Rede de Inovação integrará laboratórios para aprimorar serviços na JF
Ação visa integrar o Laboratório de Inovação do CJF aos demais…
Uma iniciativa de magistrados e servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 23ª Região já mudou a história de mais de 3.500 crianças e adolescentes. Criado em 2005, depois de mais de 10 anos de funcionamento do Comitê da Cidadania dos Magistrados e Servidores do TRT23, o Comitê Pró-Infância desenvolve projetos com o objetivo de promover a assistência social, educacional e cultural dos pequenos da região metropolitana de Cuiabá, capital de Mato Grosso.
Isso é feito por meio de doações que podem vir de magistrados e servidores do Regional, além de toda a comunidade. Segundo o servidor Jader José Martins Moraes, um dos fundadores do Comitê e seu atual presidente, vários projetos já foram desenvolvidos pelo Comitê Pró-Infância. Atualmente, a instituição mantém o “Alegria em Notas Musicais”, que está sendo desenvolvido em três bairros da periferia de Cuiabá: Ribeirão do Lipa, Jardim Primeiro de Março e Jardim Passaredo, com aproximadamente 150 jovens e crianças. Os participantes têm aulas de flauta e violão e participam de um coral e de aulas de karatê.
Outro projeto, segundo ele um pouco maior, é o Casa da Crianças – conhecido como Casa Lar –, que recebe crianças vítimas de violência doméstica, que são acolhidas por ordem judicial e permanecem na instituição até que possam voltar para suas casas, morar com parentes ou serem adotadas. “As crianças são acompanhadas por cuidadoras 24 horas. Temos psicólogo e assistente social, e lá elas têm uma rotina ‘normal’: escola, tarefa, médico, brincadeiras, passeios e suas refeições diárias”, conta Moraes.
O Comitê ainda desenvolve o projeto continuado de divulgação do Fundo Criança. “Visitamos órgãos públicos com o intuito de sensibilizar servidores e aumentar nossa arrecadação, visando o financiamento de mais projetos, no entanto, acredito que o maior desafio está na manutenção dos projetos, pois devido à queda do poder econômico da população, várias pessoas têm saído do programa e até empresas que destinavam valor estão diminuindo a contribuição.”
Para os próximos anos, o presidente do Comitê aponta que o objetivo é “continuar com a Casa Lar e temos mais dois projetos em construção, um na continuação do Acordes da Alegria e outro voltado para o esporte, karatê e futebol”. A motivação para continuar desenvolvendo esse trabalho, segundo ele, é muito simples. “Quando você vê uma criança sorrir e te abraçar. Isso não tem preço.”
O Projeto
O Comitê de Cidadania dos Magistrados e Servidores do TRT23 surgiu em 1994 resultado da ideia de um grupo de servidores em ajudar a combater a fome na campanha organizada naquele ano por Herbert José de Sousa, o sociólogo Betinho.
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