Rede de Inovação integrará laboratórios para aprimorar serviços na JF
Ação visa integrar o Laboratório de Inovação do CJF aos demais…
Durante três dias, diretores e servidores das Varas do Trabalho da capital e do interior do Espírito Santo estiveram reunidos para participar da 1ª Oficina – Meta Prioritária 5, realizada pelo TRT da 17ª Região. A abertura do evento contou com a presença do diretor de Tecnologia da Informação do TRT da 23ª Região, Marcelo Massayuki Kobayashi, que proferiu uma palestra sobre gerenciamento de processos e a relação do tema com o sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe).
Marcelo Kobayashi destacou que a Meta 5 é uma das mais importantes do CNJ e, por isso, não deve ser vista como uma moda passageira, mas algo que veio para ficar e transformar de modo positivo o Poder Judiciário. O palestrante apresentou experiências bem-sucedidas já aplicadas de otimização de rotinas em seu Regional, como a diminuição do tempo médio, de sete meses para 96 dias, do recurso até o agravo de instrumento em recurso de revista. “Soube de boas práticas do TRT da 17ª, que pretendo levar para o nosso Tribunal”, afirmou.
Essa 1ª oficina faz parte de uma série de ações implementadas pela Comissão Gestora das Ações e Metas Nacionais Prioritárias do ano de 2010 do Tribunal capixaba, formada pela desembargadora Cláudia Cardoso de Souza e pela juíza Sônia das Dores Dionísio. Estão programadas mais duas oficinas, em setembro e outubro, todas com o objetivo de atender à Meta 5, uma das dez definidas para o Judiciário em 2010 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Meta 5 prevê a implantação de método de gerenciamento de rotinas (gestão de processos de trabalho) em pelo menos 50% das unidades judiciárias de 1º grau. O objetivo das oficinas é fazer o mapeamento, a análise e o redesenho dos processos de reclamação trabalhista das Varas do Trabalho, desde a distribuição até a sentença.
Para otimizar os trabalhos, os participantes da 1ª oficina foram divididos em quatro grupos, tendo em cada um deles facilitadores da metodologia e especialistas (diretores de Varas e representantes de magistrados), que são os detentores do conhecimento. Os grupos fizeram um levantamento das rotinas (aquelas atividades que são realizadas em sequência), desenhando-as em formato de fluxograma. As propostas reunidas darão lugar a um modelo, que será validado por um grupo de magistrados para sua posterior implantação nas Varas de Trabalho.
No encerramento, a presidente do TRT-ES, Wanda Lúcia Costa Leite França Decuzzi, citou a parábola do velho lenhador, que foi desafiado por outro, jovem e forte, para uma disputa de quem cortaria mais lenha. Tendo o velho vencido por larga margem, quis o moço saber o segredo de tal façanha, pois durante a competição, ele notou que o velho sentava, descansava, e, no entanto, havia conseguido cortar muito mais lenha do que ele. O velho respondeu que, na verdade, ele estava era amolando o seu machado.
Por isso, é preciso entender a importância de “amolar o machado”, para fazer com que os conhecimentos e habilidades possam ser aproveitados de maneira adequada, aconselhou a presidente, alertando para a importância dos servidores reservarem algum tempo para essas práticas, realmente necessárias
Fonte: TRT-ES
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