Presidentes de Senado, Câmara e STF se reúnem para discutir temas do Judiciário
Os três trataram de pautas do Judiciário e balanço das ações do Programa…
O Poder Judiciário está trabalhando para adotar medidas preventivas contra todas as formas de assédio e discriminação junto a servidores, servidoras, magistratura e equipes terceirizadas. Segundo dados de pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ainda é preciso sensibilizar o público que atua nos tribunais sobre essa questão. A pesquisa realizada no final do ano passado foi respondida por 14.965 pessoas de todos os ramos da Justiça.
Para a juíza auxiliar da Presidência do CNJ Ana Aguiar, ainda é preciso divulgar mais aResolução CNJ n. 351/2020, que dispõe sobre a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do Poder Judiciário. “Identificamos que 35% do nosso público ainda não conhece a norma e 57% conhece pouco. A partir dos dados do diagnóstico, o Comitê de Prevenção deve discutir novas estratégias para ampliar esse conhecimento”, afirmou durante seminário realizado pelo CNJ na semana passada.
Realizada entre 22 de novembro e 17 de dezembro, a pesquisa apontou que, do total de pessoas respondentes, 86,4% eram servidores ou servidoras e 6,3% eram membros da magistratura. A maior parte é da Justiça estadual (63%), seguida pela Justiça do Trabalho (14,5%). O objetivo do levantamento foi verificar o cumprimento da resolução que, entre outras medidas, prevê mecanismos de acolhimento, suporte e acompanhamento de denúncias e de pessoas afetadas por assédio no ambiente judiciário e o alinhamento da Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação com o planejamento estratégico de cada órgão.
A pesquisa mostrou que, antes da publicação da Resolução CNJ n. 351, 30% das pessoas não percebiam a atuação dos tribunais ou conselhos no combate ao assédio e à discriminação. Essa percepção melhorou, com queda para 18,7% do percentual, depois da edição do normativo. Nesse contexto, houve um aumento da percepção de que os órgãos estão atuando para coibir assédio moral, com crescimento de 18,2 pontos percentuais; assédio sexual, com 17,8 pontos percentuais a mais; e discriminação, com 16,9 pontos percentuais a mais.
Entre as medidas de prevenção, as pessoas apontaram a realização de eventos – como palestras – como a principal ação (30,6%), sendo seguida da publicação de materiais informativos, como cartilhas (26,3%), e pelas campanhas de sensibilização (18,6%). Ainda assim, mais de 15% ainda não observam a tomada de providências com nenhum tipo de medida aplicada em seu órgão de atuação. “Os dados apontam que é preciso sensibilizar o público e ampliar outras ações de capacitação e conscientização”, ressaltou a diretora do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, Gabriela Azevedo.
Assédio e discriminação
Do total de pessoas respondentes, 55,7% afirmaram que já sofreram algum tipo de assédio ou discriminação. A diretora do CNJ explicou, no entanto, que não é possível afirmar que esse percentual representa o Poder Judiciário, uma vez que a pesquisa é voluntária e há a percepção de que, quem respondeu, encontrou uma forma de se manifestar a respeito. “Ainda assim, é um número alto de pessoas atingidas. Os dados mostram também que as pessoas assediadas têm medo de se identificar, tendo em vista o alto número de respondentes que não quiseram se identificar e nem responder qual o cargo ocupam.”
O assédio moral foi apontado como a principal queixa entre os respondentes, com incidência de 74,1%, seguido pelo assédio sexual, que representa 12,9% dos casos. Além disso, 74,4% afirmaram que o assédio foi cometido por alguém em posição hierárquica superior. Destacou-se, porém, o alto percentual de pessoas que preferiram não informar (70,6%).
Mesmo assim, a pesquisa detectou que, das pessoas que sofreram algum caso de assédio ou discriminação, apenas 13,9% fizeram alguma denúncia. “O Comitê deve estudar os motivos que justificam a falta das denúncias e propor formas de garantir a segurança institucional”, destacou Gabriela Azevedo. Os dados mostraram que mais de 56% afirmaram não saber como denunciar.
Das pessoas que não registraram denúncia, 49% afirmaram que não denunciaram por achar que não ia dar em nada. O levantamento mostrou que, em 73,5% dos casos que foram denunciados, não houve qualquer consequência para a pessoa responsável pelo ato. Já 48% de respondentes disseram que não denunciaram por medo de sofrer represálias. Entre as pessoas que denunciaram, 49,2% alegaram ter tido algum tipo de retaliação, como transferência do local de trabalho (41,1%) e aumento da quantidade de trabalho (30%), entre outros.
Como consequência dos atos discriminatórios e de assédio, 91% das pessoas tiveram ao menos um sintoma de problemas físicos ou psicológicos, incluindo pensamentos suicidas (29%), crises de ansiedade (77%) e depressão (59,2%). Quanto à proteção institucional, 59% dos participantes da pesquisa alegaram ainda que não se sentem protegidos, mesmo com a resolução.
