A associada Lucimar Rodrigues tem uma história antiga e profunda com a literatura, a poesia e o canto. Na escola, sempre foi apaixonada por obras literárias e em aprender outros idiomas e, desde a infância, era uma leitora voraz, quando ia na biblioteca, “era um momento mágico”, como ela mesma descreve. “Não era fácil nem barato manter o hábito de leitura fora da escola, eu lia um livro por semana, no Ginásio do Cruzeiro. Minhas redações e composições eram sempre elogiadas”, lembra.

Aos 18 anos, Lucimar se inscreveu em um concurso de musical e, embora não tenha vencido, não desistiu e seguiu com os seus sonhos. “Sou uma mistura de alegria, tristeza, melancolia e solidão que só a música e a poesia conseguem capturar”, ressalta. A artista também já participou das oficinas literárias da Câmara dos Deputados e o Clube da Bossa Nova, no SESC-SCS. Além disso, é membro imortal da Academia Cruzeirense de Letras e foi sócia do Instituto Nacional do Livro (INL) hoje, Biblioteca Demonstrativa do Livro.

Ela garante que não tem preconceitos literários e gosta de todos os gêneros. “Cada livro é uma viagem cheia de surpresas: em uma semana estou na Inglaterra, na outra, passeando pela Índia, daí a pouco vou para o Japão, Portugal, Angola, França, Itália, são tantas incursões e excursões, e tudo é sempre novo.”

Esse amor pela literatura já a colocou em algumas confusões das quais se recorda com carinho, como a vez que foi flagrada pelo seu pai enquanto lia “Gisele, a espiã nua que abalou Paris”. “Ele me deu uns cascudos e um sumiço nos livros de bolso, só com o advento da internet pude encerrar minha leitura”, recorda.

A música também é um grande amor de Lucimar e, assim como quando tinha 18 anos, continua fazendo apresentações. “Participo dos Corais TST, São Francisco e Paz e Amor, e canto em projetos pela cidade”, explica. Os estilos musicais preferidos da associada são bossa nova, samba, MPB e jazz. “Não sei dizer o que me dá mais prazer: cantar ou escrever!”, finaliza.

Conheça alguns trabalhos da artista:

SOU POETA, por Lucimar Rodrigues.

Canto as maravilhas do amor ou da dor,
Grito ao longe, quero ser ouvida,
Navego mares bravios,
Transponho montanhas
Voo até as nuvens,
Chego ao infinito,
Sou poeta.
Da dor faço minha alegria,
Do amor, a minha poesia.
Carrego desejos, sonhos, fantasias
Pela manhã, choro a perda
E, ao anoitecer simplesmente
Comemoro o encontro
Da despedida com a esperança de um novo dia
Que logo vai chegar.

Confira um trecho de uma apresentação musical da associada:

Fonte: Livia Lino, da assessoria.