Entusiasta das palavras, Cláudio Barros compartilha seus textos

"Desejo que as pessoas conheçam o que acredito ser a realidade", diz o servidor do TRT22.

04/01/2023 10:17
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Há cerca de dois anos, o associado Cláudio César de Oliveira Barros, do TRT22, nos presenteia com seus textos. Ele é um verdadeiro entusiasta das palavras, das ideias, das reflexões e opiniões. Desde a adolescência, ele escreve esporadicamente, mas foi em 2014 que começou a colocar seus pensamentos e produções no papel com maior intensidade e a divulgá-los, em especial na rede social Facebook.

“A minha maior motivação é o desejo de que mais pessoas possam ter o conhecimento daquilo que acredito ser a realidade”, ressalta o associado, que já colaborou com a revista impressa da ANAJUSTRA Federal, Em pauta, em dezembro de 2020, e de lá para cá nos prestigia com diversos textos no blog Espaço Cultural.

Dentre as referências literárias que tem, Cláudio dá destaque a Allan Kardec, educador, autor e tradutor francês e um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais e mediunidade, e hoje, conhecido mundialmente como “O Pai do Espiritismo.”

Caso queira conferir outros textos de Cláudio ou enviar uma mensagem, acesse seu perfil no Facebook.

Confira os últimos textos divulgados pelo autor.

A RIQUEZA E A BELEZA

As pessoas em sua grande maioria desejam ganhar muito dinheiro, ficarem ricas, serem belas e gozarem destes atributos. Estas coisas são boas e nenhum mal tem quem foi beneficiado por elas.
Por outro lado, a riqueza e a beleza não são peculiaridades tão simples assim que possamos apenas usufruir quando as temos. Devemos ter cuidado e precaução quanto a elas, pois são provas bastantes difíceis de se conviver.

Os sentimentos nobres, bondade ou caráter de uma pessoa diz respeito a sua personalidade e que, muitas vezes, passa despercebida ou é menos valorizada que a beleza física.

A beleza física de uma pessoa por si só não é nenhum problema, pelo contrário, é motivo de admiração, no entanto, é uma das difíceis provas que o ser humano tem que passar, por ser um atributo que a divindade nos empresta em uma existência para podermos trabalhar o egoísmo, o orgulho, a vaidade demasiada, e o não incentivo ao menosprezo dos seus semelhantes, o que poderá ocorrer consequências por seu mau uso, através da lei divina de causa e efeito.

Temos sempre que ter em mente que a beleza física é efêmera e a velhice ao modificar a matéria afasta da boniteza relativa, sendo que, na espiritualidade, o grau de beleza é medido não fisicamente, mas quando você se aproxima do bem e se afasta do mal.

Com relação à riqueza, esta é uma das mais difíceis provas do ser humano, pois Deus concede a riqueza a certas pessoas para testá-las em seus excessos, egoísmo insaciável, orgulho e trato com os seus iguais, despertando o apego ou desapego aos bens materiais.

A riqueza por si só também não é nenhum problema, podendo qualquer pessoa se tornar rica monetariamente, sem remorsos.

O ideal é que saibamos usufruir da riqueza da melhor maneira possível, sem egoísmo, oferecendo emprego, dando auxílio aos que necessitam e ajudando a comunidade.

Aí sim, quando os belos(as) e ricos(as) fazem o dever de casa corretamente, a espiritualidade superior se alegra e as cornetas celestes são efusivamente tocadas em comemoração a mais um que tornou o seu fardo leve na caminhada terrena e subiu mais um degrau na marcha evolutiva na espiritualidade.

A VINGANÇA E O PERDÃO

•Se você se vingar, talvez tenha pequenos momentos de satisfação e, provavelmente, depois irá se arrepender, mas se você não quiser carregar dívidas para o plano espiritual e ter paz para sempre, perdoe.
•O perdoar não ficou para os de coração enrijecido, por outro lado, a vingança será a causa maior do seu sofrimento e do seu arrependido tardio.
•Se me vingo, estaciono, se perdoo, cresço e vou em frente.
•A vingança demonstra inferioridade moral, o perdão eleva a alma e mostra superioridade espiritual.

DEUS, VINGATIVO OU MISERICORDIOSO?

Olá caros(as) amigos (as), apenas uma curiosidade!

Muitos há de convir que Deus é infinita bondade, justo e dotado da misericórdia divina.

Agora eu pergunto e afirmo: Se Deus é digno destes adjetivos acima, e também se ele é onipresente, ou seja, está em todo lugar, então, presume-se que ele esteja no céu e também no inferno a todo instante.

Logo, por via lógica, tanto está no céu, admirando a felicidade daqueles que fizeram o dever de casa a contento, como também no inferno, contemplando, insensível, o sofrimento daqueles filhos que foram condenados a este martírio infinito.

