Conceito moderno de administração participativa, a gestão compartilhada pode ser entendida como o envolvimento das bases de uma organização e de toda a equipe no processo de decisão.

O desenvolvimento de uma gestão compartilhada, na qual o público interno participa ativamente dos rumos institucionais, já é realidade há algum tempo na Justiça do Trabalho em Mato Grosso. As Reuniões de Avaliação da Estratégia (RAE) e os Encontros de Diretores de Secretaria de Varas, realizados quinta e sexta-feira (20 e 21), e que já ocorrem regularmente no TRT-MT desde 2008, são exemplos dessa característica de administração, institucionalizada no âmbito do Tribunal.

No processo de construção do planejamento estratégico 2014/2020 do TRT mato-grossense, a gestão compartilhada foi incluída como um projeto e objetivo a ser buscado nos próximos anos. O tema foi sugerido pelos próprios servidores e magistrados ainda em 2013, durante as discussões do projeto Agenda 20, responsável por pensar as bases daquilo que a comunidade interna e externa espera do TRT-MT até 2020.

O TRT em Movimento é um dos desdobramentos desse objetivo. O projeto consiste na visita de uma equipe multidisciplinar às unidades administrativas e judiciais da Justiça do Trabalho e ocorrem sempre com a presença do presidente Edson Bueno e/ou da vice-presidente Beatriz Theodoro. Até o momento, 18 Varas Trabalhistas do interior do Estado já receberam o projeto.

Segundo o desembargador-presidente, a gestão compartilhada e participativa é um caminho de sucesso trilhado por diversas organizações no Brasil e no mundo e, por isso, não poderia ser diferente no Poder Judiciário, especialmente no TRT mato-grossense que, embora jovem, já tem tradição em inovar.  “A gestão compartilhada deve ser um objetivo que permeia o nosso jeito de fazer e administrar em todas os níveis hierárquicos”, enfatiza.

Ainda conforme Bueno, a gestão compartilhada deve acontecer no exemplo do dia a dia e, para isso, a disposição das pessoas em se envolverem, seja nos grandes encontros, como é o caso da RAE, seja em reuniões em suas próprias unidades, é essencial para alcance dos resultados de forma satisfatória. “É extremamente gratificante visitar unidades e constatar que magistrados titulares e substitutos compartilham entre si a gestão da unidade e, de fato, envolvem os servidores nos processos decisórios”, afirma.

O desembargador Edson Bueno ainda agradeceu à vice-presidente pelo empenho, auxílio e compartilhamento desta gestão, e disse que ela “não tem medido esforços em compatibilizar as diversas atividades de seu gabinete com os excelentes trabalhos que tem desenvolvido na administração”.