CNJ estabelece novas regras para o Ranking da Transparência
Entre elas estão a inclusão de itens a respeito das ações de acessibilidade.
Pesquisador do Instituto de Psicologia da UnB, o professor Mário César Ferreira destacou o conceito de qualidade de vida no trabalho durante sua apresentação. Fotos: Gil Ferreira/Agência CNJ.
A diretora de assuntos legislativos da ANAJUSTRA, Glauce Barros, representou a entidade no 1º Seminário sobre a saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário. O evento foi organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ocorreu na última quinta-feira, 28/3, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília.
A mesa de abertura contou com a participação do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, e com o ministro e conselheiro do CNJ Aloysio Corrêa da Veiga. Entre os assuntos discutidos estavam planos de autogestão, serviços de saúde nos tribunais, adoecimento dos magistrados e servidores, além da apresentação do Relatório Resolução CNJ nº 207/2015 e do Questionário de acompanhamento da Política.
Para a diretora da ANAJUSTRA, iniciativas como essa são importantes, mas ainda há muito o que caminhar, especialmente em relação à coleta de dados dos servidores em todos os níveis. “A palestra sobre o adoecimento do servidor [dada pelo professor da Universidade de Brasília (UnB) Mário César Ferreira foi bastante esclarecedora. Ele desenvolve trabalhos escutando os servidores, inclusive em alguns tribunais, e, a partir disso, apresenta ideias do que é qualidade de vida”, conta.
Glauce Barros emendou que esse tipo de levantamento é importante, uma vez que vai ao cerne da questão. “É isso que faz com que entendamos porque os servidores estão adoecendo, que esse adoecimento vem de assédio moral, péssimas condições de trabalho, excesso de cobrança, excesso de serviço, desqualificação, ausência de reconhecimento e de bonificação pelo trabalho”, explica.
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