Ainda a previdência

De olho em Brasília

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Roberto Bucar, assessor parlamentar da ANAJUSTRA, comenta os assuntos mais relevantes dos últimos 30 dias.

O caminho da Reforma da Previdência ainda é longo. Faltam a votação na Comissão de Constituição e Justiça e os dois turnos no Plenário do Senado. Nesse meio tempo, o relator ainda pode fazer votos complementares, os senadores podem sugerir emendas, pode haver destaques e supressões.

Entretanto, as coisas na Casa Revisora não são tão quentes quanto na Câmara dos Deputados. Os senadores têm uma postura mais branda, com debates menos aguerridos e uma posição mais aberta ao diálogo – inclusive com a oposição. Por isso mesmo, são eles quem botam panos quentes nos cabos de guerra e acabam encontrando meios termos para selar acordos.

Relatório

Parte dessa característica do Senado está expressa no relatório apresentado pelo senador Tasso Jereissati na última semana. Ele atendeu algumas expectativas da oposição, mesmo em sede da chamada PEC paralela, como informou à Agência Senado o oposicionista Paulo Paim. Entretanto, muitas investidas contra PEC 6/2019 foram sem sucesso, especialmente para os servidores públicos que continuam com a espada da cobrança extraordinária pairando sobre suas cabeças.

Jogada arriscada

Não é de agora que alertamos para o filme repetido no jogo da aprovação expressa entre Câmara e Senado. Em nome de não devolver o projeto para a primeira Casa, a segunda empurra mudanças legítimas para uma proposta secundária – que pode ou não vingar. Nesse ponto, mesmo as microvitórias conseguidas até agora estão ameaçadas.

Isso porque no filme que já assistimos com esse enredo, a Reforma Trabalhista, há até hoje uma lacuna legal vinda de vetos que não ocorreram e uma Medida Provisória que caducou. Pode ser que com a PEC paralela seja diferente, mas o fato é que não há garantias.

O bode expiatório

Com essa mesma preocupação, repetimos que com o absurdo pedágio de 100% para os servidores civis, frente aos 17% dos militares, por exemplo, são todos aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço público que estão pagando o pato. É verdade que o relatório reabre a possibilidade de migração para a Funpresp, mas, ao mesmo tempo, deixa que as administradoras dos planos de aposentadoria complementar possam ser empresas de capital aberto no mercado, transferindo ao servidor todo o ônus em possíveis derrotas futuras.

Últimas chances

Nesse cenário, urge compreender que são cada vez mais escassas as chances de implementar uma mudança no projeto. Por isso, uma mobilização forte e a demonstração de insatisfação por parte de todos aqueles que são contra se fazem necessárias. Isso porque colou na mídia e na opinião pública a ideia de que é preciso que todos deem sua cota de contribuição – ignorando o fato de que o quinhão de alguns é bem maior que o de outros.

Outras propostas

Há ainda, diversas ameaças que correm por fora, à boca miúda, no Congresso, aguardando unicamente o fim da tramitação da Reforma da Previdência para que possam caminhar livremente. É o caso das mudanças administrativas sobre as quais o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, andou ventilando rumores durante o recesso parlamentar. Elas seguem paradas por enquanto, mas devem andar tão logo a PEC 6/2019 esteja aprovada.

Participe 

A coluna “De Olho em Brasília” traz mensalmente as impressões do assessor parlamentar da ANAJUSTRA, Roberto Bucar, sobre os temas que mais estão em voga nos bastidores da política nacional. Você também pode fazer parte desta iniciativa enviando temas e sugestões para o e-mail: ass_parlamentar@anajustra.org.br.

Servidor do TRT4 e associado da ANAJUSTRA Federal, Túlio Urach transforma 30 anos de canções em versos que atravessam o tempo, as fronteiras e os estilos musicais.

Em Ótica do Silêncio, o autor convida o leitor a descobrir o som que existe dentro das palavras, um eco de nativismo, samba, rock e alma sul-americana.

Mais do que um livro, é um encontro entre arte e introspecção, onde cada página revela que criar é um ato de permanência.

📖 “Mesmo quando a música se cala, a poesia permanece.” — Túlio Urach

Leia a reportagem em https://anajustrafederal.org.br/espaco-cultural

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Sabe aquele cheirinho de agenda nova? 😍

Ele está cada vez mais perto!

Com o apoio da Financeira BRB, a ANAJUSTRA Federal vai presentear todos os associados com a agenda e o calendário 2026, seus novos aliados para um ano organizado do início ao fim. 💚

@brb_financeira 
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🟩 QUINTOS | Entenda o que muda com a decisão do STF

Em entrevista exclusiva à ANAJUSTRA Federal, os advogados Marlúcio Lustosa e Isadora Menezes explicam os desdobramentos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garante a manutenção dos quintos e o restabelecimento da 1ª parcela absorvida no último reajuste.

A decisão, tomada por 3 votos a 2, reconhece a validade da sentença obtida pela ANAJUSTRA Federal e representa uma das maiores vitórias jurídicas dos últimos anos para os servidores do Judiciário Federal.

🎥 Confira a entrevista completa e entenda o impacto dessa conquista.

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