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Na contramão da queda recorde da Selic no ano passado, o spread – que é a diferença entre o custo de captação do dinheiro e o juro cobrado nas operações de crédito do consumidor – foi elevado pelos bancos.
Taxa básica de juros, referência para o custo de captação de dinheiro nos bancos, a Selic caiu dois pontos percentuais em 2019, indo de 6,5% para 4,5% ao ano. Já o spread passou de 17 pontos percentuais, em dezembro de 2018, para 18,4 pontos percentuais no final de 2019.
A necessidade de cobrir calotes é um dos argumentos dos bancos para manter o spread alto. No entanto, a taxa de inadimplência dos brasileiros, acima de 90 dias, se manteve estável em 2,9% na comparação entre 2018 e 2019. Enquanto isso, o lucro dos quatro maiores bancos que atuam no país atingiram a soma de R$ 59 bilhões.
Esses dados retratam uma triste realidade para o consumidor brasileiro. Os ganhos dos bancos com juros são cada vez maiores e nada para essa locomotiva. Veja bem. Os bancos vêm trabalhando com taxas médias de 18% a.a. enquanto o Banco Central (BC) estabelece quedas recordes da Selic. É uma margem altíssima para um país que deseja destravar a economia.
Muito além dos juros, precisamos nos atentar aos gastos com as tarifas bancárias, que cresceu 150% em 10 anos, chegando a uma média mensal de R$ 427,00. Você não leu errado e pode estar gastando tudo isso por mês com emissão de talão de cheque, segunda via do cartão de débito ou crédito, impressão de extratos, manutenção de conta corrente, anuidade de cartões e saques bancários.
Se por um lado os bancos deveriam auxiliar o país a crescer economicamente, por outro, os consumidores devem entender que estamos atravessando uma nova era que exige uma nova consciência sobre seus gastos. É preciso buscar alternativas. No caso do pagamento de tarifas bancárias, por exemplo, é possível ter conta em um único banco, cancelar os cartões de crédito adicionais e negociar a anuidade do que restou, não usar o cheque especial e, até mesmo, utilizar somente os serviços gratuitos.
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