Servidor reúne poesia, fotografia e combate à aids em projeto
Quando lembra da infância, o servidor do TRT-12, João da Cruz Ramos Filho, conhecido por J.C., maranhense de nascimento e radicado há mais de 30 anos na cidade de Itajaí (SC), enumera os bichos que mais chamavam sua atenção, nos sítios, em São Luís do Maranhão. “Eu vivia fotografando pássaros, besouro, borboletas e principalmente camaleões, estes muito abundantes na época, eram os que mais me intrigavam.”
João exerce a fotografia como atividade paralela ao trabalho, mas em algumas ocasiões é convidado para contribuir com o setor de Comunicação do Tribunal. “Costumo sair para fotografar, como sairia para pescar ou caçar. Eu sonho com a foto, mas é o momento que diz como ela será”, explica. E as saídas acontecem durante as férias e nos fins de semana quando ele se dedica a materializar os instantes que consistem o pouso de uma borboleta em uma flor, por exemplo.
Flores e animais são os principais personagens nas fotografias de J.C. Foto cedida pelo servidor.
A natureza é o cenário preferido do servidor e a fauna e flora, especialmente quando se encontram, são os principais personagens captados pela câmera profissional de João, que utiliza ainda uma lente tele-objetiva de 300mm para potencializar a busca dos melhores cliques.
“Eu gosto mesmo é de fotografar bichos e paisagens. O cenário preferido são os manguezais. Fotos coloridas são as minhas preferidas mas não desprezo nunca fotos em preto e branco e posso citar o trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado como grande inspiração”, disse.
Os manguezais no entorno de Itajaí são os locais preferidos de J.C. Foto cedida pelo servidor.
João revela que o seu maior sonho é ser fotógrafo da revista National Geographic – “Quem sabe um dia eu chego lá”, comenta – e apesar de não atuar profissionalmente ainda, protagonizou sua primeira exposição intitulada “Bichos e Coisas do Saco da Fazenda”, com mais de dois mil visitantes durante o período que ficou em cartaz, no Itajaí Shopping.
J.C. uniu a paixão pela fotografia e pela escrita. Foto cedida pelo servidor.
Além de retratar os habitantes e outros seres singulares que vivem às margens do rio Itajaí-açu, que também sofre pela poluição, como muitos rios e riachos que cortam as cidades brasileiras, João relaciona as imagens com poemas feitos por ele que encontrou uma maneira singular de divulgação de sua obra: é o projeto Camisinha Poética.
“Imprimo poemas em embalagens de preservativos e distribuo em locais de grande movimentação de pessoas. Busco colaborar com a campanha de prevenção da aids e de doenças sexualmente transmissíveis, desde o início dos anos 90. Foi assim que levei para Rio+20, em 2012, mais de cinco mil embalagens que foram distribuídas por mim, motoristas de táxi e a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, principalmente na Marina da Glória. Em 2007, foi à vez da África (Quênia – Nairóbi e em Joanesbur – fundação Nelson Mandela conhecer o trabalho), via Fórum Social Mundial, para onde levei mais de 7.000 preservativos poéticos, com minhas fotos impressas”, explica.
J.C. concedeu uma entrevista ao Programa do Jô, em 2013, e explica com detalhes como surgiu a ideia do projeto, após publicação do seu primeiro livro, “Águas de Cacimba”, lançada em 1998. Para conhecer mais sobre as atividades culturais realizadas pelo servidor, acesse o site ou a página do Facebook.
Quando lembra da infância, o servidor do TRT-12, João da Cruz Ramos Filho, conhecido por J.C., maranhense de nascimento e radicado há mais de 30 anos na cidade de Itajaí (SC), enumera os bichos que mais chamavam sua atenção, nos sítios, em São Luís do Maranhão. “Eu vivia fotografando pássaros, besouro, borboletas e principalmente camaleões, estes muito abundantes na época, eram os que mais me intrigavam.”
João exerce a fotografia como atividade paralela ao trabalho, mas em algumas ocasiões é convidado para contribuir com o setor de Comunicação do Tribunal. “Costumo sair para fotografar, como sairia para pescar ou caçar. Eu sonho com a foto, mas é o momento que diz como ela será”, explica. E as saídas acontecem durante as férias e nos fins de semana quando ele se dedica a materializar os instantes que consistem o pouso de uma borboleta em uma flor, por exemplo.
Flores e animais são os principais personagens nas fotografias de J.C. Foto cedida pelo servidor.
A natureza é o cenário preferido do servidor e a fauna e flora, especialmente quando se encontram, são os principais personagens captados pela câmera profissional de João, que utiliza ainda uma lente tele-objetiva de 300mm para potencializar a busca dos melhores cliques.
“Eu gosto mesmo é de fotografar bichos e paisagens. O cenário preferido são os manguezais. Fotos coloridas são as minhas preferidas mas não desprezo nunca fotos em preto e branco e posso citar o trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado como grande inspiração”, disse.
Os manguezais no entorno de Itajaí são os locais preferidos de J.C. Foto cedida pelo servidor.
João revela que o seu maior sonho é ser fotógrafo da revista National Geographic – “Quem sabe um dia eu chego lá”, comenta – e apesar de não atuar profissionalmente ainda, protagonizou sua primeira exposição intitulada “Bichos e Coisas do Saco da Fazenda”, com mais de dois mil visitantes durante o período que ficou em cartaz, no Itajaí Shopping.
J.C. uniu a paixão pela fotografia e pela escrita. Foto cedida pelo servidor.
Além de retratar os habitantes e outros seres singulares que vivem às margens do rio Itajaí-açu, que também sofre pela poluição, como muitos rios e riachos que cortam as cidades brasileiras, João relaciona as imagens com poemas feitos por ele que encontrou uma maneira singular de divulgação de sua obra: é o projeto Camisinha Poética.
“Imprimo poemas em embalagens de preservativos e distribuo em locais de grande movimentação de pessoas. Busco colaborar com a campanha de prevenção da aids e de doenças sexualmente transmissíveis, desde o início dos anos 90. Foi assim que levei para Rio+20, em 2012, mais de cinco mil embalagens que foram distribuídas por mim, motoristas de táxi e a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, principalmente na Marina da Glória. Em 2007, foi à vez da África (Quênia – Nairóbi e em Joanesbur – fundação Nelson Mandela conhecer o trabalho), via Fórum Social Mundial, para onde levei mais de 7.000 preservativos poéticos, com minhas fotos impressas”, explica.
J.C. concedeu uma entrevista ao Programa do Jô, em 2013, e explica com detalhes como surgiu a ideia do projeto, após publicação do seu primeiro livro, “Águas de Cacimba”, lançada em 1998. Para conhecer mais sobre as atividades culturais realizadas pelo servidor, acesse o site ou a página do Facebook.
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