“O fotógrafo deve construir uma narrativa”, explica servidora que fotografa profissionalmente

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Retrato em preto e branco de Myriam Vilas Boas premiado em terceiro lugar no Concurso da revista Fotografe Melhor/Leica

A fotógrafa e servidora do TRT da 3ª Região Myriam Vieira Vilas Boas gosta de fotografar gente, imprimir as fotos, mesmo utilizando equipamento digital, e entregar cópias aos fotografados. Para ela, o tempo pode ser maleável para colocar em prática outras paixões, além do trabalho, desde que a pessoa tenha “foco”. Myriam é assessora de gabiente do desembargador Luiz Otávio Linhares Renault, inclusive recebeu a Ordem do Mérito Judiciário pela atuação na Justiça Trabalhista e quando não está no TRT costuma fotografar. Nas “horas vagas, finais de semana, de madrugadinha, à noite, nas férias. Quando a gente quer, a gente encontra tempo para tudo”, disse.

Ela fotografa desde 2003, quando comprou uma câmera analógica, iniciou as aulas para aprender a técnica fotográfica com o fotojornalista Wilson Avelar, de Belo Horizonte, mesma cidade onde ela reside, e resolveu uma inquietação artística, tudo ao mesmo tempo. “A fotografia apareceu na minha vida como forma de expressão artística. Havia uma inquietação que passou a se manifestar por meio de luz e sombras. Primeiro, como admiradora de fotografia, indo a exposições, observando os trabalhos dos grandes fotógrafos. Depois, apenas um desejo latente, daqueles que a gente faz a fotografia mentalmente até ter coragem de comprar uma câmera e começar.”

A fotografia mental começou a se materializar no laboratório de revelação de fotografia em preto e branco que se tornou uma das paixões da servidora, sendo classificada em terceiro lugar no concurso anual realizado pela revista Fotografe Melhor, em parceria com a Leica. A foto, inclusive, estampa a capa do CD de Sérgio Santos, seu esposo e um dos responsáveis por mostrar outros cenários para serem fotografados.

Myriam também fez outro curso, em Belo Horizonte, na Escola de Imagem, e abandonou o modo automático das câmeras. “Aprendi a não usar o automático da câmera, a fazer fotometria (maneira como a câmera lê a luz do ambiente), a dirigir a cena, etc. Como sou inquieta e adoro estudar estive até em NY, no Internacional Center of Photography (ICP), onde fiz um curso com a fotógrafa estadunidense Mary Ellen Mark, de quem sou profunda admiradora. Nunca parei de estudar. Fiz uma Pós-Graduação em Processo Criativo em Palavra e Imagem, na Puc Minas, em 2010, que me abriu caminhos no pensar fotográfico e nas artes visuais de modo geral, cinema, vídeo e artes plásticas.”, explica.

Quando questionada sobre o fator que diferencia os profissionais na fotografia, atualmente, com a popularização das câmeras digitais e dos celulares, ela explica que “para se tornar um profissional da imagem acredito que uma boa foto só, não basta. Hoje em dia, para ser um bom profissional o fotógrafo deve construir uma narrativa, contar uma história através de um ensaio. Isso envolve muita leitura e pesquisa.”

O equipamento pode ser analógico ou digital, e a foto colorida ou em preto em branco, mas o “objeto” preferido é destacado com facilidade. “Adoro fotografar pessoas. Acho que existe uma troca muito bacana. Esse é o meu grande interesse na fotografia: gente.” O espontâneo é um dos fatores na trajetória fotográfica de Myriam mas há programação, no caso de ensaios, e o desenvolvimento de uma ideia quando a fotógrafa sai em busca das imagens. “Mas pode acontecer também de a fotografia vir naturalmente. A própria imagem vai surgindo, repetidamente. A imagem fica se mostrando. Foi o que aconteceu com uma série que eu tenho que se chama: Roupa suja se lava em casa. Um dia olhei meus arquivos e vi que havia muitas fotografias de roupas dependuradas no varal. Ai, foi só juntar tudo.”

Uma das fotos da série “Roupa suja se lava em casa” 

Foto da série “Roupa suja se lava em casa”

Mais um registro da série “Roupa suja se lava em casa”

Este ano, a servidora vai expor um dos ensaios no Festival de Fotografia “Foto em Pauta”, que será realizado em Tiradentes, Minas Gerais, com os registros feitos sobre o congado, “um ritual religioso afrobrasileiro”, ela explica. Outra foto de Myriam sobre o tema afro está no verso do mês de agosto do calendário da ANAJUSTRA, com o registro durante a festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário, realizada em Minas Gerais.


A foto de Myriam recebeu 1620 votos e estampa o verso do mês de agosto do calendário ANAJUSTRA 2015

Além dos rituais e festas, a servidora está registrando “o bairro Serra (onde moro), em Belo Horizonte, que vem se transformando assustadoramente. As casas dando lugar a prédios e a descaracterização do lugar. Ainda está no começo, mas já produzi algumas imagens. Além do meu trabalho autoral, tenho uma estreita relação com a música (meu marido é músico) e acabei juntando o útil ao agradável.” Daí nasceram parcerias com intérpretes e compositores como Joyce Moreno, Mônica Salmaso, Dori Caymmi e Olívia e Francis Hime.

Myriam compartilha fotos e vídeos em redes sociais, no Facebook e no Youtube, mas defende a foto impressa, não só pela materialidade do papel. “Com o digital, pouca gente imprime foto. Isso é muito ruim, porque os programas de computadores mudam com muita velocidade e, no futuro, a foto que você tirou hoje e deixou arquivada, no HD, possivelmente não vai nem  abrir se vc não tiver o programa de computador que conversa com aquela câmera que já nem existe mais. A memória fotográfica vai ser bem pobre, porque aquela foto com os avós, ou vestido de super herói ou com os coleguinhas do maternal, a festinha de aniversário, os amigos de adolescência, nada foi registrado no papel e o arquivo do computador se tornou obsoleto. Então, tenho por hábito imprimir muita coisa. Adoro foto no papel. Além disso, gosto de olhar meus ensaios impressos. Tem fotografia que não se sustenta com o tempo.”

Este texto foi orignalmente publicado no Espaço Cultural. Visite o blog.

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