NO CNJ

Valorização da representatividade negra é o destaque da abertura de seminário

Você ainda pode ler 6 conteúdos este mês

Valorize o conteúdo feito especialmente para você, servidor do Poder Judiciário.

Já é associado? Faça seu login e desbloqueie todos os conteúdos do site.

Com auditório lotado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu na manhã desta terça-feira (5/11) o Seminário Boas Práticas em Equidade Racial no Judiciário. O evento promove a troca de experiências sobre iniciativas voltadas à equidade racial, implementadas em diferentes tribunais. O seminário também marca a entrega do Prêmio Equidade Racial do Poder Judiciário, que reconhece as melhores práticas para a inclusão de pessoas negras no sistema judiciário. Ao final do seminário, o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, fará a entrega do Prêmio Equidade Racial do Poder Judiciário, que reconhece as melhores práticas para a inclusão de pessoas negras no sistema judiciário.

Na abertura, o presidente do Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Equidade Racial (Fonaer), conselheiro do CNJ João Paulo Schoucair, reafirmou o compromisso do órgão na defesa da causa racial. Ele citou, como exemplo, a mobilização nacional promovida pelo Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial, a reserva de cotas nos concursos públicos da magistratura e a ação afirmativa promovida pelo conselho para a oferta de bolsas para estudantes negros e negras ingressarem na carreira.

“Aguardamos ainda que o Plenário do CNJ delibere sobre o Protocolo de Julgamento com Perspectiva Racial. A aprovação dele será mais um passo importante para a Justiça do nosso país”, declarou Schoucair. O conselheiro do CNJ José Rotondano e o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Fábio Cesar dos Santos Oliveira também compuseram a mesa de abertura.

A ministra do TSE Vera Lúcia Santana Araújo destacou iniciativas do CNJ em busca da equidade racial. FOTO: Luiz Silveira/Ag. CNJ.

Representando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Vera Lúcia Santana Araújo enalteceu a iniciativa do CNJ em torno da equidade racial. “Todo esse esforço certamente vai alavancar e assegurar a cidadania para a maioria da nossa população, que é exatamente o povo preto, que contribui cultural e materialmente para a riqueza em todos os sentidos do nosso imenso Brasil”, afirmou.

Durante o encontro, a secretária-geral do CNJ, Adriana Cruz, expressou que esse foi um dia especialmente emocionante. “Nessa caminhada dentro da magistratura, é uma honra poder saudar uma ministra do TSE negra, isso é algo que seria impensável há alguns anos”, declarou.

A magistrada afirmou ainda que somente aqueles que atuam nessa pauta sabem o quanto era difícil o Brasil reconhecer que o racismo existia e que precisava ser combatido. “Nós já conseguimos ultrapassar essa etapa e hoje estamos aqui para celebrar as boas práticas que buscam modificar essa realidade”, celebrou. “Essa é uma boa oportunidade para lembrar que a palavra ensina, mas o exemplo arrasta”, disse.

De acordo com a supervisora do Programa de Equidade Racial do CNJ e juíza auxiliar da Presidência do órgão, Karen Luise Vilanova Batista de Souza, o evento marca um novo tempo em que a representatividade negra tem conquistado o seu espaço. “Talvez, há alguns anos, nós não teríamos sequer uma boa prática de equidade racial para mostrar, porque não se trazia a questão racial como uma centralidade para que a justiça fosse, de fato, promovida. Por isso, o evento de hoje nos mostra que estamos no caminho certo”, afirmou a magistrada.

Boas Práticas

O seminário reúne quinze boas práticas desenvolvidas pela Justiça. Os projetos estão divididos em quatros painéis temáticos: formação e sensibilização; inclusão e representatividade; acesso à Justiça e direitos comunitários; e combate ao racismo estrutural.

No primeiro painel, com foco em iniciativas de formação e sensibilização, foi exibida a prática do “Mutirão Racial: prioridade em processos judiciais”, executada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), em novembro de 2023, em alusão ao Mês da Consciência Negra. A ação consistiu em um mutirão para priorizar julgamentos relacionados à temática racial, de cor, etnia e origem em todas as unidades judiciárias do Rio Grande do Norte com processos relacionados ao tema.

Como resultado, o TJRN conseguiu realizar 198 movimentações processuais no período do mutirão, em processos contendo assuntos relacionados à temática racial. Os processos receberam sentenças, decisões, citações e intimações, leituras de documentos/petições, certificações de prazos, incluindo trânsito em julgado ou arquivamentos, entre outros. Entre essas movimentações, foram proferidas 11 sentenças e 20 decisões pelas unidades judiciárias em todo o Rio Grande do Norte.

Acessos: 31

⚖️Por dentro da Ação dos 13,23%

📹 Em entrevista à ANAJUSTRA Federal, o advogado Marlúcio Lustosa Bonfim explicou como a ação dos 13,23% começou e o que está por trás do processo até hoje. Ele se mostrou confiante em uma decisão positiva e destacou: “Já temos ação em execução e é fundamental sensibilizar o ministro Fux sobre a necessidade dos associados da ANAJUSTRA Federal.”

Além disso, o advogado revelou que a entidade já pediu uma audiência com o ministro Luiz Fux, relator do processo no STF, que deve acontecer até fevereiro.

Assista a conversa na íntegra.

#anajustrafederal #direitos #stf #pju #servidores #açãojudicial
500 59
Mora no Pará e é associado da ANAJUSTRA Federal?

Selecionamos alguns dos melhores convênios do Estado para você economizar nas mensalidades escolares, na academia e até no carro novo.

Acesse https://anajustrabeneficios.com.br/  e aproveite esse clube que é seu e da sua família!

💡 Dúvidas? Fale com a gente! Por e-mail: beneficios@anajustrafederal.org.br ou WhatsApp 61 3322-6864.

#anajustra #anajustrafederal #pju #servidores #belemdopara
26 1
Nossa assessoria jurídica está a todo vapor!

Para 2025, são boas as perspectivas das nossas ações judiciais.

✨ Serão lançadas três novas ações judiciais. As teses já foram aprovadas em assembleia e agora a entidade aguarda ajustes da assessoria jurídica para disponibilizá-las para adesão.

✨ A ação de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA) de Outras Verbas está em execução e a expectativa da ANAJUSTRA Federal é que cerca de R$ 30 milhões sejam liberados para saque dos associados participantes em 2025.

✨ E a associação obteve vitória na ação de URV – juros 11,98% em 2023. Agora, está finalizando os cálculos para dar início a fase de execução do processo, beneficiando mais de 1200 servidores associados da Justiça do Trabalho.

Quer saber mais? Acesse (https://anajustrafederal.org.br) e confira detalhes de todos esses pleitos! Se precisar, fale com o setor em (acoes@anajustrafederal.org.br) ou pelo WhatsApp 6133226864.

‌#anajustrafederal #pju #ações #servidorpublico
54 2