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Na última quinta-feira (25), no encerramento do I Simpósio de Saúde Mental no Trabalho: Contextos e Práticas, promovido pelo Setor de Programas de Saúde do SAMP, foram proferidas cinco palestras, com temas como prevenção e promoção da saúde mental no ambiente de trabalho, bem como números e ações do TRT-2 nessa área. O evento teve 485 inscritos, vindos de diferentes regiões do país.
A diretora do Serviço de Atendimento Médico e Psicológico (SAMP), médica Célia Torrens Wünsch, fez uma avaliação do evento. “Foi extremamente proveitoso, por ter criado espaço aberto de discussão e reflexão acerca de nossas práticas de trabalho. A resposta do público – com representantes de Roraima, Pará, Mato Grosso, Goiás, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – e o auditório permanentemente repleto confirmaram a relevância do tema e o real interesse dos participantes”, relatou.
Com o tema Transtornos mentais no TRT da 2ª Região: dados epidemiológicos, a primeira palestra trouxe o psiquiatra deste Regional Marcus Vinícius Cardeal. A partir de uma pesquisa realizada durante todo o ano passado, o médico revelou os números dos magistrados e servidores vítimas de transtornos mentais e as consequências para o Tribunal, relativas aos afastamentos.
“Os transtornos mentais são a terceira causa de afastamentos no Tribunal. Cerca de 4,5% dos servidores e 7,7% dos magistrados foram afastados por essa razão. O total de dias não trabalhados foi de 12.144”, disse Marcus Vinícius Cardeal.
A servidora Tessalia de Souza, lotada na 22ª VT/SP, ficou impressionada com a transparência. “Os estudos e a revelação desses dados no simpósio mostram que o Tribunal está ciente do problema e atento aos funcionários. Espero que, a partir da pesquisa, seja repensada também a organização dos trabalhos”, afirmou. Essa é inclusive a proposta do Planejamento e Gestão Estratégica, iniciativa do TRT-2.
Em seguida, a palestra da psicóloga Andréia de Conto Garbin retomou o tema assédio moral, discutido no primeiro dia do evento. Dessa vez, foi apresentado à plateia o surgimento, somente a partir do ano 2000, dessa discussão no país. A professora, por meio de recortes, mostrou como a imprensa abordou o assédio moral ao longo desses últimos 11 anos – desde a caracterização de chefes tiranos a formas de se evitar o abuso.
No período da tarde, mais três palestras. O psiquiatra Duílio Antero de Camargo ministrou a palestra O setor de saúde frente à problemática mental: como conciliar a função de médico e perito?. O médico revelou as principais enfermidades causadoras da capacidade laboral, dentre os segurados da Previdência Social.
“Os transtornos mentais ficam em terceiro lugar. E, entre os transtornos relacionados ao trabalho, destacam-se a demência, o alcoolismo e os episódios depressivos”, apontou. O psiquiatra ressaltou ainda a importância de o perito conhecer os transtornos mentais relacionados ao trabalho nos seus aspectos preventivos.
Prevenção e promoção da saúde mental
Posteriormente à apresentação do médico, a professora Edith Seligmann Silva discorreu sobre a prevenção e promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. Autora do livro Trabalho e desgaste mental – o direito de ser dono de si mesmo, ela destacou dois pontos para a promoção e prevenção da saúde.
“Precisamos ter o entendimento sobre os processos adoecedores. Quais processos levam os trabalhadores a adoecerem? É fundamental também a vontade real de transformar o trabalho, considerando o respeito a quem trabalha. As empresas devem tratar seus funcionários com dignidade”, explicou.
Ao final do simpósio, o psiquiatra Estevam Vaz de Lima, coordenador de saúde mental do Tribunal, apresentou a palestra A saúde mental no TRT da 2ª Região: práticas e contextos. Por meio de material clínico, o médico relatou como funciona o atendimento aos magistrados e servidores, no tocante à saúde mental.
“O trabalho é de acolhimento. Somos, muitas vezes, os primeiros a nos deparar com o problema. Ouvimos e damos andamento ao tratamento, mas com a preocupação de observar se o transtorno tem nexo com o trabalho. Nem sempre tem. Em caso positivo, conversamos com o funcionário para encontrarmos a melhor forma de resolver a situação”, explicou. Nesse momento, o psiquiatra conta com a ajuda de uma equipe multiprofissional.
No encerramento, houve uma confraternização entre os participantes. A médica do TRT da 9ª Região (PR) Alécia Nepel destacou que o simpósio possibilitou a troca de informações com profissionais de diferentes tribunais. “O evento foi ótimo, pioneiro entre os TRTs. Além das palestras, de alta qualidade, podemos discutir com colegas os problemas e soluções no que diz respeito à saúde mental”, avaliou.
O simpósio foi organizado pelo Serviço de Atendimento Médico e Psicológico (SAMP), por intermédio do Setor de Programas de Saúde, com apoio da Escola Judicial (Ejud-2) e da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho de São Paulo (Amatra-SP).
Fonte: TRT2
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