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Os planos de saúde são cada vez mais cruciais na vida dos brasileiros e, entre as modalidades em destaque, os com coparticipação despontam como uma opção atraente e acessível. Com o objetivo de oferecer cuidados médicos de qualidade sem comprometer o orçamento familiar, essa abordagem tem conquistado espaço no mercado. Mas afinal, como funcionam e quais são os benefícios e desafios dessa alternativa? Vamos entender porque os planos com coparticipação têm ganhado cada vez mais espaço no país.
Os planos de saúde são cada vez mais cruciais na vida dos brasileiros e, entre as modalidades em destaque, os com coparticipação despontam como uma opção atraente e acessível. Com o objetivo de oferecer cuidados médicos de qualidade sem comprometer o orçamento familiar, essa abordagem tem conquistado espaço no mercado. Mas afinal, como funcionam e quais são os benefícios e desafios dessa alternativa? Vamos entender porque os planos com coparticipação têm ganhado cada vez mais espaço no país.
Segundo a pesquisa bianual realizada pelo Instituto Vox Populi, em 2021, os planos de saúde são o terceiro bem ou serviço mais importante para os brasileiros, ficando atrás apenas de imóveis e educação. O estudo é uma iniciativa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
A coparticipação é uma modalidade que tem facilitado cada vez mais que brasileiros tenham acesso ao plano de saúde. Os planos de saúde com coparticipação têm mensalidades menores e passaram a ser uma alternativa mais atraente para quem busca assistência médica de qualidade sem comprometer severamente o orçamento familiar.
“Em termos simples, a coparticipação é um acordo entre o beneficiário e a operadora de plano de saúde, no qual o usuário arcará com uma pequena parcela dos custos sempre que utilizar alguns dos serviços médicos”, explica Wallace Cypriano, gerente do programa de saúde da ANAJUSTRA Federal, JUSaúde.
Imagine pagar apenas pelo que utiliza em cuidados médicos. Esse é o cerne dos planos com coparticipação. Ao aderir a essa modalidade, você continua pagando uma mensalidade fixa (que em regra é menor do que a do plano tradicional sem coparticipação), porém, quando recorre a serviços de saúde, contribui com um pequeno valor previamente estabelecido sobre o valor total de um procedimento, exclusivamente em consulta, exames e terapias.
Embora o paciente receba o mesmo atendimento oferecido no modelo particular, a cobrança da coparticipação é baseada no valor pago pela operadora ao prestador do serviço, e não nos preços tabelados para os pacientes particulares. Em geral, eles costumam ficar bem mais baixos do que os praticados de forma particular.
“Mas vale ressaltar que, mesmo com a coparticipação, os beneficiários não abrem mão das mesmas coberturas, qualidade e abrangência do atendimento médico do plano tradicional (sem coparticipação) ou seja, a mesma rede de médicos, hospitais e clínicas”, afirma Cypriano. A recente parceira da ANAJUSTRA Federal, a Unimed Nacional, ofertará em seu portfólio planos com coparticipação a partir de 8 de janeiro de 2024.
Ele ressalta, entretanto, que o valor da mensalidade a ser pago pelo servidor sempre será menor: “O servidor sempre pagará o menor preço, isso porque nós sempre batalhamos pelo melhor valor com a operadora para nossos filiados. O servidor não vai encontrar no mercado os mesmos produtos que ofertamos com valores menores do que os nossos”.
Quando a coparticipação é acionada
A coparticipação é cobrada sempre que se utiliza um serviço médico coberto pelo plano, com valores fixos e pré-estabelecidos pela operadora, garantindo previsibilidade ao associado. Os novos produtos ofertados pela Unimed Nacional, em parceria com a ANAJUSTRA Federal, inclui exclusivamente consultas médicas, exames e terapias, e os valores podem ser consultados antecipadamente pelo associado. Após a utilização dos serviços, a operadora realizará a cobrança da coparticipação a ser paga.
É importante salientar que a coparticipação não é cobrada no ato do procedimento, mas sim após a utilização do serviço. Em média, esse desconto ocorre até 90 dias depois. Isso permite que a operadora processe as informações e forneça um extrato detalhado dos serviços utilizados e o total fixo a ser pago. Em casos de internação, não serão cobrados os exames e terapias realizados na ocorrência e durante toda a internação.
Regulamentação
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desempenha um papel fundamental na regulamentação e fiscalização da coparticipação. Essas regras visam garantir que a modalidade seja justa e não sobrecarregue financeiramente os beneficiários.
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