Reajuste salarial dos servidores públicos: uma necessidade ignorada

Na coluna deste mês, Roberto Bucar analisa o descompromisso com a valorização do funcionalismo.

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O reajuste salarial dos servidores não é apenas uma questão financeira, é uma questão de respeito, reconhecimento e dignidade.

O reajuste salarial dos servidores não é apenas uma questão financeira, é uma questão de respeito, reconhecimento e dignidade. – ANAJUSTRA Federal

O cenário político atual reflete uma realidade alarmante: o descaso do governo federal em relação ao reajuste salarial dos servidores do Executivo. Promessas foram feitas, mas a realidade é de um vazio de ações concretas que garantam dignidade aos trabalhadores do setor público.

A tensão se intensifica a cada novo mês, enquanto o governo anuncia propostas adiadas e ínfimas. O valor destinado para o reajuste, cerca de R$ 1,5 bilhões, reflete não só a falta de comprometimento, mas também uma desvalorização gritante do serviço prestado por esses profissionais. Um mísero 1% de reajuste para o ano de 2024 é um reflexo patético do desrespeito aos direitos e à importância desses servidores.

A mobilização da Polícia Federal e da Receita Federal em direção à paralisação não é uma surpresa, é um grito de indignação diante da negligência governamental. O anúncio do dia 28 de novembro como o Dia Nacional de Luta em defesa da reposição salarial é o eco da insatisfação generalizada.

As promessas de apresentação de propostas até meados de dezembro não amenizam a insatisfação. A categoria já apresentou propostas e participou de reuniões sem resultados efetivos, evidenciando a falta de vontade política em solucionar essa questão crucial.

Não é apenas o reajuste que está em jogo, mas também a reforma administrativa, que recebe apoio declarado do vice-presidente Geraldo Alckmin em encontro com empresários: “Para atrair investimentos teremos que ter a reforma administrativa”, disse. Como esse governo só pensa em arrecadação, a aprovação está bem próxima de acontecer.

Contudo, é inaceitável que o governo vincule a aprovação da reforma à ausência de valorização dos servidores públicos. Essa atitude revela um olhar míope, preocupado apenas com a arrecadação, sem considerar a importância e o impacto dos serviços públicos na vida dos cidadãos. A luta continua, no último dia 27 houve uma audiência pública na Câmara dos Deputados para, mais uma vez, sensibilizar os congressistas sobre o impacto da proposta na carreira e vida do funcionalismo.

E o PL 722/23, em suspenso desde setembro na mesa diretora, é apenas um dos reflexos da falta de compromisso em lidar com questões de interesse e que impactam os servidores. O projeto visa conceder isenção do imposto de renda ao benefício especial recebido por servidores portadores de doenças graves. A espera pela revisão do despacho de distribuição é uma prova cabal da inércia governamental diante de um tema tão sensível e urgente.

O reajuste salarial dos servidores não é apenas uma questão financeira, é uma questão de respeito, reconhecimento e dignidade. É hora do governo cumprir suas promessas, reconhecer o valor desses profissionais e garantir um reajuste justo e digno. A não valorização do serviço público é um prejuízo para toda a sociedade. É necessário que as ações sejam tão promissoras quanto os discursos e que a justiça salarial seja uma realidade, não apenas uma promessa vazia.

No Judiciário

O último reajuste do Judiciário foi sancionado pelo Governo Federal no início do ano pela Lei 14.523/2023, que determinou 19,25% o reajuste da remuneração dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU) em três parcelas sucessivas e cumulativas. A primeira foi de 6% paga em fevereiro deste ano. A segunda de 6% será paga a partir de 1º de fevereiro de 2024 e a última será de 6,13% a partir de 1º de fevereiro de 2025.

A Lei 14.523/2023 tem origem no PL 2441/2022, aprovado dia 21 de dezembro de 2022 pelo Congresso Nacional. Até aquele momento, as perdas salariais da categoria somavam cerca de 30% no acumulado de seis anos seguidos sem aumento.

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Atendendo a pedido da ANAJUSTRA, o Conselho da Justiça Federal (CJF) reconheceu o direito dos servidores da Justiça Federal (JF) receberem as parcelas da Vantagem Pecuniária Individual (VPI) suprimidas entre 1º/6/2016 e 1º/1/2019.

Na decisão, o desembargador Fernando Braga Damasceno, destacou que “consoante bem observado pela entidade de classe”, diversos órgãos do Poder Judiciário da União, já reconheceram esse direito. “De fato, não se mostra razoável que os servidores da Justiça Federal recebam tratamento desigual, em desatenção ao princípio da isonomia”, sublinhou.

“A associação protocolou o mesmo requerimento em outros órgãos do Judiciário Federal, e agora nossa atuação é coroada com o alcance dessa vitória para a JF também”, comemorou o presidente da entidade, Antônio Carlos Parente.

Leia mais no site https://anajustrafederal.org.br/

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