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Presidente do TRT10 concede entrevista à ANAJUSTRA

05/04/2010 10:23 | Fonte:

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Ricardo Machado e a desembargadora Ellaine
Machado Vasconcelos Nienczewski, vice do TRT,
na cerimônia de posse.

 

Empossado recentemente como presidente do TRT da 10ª Região, o desembargador Ricardo Alencar Machado, goiano de 50 anos, assume o cargo com a missão de dar impulso ao Planejamento Estratégico do tribunal, aprovado no final do ano passado.
 
 “Pela primeira vez temos um documento com as ações que devem ser desenvolvidas pela instituição nos próximos quatro anos. Serei o primeiro desembargador a presidir a instituição a partir de um documento norteador das ações. Se por um lado me traz conforto em saber o que terei de fazer, por outro gera muita expectativa em todos que formam a Justiça do Trabalho no Distrito Federal e no Tocantins”, revela o desembargador.
 
Atuando na Justiça do Trabalho há 28 anos, o desembargador é conhecido por sua simplicidade e comprometimento com o TRT. Em seu discurso de posse, Machado declarou amor incondicional pela Décima Região, instituição que conhece a fundo, pois trabalha no tribunal desde o ano de sua instalação.  “A magistratura é minha vocação, trabalho por prazer, e isso se reflete em toda a minha vida”, afirma.
 
Em entrevista à ANAJUSTRA, ele fala sobre os desafios dos dois próximos anos, dos objetivos, metas e implementação de projetos como “Capacitação Estratégica” e “A Décima é 10”, relacionados à qualidade de vida do servidor.
 
Confira a íntegra da entrevista
 
Em sua opinião, qual será o maior desafio de sua administração?

No final do ano passado, em decorrência da elaboração de Planejamento Estratégico, a Décima Região definiu sua missão, que é “dirimir conflitos de forma efetiva, célere e imparcial, na busca da realização da justiça, fortalecendo a cidadania e contribuindo para a paz social. Além disso, fixou sua visão de futuro: “ser reconhecida, até 2014, pela excelência nos serviços prestados e na gestão dos meios utilizados, com valorização das pessoas”. Neste cenário, não posso ter como desafio outro, que não o cumprimento da missão estabelecida por nosso Tribunal Pleno.

Para tanto, tenho como própria, a visão de futuro da Décima Região. E valho-me ainda, dos atributos de valor eleitos para a Região, sobre os quais pretendo edificar todas as ações dos próximos dois anos: acessibilidade, celeridade, comprometimento, ética, efetividade, inovação, modernidade, participação, qualidade de vida, respeito à pessoa humana, responsabilidade social e ambiental.
 
O planejamento estratégico do TRT10 tem diretrizes traçadas até 2014. Em sua opinião, alguma ação merece maior destaque?

Nosso planejamento definiu dez projetos estratégicos com base em discussões ocorridas em Fóruns que contaram com a participação de desembargadores, juízes e servidores. Para mim, todos têm o mesmo grau de importância, portanto, o compromisso de minha gestão é dar impulso a todos eles.

Mas me dou ao direito de destacar um projeto que considero base para os outros: a “Capacitação Estratégica”. O objetivo é proporcionar educação continuada e orientada ao desenvolvimento profissional e pessoal. Vamos investir nos nossos magistrados e servidores, vamos promover cursos, trocar experiências, compartilhar o conhecimento.

Ressalto também o projeto “A Décima é 10”, que tem como meta garantir ambiente de trabalho promotor de bem estar e desenvolvimento pessoal; e criar ambiente de gestão participativa, estimulando a iniciativa, o reconhecimento e o desenvolvimento profissional. Ambos projetos devem caminhar juntos, e para termos sucesso, é preciso que cada um reconheça o seu valor, a sua importância na atividade que executa, pois sem o trabalho de cada um não há como alcançarmos excelência na prestação jurisdicional. E esta é a nossa sina na Décima Região: melhor sempre!

Como está sendo implantação do projeto “TRT Moderno”? Ele faz parte do planejamento estratégico?

O TRT Moderno não nasceu do planejamento estratégico, ele é base para a realização do mesmo e já está implantado. Meu antecessor na presidência do Tribunal, desembargador Mário Macedo Fernandes Caron, estabeleceu o projeto de reestruturação de funções em seu plano de gestão. O Tribunal Pleno abraçou o desafio, e aprovou a nova estrutura do TRT10 que já está em vigor desde 1º de março.
 
Quais resultados são esperados com a sua implantação?

