esse compartilhamento será feito por meio de APIs (Application Programming Interface), que são responsáveis pela integração dos sistemas com segurança, permitindo o intercâmbio dessas informações.
O cliente terá que solicitar seu histórico de crédito para compartilhar com outra instituição financeira. A partir disso, o banco enviará uma comunicação para o cliente para confirmar o compartilhamento dos dados.

Somente após a confirmação o banco poderá fazer o compartilhamento. A expectativa do Banco Central é que esse processo aconteça em segundos.

Os dados do cliente podem ser acessados por uma empresa autorizada por ele pelo prazo máximo de 12 meses. O cliente poderá cancelar qualquer compartilhamento de dados quando quiser.

Ilustração - Banco Central do Brasil

Ilustração – Banco Central do Brasil

Fases de implementação do Open Banking

A integração de todos os meios de pagamento ao Open Banking será feita de forma escalonada até 30 de setembro de 2022. No sites do Banco Central do Brasil e do Open Banking é possível acompanhando o calendário de implementação, que será composto por quatro fases.

A implementação é composta por quatro fases e teve início no Brasil em novembro de 2020, na qual todas as instituições disponibilizaram as informações sobre canais de atendimento, além de produtos e serviços que oferecem. Com isso, é possível que terceiros consultem as informações e possam compará-las.

A segunda fase, prevista para entrar em vigor em 15 de julho, foi adiada para agosto. Essa etapa envolve a troca de informações cadastrais e de transações financeiras. Dessa forma, os clientes poderão autorizar o compartilhamento e fazer a portabilidade de seus dados com outras instituições financeiras, como bancos e fintechs.

A terceira fase prevê o compartilhamento do serviço de iniciação de transação de pagamentos entre instituições participantes, com encaminhamento de propostas de operações de crédito. Já na quarta e última fase, será estabelecido por completo o Open Banking que abrangerá a acessibilidade dos dados ao público e as informações de transações compartilhados entre as instituições financeiras autorizadas.

Ilustração - Banco Central do Brasil

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Ilustração – Banco Central do Brasil

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