Pergunta: Como pode esta inteligência suprema, Deus, ficar insensível a esse sofrimento angustiante por toda a eternidade, e, ao mesmo tempo, alegrar-se com os louvores bajuladores de outros que estão no céu? Dois pesos e duas medidas injustas e sem nexo. Cadê a infinita misericórdia?

Se eu perceber que o Deus em que acredito, que tenho fé e esperança for desse estilo, e que a misericórdia e justiça dele fizer parte apenas de letras mortas no papel, então pode me jogar na fogueira nesse instante, porque dessa forma, eu, como um simples mortal, tenho mais compaixão pela vida do ser humano do que este que glorificamos e respeitamos. Portanto, não quero fazer parte destas injustiças e falta de perdão dos nossos semelhantes.

Por que falo isto, dessa forma? Você acha que eu sou tolo de falar mal de Deus e tentar enfrentá-lo? NÃO, digo isto porque creio que não exista CÉU ou INFERNO como um espaço físico ou mesmo um local invisível aos nossos olhos materiais e tenho certeza absoluta que nosso comandante maior, Deus, é totalmente destoante de injustiças e de falta de misericórdia. Deus é supremo, é inteligência longínqua aos nossos alcances e que nossas mentes medíocres não tem palavras para adjetivar e nem capacidade de definir.

Deus é o pai maior e ele, que por sinal não sei o que é, mas sei que é a causa primária de todas as coisas, é o caminho certo e lógico de bondade e de misericórdia, tão bem espelhado e definido por atitudes e palavras por seu filho, nosso grande e querido mestre Jesus.

“AS PSEUDO-INJUSTIÇAS DE DEUS”

Se pensarmos, equivocadamente, que só vivemos uma vez na matéria, e que nossa sorte está lançada a partir do nascimento em berço de ouro ou amofinado em um cubículo de papelão, então, realmente Deus seria muito injusto.

Se fossemos analisar que todos os dias nascem pessoas com diversos tipos de graves deficiências, estropiadas, enquanto outras nascem saudáveis, belas e atletas, então a iniquidade faria parte das brincadeiras perversas e sádicas do criador.

Por outro lado, percebemos que criancinhas e adolescentes, onde pela própria idade, pouco fizeram nesta existência, muitas vezes não praticando nem o bem e nem o mal, no entanto, adquiriram doenças incuráveis e chegaram ao óbito em tenra idade, enquanto que pessoas de má índole vivem por diversos anos, então estaria configurado que o Supremo não age com benevolência e nem dentro dos princípios de justiça.

Se fossemos admitir que uma pessoa pudesse pagar a pena pelo erro do outro, não importando quem e quando cometeu o crime, se hoje ou no passado, então estaria caracterizada uma injustiça sem tamanho, comparada àquela em que inocentes injustamente ficam presos vários anos nos presídios atuais, e Deus, a inteligência suprema, agiria com covardia, sem equidade.

Nada disso devemos interpretar como castigo, rancor ou punição do criador, pelo contrário, devemos entender que o pai é bom, justo e que só quer o bem dos seus filhos. Na nossa casa também não é assim com nossos filhos? Quando dizemos “não” e repreendemos as suas más atitudes, pois sabemos a melhor opção de procedimento para ele e que o “não” é para o seu próprio bem, então...

É difícil para nós entendermos claramente tudo isso, pois não temos ouvidos ou palavras para compreensão dos desígnios da divindade, contudo, para que aconteça o que está escrito acima e muito mais... devemos pensar na Lei de causa e efeito, tudo tem uma razão lógica, uma sabedoria justa, uma benevolência descomunal, um presente de pai para filho, que só Deus pode oferecer, ou seja: Como nós somos seres imperfeitos e que praticamos atos que vão de encontro às leis divinas e aos ensinamentos de Jesus, tanto agora e, principalmente, no passado, portanto, a nossa chegada aqui nesta existência e o local onde fomos colocados, bem como, a nossa maneira que vivemos, com muita ou pouca dificuldade, depende de como procedemos anteriormente, de nossas ações e pensamentos, conforme ou desconforme com a boa moral humana.

Deus, grandeza de bondade infinita, oferece para nós todos, uma enorme chance de repararmos os nossos diversos erros passados, presenteando-nos mais uma vez com um corpo físico, a fim de expiarmos as nossas atitudes erradas ou colocarmos em prova as nossas fraquezas, fazendo com que mudemos as más ideias e ações desprovidas do bem, assim, cada vez mais, moldurando o espírito para a caminhada da indulgência e da caridade, para que possamos ascender na árdua escalada espiritual, afinal, “ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

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