Especialista em segurança ensina como evitar golpes

Problemas começam com a clonagem do WhatsApp.

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Golpes através da clonagem do WhatsApp são cada vez mais comuns e geram diferentes transtornos e prejuízos para milhares de pessoas todos os dias. O mais comum entre eles é aquele em que o criminoso, ao ter acesso aos contatos e mensagens do app, começa a enviar apelo aos amigos e parentes da vítima na tentativa de extrair alguma vantagem, como depósitos bancários para terceiros.

Outro golpe comum é anterior à clonagem do aplicativo, como explica o especialista em segurança da informação, Daniel Matos. “O golpista se passa por uma empresa conhecida do usuário, como sites de compra e venda como o ‘OLX’ ou mesmo tenta a ‘sorte’ oferecendo uma proposta atrativa para a vítima. Ele entra em contato com o usuário por meio de ligação ou por mensagem no WhatsApp, afirmando sobre um suposto erro ou oferecendo qualquer vantagem para ludibriar a pessoa”, detalha.

Em seguida, “ele solicita que a vítima envie o código de verificação do WhatsApp, que é enviado por SMS para validar as solicitações e, desta forma, ele passa a ter o controle total sobre o aplicativo de mensagens”.

Matos alerta ainda para os casos de furto de celular. “Em posse das credenciais da vítima, contatos de emergência do aparelho passam a receber mensagens afirmando que o dispositivo foi encontrado e que são necessárias algumas informações a fim de que seja recuperado”.

Professor de cibersegurança, Matos também dá dicas para se proteger desses golpes:

Evitando a clonagem do WhatsApp

A solução, conforme o especialista, é ativar a verificação em duas etapas. Com isso, o fraudador precisará de uma segunda confirmação, por e-mail ou SMS, caso tente acessar o aplicativo de mensagens.

“O golpe só é possível se os bandidos tiverem acesso aos dados pessoais da vítima de alguma forma. Para evitar que isso ocorra, é necessário cuidado na hora de passar qualquer informação online. Não existem garantias totais para a proteção de dispositivos móveis, porém existem muitas maneiras de proteger seu celular”, diz ele.

Matos cita como exemplo: sempre manter o bloqueio por senha ou biometria, utilizar senhas seguras o máximo que puder, ter cuidado com os apps que instalar, preferir aplicativos oficiais, fazer o controle dos dados que os aplicativos instalados podem acessar, manter seu sistema operacional e antivírus sempre atualizados e ainda criar rotina de fazer backups dos seus dados sempre que possível.

Após o roubo de um aparelho celular

Se você tiver seu smartphone roubado, a dica do especialista é fazer um boletim de ocorrência (BO) na Polícia Civil. “Eventualmente, caso ele seja usado de forma ilícita, não está mais sob sua responsabilidade”.

Depois disso, o próximo passo é ligar ou comparecer a uma loja de sua operadora com respectivos números do boletim de ocorrência e IMEI do aparelho para realizar o bloqueio tanto do telefone, quanto do chip.
Não possui a numeração IMEI?

Matos ressalta que não há problema. “De acordo com o artigo 4º, da Resolução nº 632/2014, da Anatel, não existe mais essa necessidade. Só é preciso informar o número do celular. Além disso, quem perdeu o aparelho e, depois de bloqueá-lo, reencontrá-lo, pode fazer o desbloqueio ligando novamente para a prestadora”, explica.

Ainda conforme ele, “nos casos de furto (crime menos grave, pois não há violência) o bloqueio também pode ser feito diretamente pela Polícia Civil no momento do registro da ocorrência”. Verifique na Polícia Civil de seu estado, se os mesmos possuem acesso ao sistema. O bloqueio será imediato.

Atalhos de segurança no iOs e Android

Limitar informações a contatos
Clicar nos três pontos no canto superior direito do app, depois em Configurações ou Ajustes > Conta > privacidade > meus contatos. No sistema iOs, vá direto em “Ajustes”.

Confirmação em duas etapas
Clicar nos três pontos no canto superior direito do app, depois em Configurações ou Ajustes > Conta > confirmação em duas etapas. No sistema iOs, vá direto em “Ajustes”.

Bloqueio por impressão digital
Clicar nos três pontos no canto superior direito do app, depois em Configurações ou Ajustes > Conta > privacidade > bloqueio por impressão digital/facial (ou bloqueio de tela) > ativa. No sistema iOs, vá direto em “Ajustes”.

Desconectar o WhatsApp Web
Clicar nos três pontos no canto superior direito do app, depois em WhatsApp Web > desconectar de todos os aparelhos. No sistema iOs, vá direto em “Ajustes”.

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Vamos de vídeo novo sobre os processos judiciais da ANAJUSTRA Federal e o tema da vez é Quintos. ⚖️

Quem tem essa parcela incorporada ao vencimento pode aderir à duas novas ações da entidade. Nesta entrevista, o advogado Marlúcio Lustosa Bonfim chama atenção dos servidores para essa necessidade. 

👉Ele fala também dos precatórios que foram devolvidos ao Tesouro Nacional, enfatizando que os valores serão atualizados. 

Na primeira conversa dessa série ele tratou dos 13,23%. Para assistir, volte quatro posts!

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⚖️Por dentro da Ação dos 13,23%

📹 Em entrevista à ANAJUSTRA Federal, o advogado Marlúcio Lustosa Bonfim explicou como a ação dos 13,23% começou e o que está por trás do processo até hoje. Ele se mostrou confiante em uma decisão positiva e destacou: “Já temos ação em execução e é fundamental sensibilizar o ministro Fux sobre a necessidade dos associados da ANAJUSTRA Federal.”

Além disso, o advogado revelou que a entidade já pediu uma audiência com o ministro Luiz Fux, relator do processo no STF, que deve acontecer até fevereiro.

Assista a conversa na íntegra.

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