Carta aberta
Durante o seminário, também foi assinada a carta aberta contra assédio discriminação do Poder Judiciário. Na oportunidade, a conselheira do CNJ Tânia Regina Silva Reckziegel afirmou que a carta levou em consideração o previsto na Resolução 230/2016, que determina a instituição de comissões permanentes de acessibilidade e inclusão, para que, nesse contexto, promovam a igual e efetiva proteção contra qualquer tipo de discriminação, além da adesão do CNJ à Agenda 2030. “Consideramos que o assédio viola o direito ao ambiente saudável e seguro e pode ocasionar graves riscos à organização do trabalho e ao trabalhador.”
A carta reforça a necessidade de realização de cursos de capacitação pelas escolas judiciárias, a promoção de uma rede de atendimento e canais adequados para o recebimento de denúncias, especialmente em casos envolvendo a violência contra mulher, e a necessidade da ampla publicidade das medidas de prevenção nos tribunais. A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, celebrou a iniciativa do CNJ e disse que a medida “traz luz a problemas estruturais”.
Acessos: 38
Dependentes legais de associados da ANAJUSTRA Federal podem aproveitar o Clube de Vantagens com login próprio e uso independente! 😍
Para cadastrá-los, basta acessar o menu “Meus dependentes”, na área restrita. Eles receberão um e-mail com instruções para a criação do login próprio. Depois, #partiu economizar toda a família!
#dependentevip #anajustrafederal #clubedebeneficios #clubedevantagens
O Mural de Permuta e Redistribuição da ANAJUSTRA Federal é um dos serviços mais acessados do nosso site e um verdadeiro acelerador de oportunidades para quem busca novos horizontes na carreira.
🔎 Mais de 400 servidores já estão cadastrados em permuta, redistribuição ou nas duas modalidades. Sempre atualizada, a plataforma reúne possibilidades reais para você encontrar o perfil ideal.
👥 Vantagem para associados
Quem é associado recebe alertas automáticos de perfis compatíveis. Isso elimina a necessidade de entrar no mural o tempo todo e garante que você não perca nenhuma oportunidade.
🔄 Para não associados
A consulta é manual e a página exige visitas frequentes. Mas todos os registros ficam disponíveis por um ano, sempre renovados.
🧭 Filtros que ajudam você a chegar mais rápido onde quer estar
Busque por:
tipo: permuta ou redistribuição
cargo: analista, técnico ou auxiliar
ramo: federal, eleitoral, trabalhista, militar, distrital, tribunais superiores e conselhos
E na busca avançada: especialidades.
✨ Se você pensa em mudar, evoluir e construir novos capítulos na sua trajetória, o mural é o seu melhor ponto de partida.
Acesse o site e explore todas as possibilidades.
#anajustrafederal #pju #mural #permuta #redistribuicao #carreira #servidorpúblico #justicafederal #justicadotrabalho #justicaeleitoral #mobilidadefuncional
Há 24 anos, somos a gestora de saúde dos servidores do Judiciário Federal, por meio da JUSaúde. Nossa missão é oferecer as melhores escolhas de planos de saúde para você e sua família.
Ao longo de nossa trajetória, nos especializamos em selecionar e firmar parcerias com as melhores operadoras de planos, além de desenvolver, distribuir, indicar e gerir serviços e produtos de saúde para associados ANAJUSTRA Federal de todo o Brasil.
👉 Comente Jusaúde, receba o link do nosso simulador e descubra os melhores planos para cuidar de você!
#anajustrafederal #jusaude #saude #planosdesaude
Servidor do TRT12, Sérgio Feijó, ou simplesmente Serginho Feijó, vem conquistando espaço no cenário musical com seu pop rock cheio de alma e brasilidade.
Depois do primeiro EP “As Flores do Nosso Quintal” e do clipe “O Quarto e Ela”, uma homenagem à filha Teresa (com o filho Heitor na bateria 🥁), ele acaba de lançar o single “Sexta-feira”, celebrando 20 anos de carreira! 🌟
O novo trabalho vem acompanhado de um minidocumentário sobre o processo de gravação, mostrando de perto a paixão de Serginho pela música — uma arte que ele concilia com o dia a dia na Justiça do Trabalho. ⚖️💛
🎧 Ouça agora em: Spotify
📺 E assista ao doc completo no YouTube
📸 Créditos: Tóia Oliveira
#EspaçoCulturalANAJUSTRA #ServidorArtista #JustiçaComTalento #MúsicaBrasileira #PopRock #SerginhoFeijó
Um brinde aos descontos que acompanham sua vida! 🍻🥂✨
Com o Clube de Vantagens, até o happy hour com amigos tem benefícios exclusivos.
Acesse a lista de parceiros e aproveite.
#anajustrafederal #clubedevantagens #happyhour #beneficios
Os servidores do TRT11 contam com duas novas opções de plano de saúde, fruto da parceria entre a ANAJUSTRA Federal e a operadora Select. ⚠️⏳ Faça sua adesão até o dia 24/11 e conte com todas as vantagens a partir de 1/12/25, com carência ZERO (Exceto parto, pré-existências e terapias).
🏥📽️ No vídeo, mostramos as diferenças entre o Select Manaus, com valores a partir de R$264,90*, e o Select Premium Amazonas, com valor único de R$1.230. Assista e escolha a modalidade que melhor atende sua necessidade.
ℹ️ Informações no WhatsApp (61) 3322-6864
#planodesaúde #jusaude #anajustrafederal #selectmanaus #selectpremiumamazonas