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Quem já se endividou sabe. Chega uma hora em que é necessário decidir o que fazer com as dívidas que não param de crescer devido à incidência de juros. Fingir que o problema não existe não é mais opção.
Neste momento, a palavra-chave é discernimento, para separar o real da fantasia, e mesmo que o seu caso tenha sido motivado por algo justo ou um imprevisto como doença ou perda de renda, não caia na tentação de achar que tudo se resolverá com o tempo. Crie um plano e esteja disposto a segui-lo para sair do vermelho e retomar seu bem-estar financeiro.
Há sete passos que podem ajudar você a sair de uma situação de endividamento. Eles são dicas do Banco Central (BC).
1. Mapear as dívidas
Conhecer as dívidas é mapear detalhadamente as informações importantes: o valor, os prazos para pagamento, as taxas de juros. De posse de todas as informações, torna-se mais fácil a busca de opções para sair do endividamento.
2. Envolver a família na tarefa de se livrar das dívidas, no planejamento e no controle das despesas
É importante que toda a movimentação de recursos, incluídos todos os investimentos, receitas e despesas, esteja organizada. Isso requer participação e comprometimento de cada membro da família, considerando os diferentes perfis de comportamento financeiro de seus integrantes.
3. Não fazer novas dívidas
Esse é o momento de reorganização da vida financeira, e fazer dívidas nessa hora é realimentar um ciclo negativo, dificultando a saída do endividamento. Não fazer novas dívidas é, então, uma prioridade, um desafio a ser vencido por quem se encontra endividado e realmente quer sair do endividamento. Aproveite esse momento e adquira o hábito de comprar à vista.
4. Priorizar o pagamento das dívidas mais caras, renegociar as dívidas com os credores, buscar melhores condições, prazos e juros
Essa é a hora de trocar dívidas sobre as quais incidem juros elevados por dívidas com juros menores. Negociar os prazos também pode ajudar. Em geral, as dívidas de cheque especial e do rotativo do cartão de crédito têm juros mais elevados, e vale a pena recorrer a um empréstimo de juros mais baixos para quitá-las.
5. Identificar e eliminar as despesas que beneficiam pouco você ou sua família, principalmente os gastos com supérfluos e desperdícios
Sobre esse assunto, vale a pena refletir sobre os três tipos de gastos.
Necessários: são gastos considerados imprescindíveis. Estão ligados às necessidades básicas. Exemplos: alimentação, moradia e vestuário.
Supérfluos: são gastos que geram bem-estar e estão ligados mais aos desejos que às necessidades. Exemplos: restaurantes, TV a cabo e roupas de marca.
Desperdícios: são gastos que não geram bem-estar nem estão ligados às necessidades ou aos desejos. Exemplos: multas, pagar por algo e não usar, luz acesa ou a torneira aberta sem necessidade.
6. Gerar renda extra
Além de minimizar os gastos, uma boa opção é obter renda extra, talvez descobrindo um talento ou uma habilidade pessoal. Procure identificar áreas e serviços para os quais tenha habilidades para gerar renda extra e complementar o seu orçamento. Além disso, muitas opções podem proporcionar boa renda extra: colocar em prática dons artísticos ou dons culinários, fazer horas extras e outras. Tudo isso pode ser uma boa opção para sair do endividamento.
7. Procurar ajuda
A busca de ajuda, quer por meio de leitura, quer por consultoria, quer por órgãos de defesa do consumidor, é uma opção válida e pode ser muito eficaz para sair do endividamento. É claro que, preferencialmente, essa ajuda não deve ter custo financeiro algum.
Associados da ANAJUSTRA Federal contam com consultoria financeira gratuita e personalizada. O serviço é prestado via e-mail (financas@anajustrafederal.org.br). Precisando, estou on-line!
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