Transformação digital do CNJ é impulsionada na gestão Barroso
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O ministro Francisco Falcão tomou posse nesta segunda-feira, 1º, como presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele comandará a corte por dois anos e, em seu primeiro discurso, disse que vai trabalhar por uma maior celeridade da Justiça e por uma remuneração “justa” para juízes e servidores.
“Permitam-me uma palavra de alento aos senhores magistrados: esta presidência não lhes faltará na luta para encontrar um sistema que lhes assegure justa remuneração (…) Igualmente, não deixará de considerar as justas reivindicações salariais dos servidores da Justiça”, disse.
Em seu discurso, Falcão disse que o número de casos que chegam ao Judiciário é “alarmante” e que é preciso uma união de esforços da Justiça, do Executivo e do Legislativo para se dar maior rapidez à conclusão dos processos.
“Para se ter uma ideia, em 1989, foram distribuídos ao STJ 6.103 processos, enquanto que, em 2013, o número de processos distribuídos saltou para 309.667”, disse.
Segundo Falcão, um exemplo de união de esforços em prol da celeridade é a reformulação dos códigos de processo civil e penal, que estão tramitando atualmente no Congresso.
“[Os códigos trazem mudanças e inovações que certamente contribuirão para uma mais rápida e eficaz tramitação dos processos”, disse.
Durante a cerimônia que empossou Falcão também tomou posse na vaga de vice-presidente do STJ a ministra Laurita Vaz.
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