Só 7 milhões: por que o governo trava o PL que isenta IR para doenças graves?
A coluna deste mês traz as últimas novidades do andamento do PL 722/23.
O impasse sobre a formação das comissões na Câmara dos Deputados tem gerado discussões acaloradas nos corredores do Congresso Nacional. Com a falta de acordo entre os partidos, a definição da presidência e composição das comissões parece adiar-se para o próximo mês de abril. O Partido Liberal (PL), sendo a maior bancada da Casa com 98 deputados, tem a prerrogativa de fazer a primeira escolha das comissões, o que acrescenta ainda mais tensão ao cenário político.
A disputa por espaço entre os partidos e líderes políticos é evidente, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, busca conduzir o processo com cautela para não ferir susceptibilidades, enquanto articula sua sucessão na presidência da Casa. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes e cobiçadas, parece já ter seu destino selado com o PL assumindo a presidência. No entanto, a deputada Caroline de Toni, considerada favorita para o cargo, enfrenta resistência por parte de Lira, que a considera radical.
Além disso, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) enfrenta embates entre PT e MDB, enquanto a Comissão de Indústria e Comércio, atualmente comandada pelo PSB, encontra-se em uma situação delicada devido à sua posição fora do bloco de apoio a Lira. A Comissão de Saúde e Educação, por sua vez, possivelmente ficará sob a responsabilidade do PT. Segundo lideranças partidárias, caso não haja acordo quanto aos partidos e presidência das comissões, a pauta da Câmara será travada nos próximos dias.
Todo esse imbróglio na formação das comissões, principalmente em um ano eleitoral, prejudica significativamente os interesses dos servidores públicos, que dependem do funcionamento eficiente das instituições para verem atendidas suas demandas por melhores condições de trabalho, remuneração justa e valorização profissional.
Enquanto isso, no Senado Federal, o presidente Rodrigo Pacheco promete dedicar atenção ao debate sobre o fim da reeleição e a mudança para mandatos de cinco anos. Essa proposta, se aprovada, só teria validade a partir de 2028 e promete ser um tema bastante controverso. Além disso, a pauta do Senado também inclui a minirreforma eleitoral, aprovada na Câmara em 2023. Neste contexto, as importantes pautas para os servidores ficam paralisadas.
Diante desse panorama, é evidente a necessidade de diálogo e entendimento entre os poderes e partidos políticos, visando garantir o funcionamento adequado das instituições e a promoção do interesse público. Somente assim poderemos superar os impasses e assegurar a proteção dos direitos dos cidadãos, incluindo os servidores que desempenham um papel fundamental na prestação de serviços à população.
De Olho em Brasília
Os bastidores da política brasileira, no que diz respeito ao funcionalismo público, são pauta da coluna mensal “De Olho em Brasília”, do assessor parlamentar, Roberto Bucar. O material é um serviço de informação ao associado que fica por dentro de tudo o que é de interesse e o que há por trás da aprovação ou rejeição de matérias legislativas.
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