ANAJUSTRA Federal apoia preservação da memória e premiação acadêmica no TRT-MG
Evento retoma História Oral e entrega prêmio Antônio Álvares da Silva.
Há mais de cem dias em regime de trabalho remoto, os índices divulgados semanalmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que servidores e magistrados do Poder Judiciário da União (PJU) não pararam, pelo contrário, organizaram o tempo e a nova rotina para manter ou até superar a produtividade, em relação ao presencial.
Entre os dias 22 e 28/6, o Judiciário Federal destinou mais de R$ 5 milhões para o combate da pandemia do novo coronavírus. No mesmo período, 173 mil decisões foram proferidas, com destaque para o TRF4, TRF2 e TRT2 que figuram nas três primeiras posições do relatório divulgado pelo CNJ. O número total das 15 semanas em regime de teletrabalho é significativo: 2.598.283 milhões de decisões e mais de 6 milhões de despachos.
Atualmente, apenas os servidores que prestam funções primordiais têm atuado de maneira presencial nos órgãos do PJU, fato que resultou na queda do consumo de itens como papel, água e energia elétrica. De acordo com o CNJ, em publicação no Instagram, é provável que algumas mudanças tornem-se permanentes, visando a sustentabilidade e a redução dos custos, a exemplo de realização de eventos on-line e uma ampliação do teletrabalho.
Trabalhar em casa, antes da pandemia causada pelo Covid-19, era uma opção disponível para quem requisitava a modalidade de teletrabalho ao órgão de origem, principalmente por motivações pessoais. A partir de agora, por conta do isolamento social e da quarentena, a experiência atípica fará parte das histórias de vida de quase todos os servidores do Judiciário.
“Com a mudança abrupta, os colegas tiveram que compreender como balancear a rotina de trabalho com as outras atividades pessoais e familiares. O resultado é visto em todos os balanços publicados, mas temos que prestar atenção também na saúde mental dos servidores e na manutenção dos subsídios, já que é uma situação atípica de trabalho remoto. Por isso, somos solidários aos nossos associados que se dedicam ao trabalho durante uma pandemia e, de maneira hercúlea, não deixam a Justiça parar”, diz o presidente da ANAJUSTRA Federal, Antônio Carlos Parente.
Associados compartilham impressões do teletrabalho
Sem o deslocamento diário entre a casa e o trabalho, para alguns associados foi possível otimizar o dia a dia, incluir novas atividades e descobrir outras potencialidades, inclusive artísticas. Antônio Carlos Lessa, do TRT3, por exemplo, começou a compor músicas e até lançou um clipe com temática bem atual.
Confira o post no Espaço Cultural
A servidora do TRT4, Renata Wolff, compartilhou sua percepção do teletrabalho logo no começo da experiência, no mês de março. Agora, ela destaca uma das vantagens de trabalhar “de casa”, entre elas, a liberdade para organizar o tempo.
“Retirada a quantidade de tempo destinada a deslocamentos e outras tarefas (aliás, é impressionante o tempo gasto nelas, agora que se pode notar concretamente a diferença) que, com a permanência integral em casa, tornam-se ausentes, ter o dia à disposição para dividi-lo entre mais de uma atividade profissional, educacional, etc., tem se revelado muito conveniente. Podem-se intercalar as várias demandas sem prejuízo de que, ao final da jornada, estejam todas atendidas, fazendo proveito dos horários mais produtivos mentalmente sem que necessariamente coincidam com aqueles que seriam do trabalho presencial. Isso, claro, é uma percepção pessoal a partir das minhas (privilegiadas, há que se ressaltar) circunstâncias, e sempre ressalvo que o contexto macro é de profunda angústia social e política”, diz Renata, que também é escritora e se dedica a um mestrado em Escrita Criativa na na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
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