Os melhores possíveis. O TRT Moderno proporcionou a reorganização da estrutura e o nivelamento das funções semelhantes, destacando e valorizando posições gerenciais e técnicas. É um reconhecimento de que já não trabalhamos mais da mesma forma, os tempos mudam. A estrutura precisa acompanhar, a fim de contribuir ao invés de servir de obstáculo. Não é que a nova estrutura seja perfeita, longe disso. Mas considerando o dinamismo que hoje vivemos, creio que seja muito difícil alcançar a estrutura ideal. Entendo que o TRT Moderno foi um avanço, sem dúvida, pois nunca se havia apreciado com tanta profundidade e abrangência a estrutura funcional. É preciso enfatizar que o novo arranjo é fruto de um consenso, buscado exaustivamente. A necessidade de modernizar a estrutura já havia sido constatada há muito tempo. É de se esperar, assim, que sejam necessários ajustes após esse período inicial de adaptação, a fim de se corrigir eventuais distorções, que não foram previstas.
 
Quais benefícios essas ações trarão para os servidores?

Trarão benefícios principalmente para aqueles interessados em crescer, que poderão vislumbrar, de uma maneira lógica, um senso de carreira para si próprios. A reestruturação contempla um ajuste nas funções no sentido também de diferenciá-las umas das outras - situação oposta da que tínhamos.
 
Quais projetos estão sendo desenvolvidos na área de qualidade de vida do servidor?

Os dois projetos que citei, “Capacitação Estratégica” e “A Décima é 10”, estão intimamente relacionados à qualidade de vida do servidor. A educação continuada para desenvolvimento profissional e pessoal aliada à promoção de um ambiente de trabalho de bem estar e desenvolvimento pessoal são os pontos de partida.

As áreas responsáveis pelos projetos vão desenhar as estratégias necessárias para promovermos melhorias para a qualidade de vida no ambiente de trabalho de todos os servidores. Ainda não tenho as ações a serem implantadas, mas já tenho o caminho a ser trilhado. Com certeza, em breve, teremos novidades sobre este assunto, afinal assumi a presidência a poucos dias, e preciso dar tempo à equipe técnica do Tribunal para alinhar suas ações ao planejamento estratégico.
 
A elaboração dessas iniciativas terá a participação dos servidores?

Com certeza. Na verdade elas serão elaboradas pelos próprios servidores que trabalham nas áreas afins. Pela primeira vez o TRT10 tem uma Secretaria de Gestão de Pessoas, que tem por objetivo o servidor. Colocar a pessoa certa, no lugar certo é nossa meta. Possibilitar ao servidor exercer atividades, dentre as de competência desta Justiça, que lhes proporcionem satisfação pessoal, é nosso objetivo.
 
É inegável que a implantação de programas que tornem a JT mais eficiente dependem do comprometimento dos servidores. Como fazer com que isto aconteça?

"As palavras de ordem são trabalhar e compartilhar, compartilhar e trabalhar".


Como ensina Clarice Lispector: “só se consegue a simplicidade através de muito trabalho”. E acrescento: muito trabalho e muito comprometimento. As palavras de ordem são trabalhar e compartilhar, compartilhar e trabalhar, coletivamente, fraternalmente, solidariamente, responsavelmente, uma vez que o objetivo é único. Da minha parte, motivação não falta. E acredito que o exemplo é o principal motivador.

Os servidores devem ver em seus gestores pessoas motivadas, comprometidas. Gosto de incentivar os servidores que trabalham em meu gabinete com a seguinte frase: “Já pensou se fosse o seu pai esperando por uma decisão nossa?” Não há espaço para projetos de promoção pessoal, temos de trabalhar focados na prestação jurisdicional. Nossas atividades no TRT10 não representam um simples trabalho, mas uma missão! E cada servidor da Décima Região é responsável por uma parte fundamental para o seu cumprimento.
 
Qual a avaliação dos serviços prestados pelo TRT10 à população?

Nossos técnicos estão debruçados em um projeto para pesquisa de campo para sabermos a opinião da sociedade em relação à nossas atividades. Posso adiantar-lhe que temos uma prestação jurisdicional extremamente rápida. Levamos cerca de 40 dias desde o ajuizamento da ação até a sentença no primeiro grau. Quando o processo sobe, são apenas mais 30 dias, em média, para uma decisão turmária.

Na mídia do Distrito Federal e do Tocantins nossa imagem é excelente. No ano passado, 98% das notícias publicadas sobre o TRT10 foram favoráveis. Não enfrentamos recentemente nenhuma crise de imagem. Uma vitória decorrente do comprometimento do nosso corpo funcional.

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